Energia
Psíquica e Libido
Continuação do cap6 A
PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG, escrita por Iris Sinot no livro
Refletindo a Alma
O conceito de libido
proposto por Jung foi inicialmente rejeitado pelo meio acadêmico, pois àquela
época o conceito psicanalítico predominava. E a ruptura com Freud o deixou de
certa forma isolado em suas ideias.
E foi partindo do estudo dos
complexos e de suas constelações, que ele chegou a uma nova formulação, pois
pôde verificar que nem sempre o teor afetivo que gerava a reação exagerada no
indivíduo estava associado a uma tensão de conteúdo sexual. Havia outros
fatores que também contribuíram na constelação dos complexos.
A Libido, que até o momento era compreendida como puramente sexual,
passou a ser percebida por ele como uma energia que se manifesta em todos os
fenômenos dinâmicos da alma. Essa energia foi denominada por Jung como Energia Psíquica .
Por entender ser o homem um
todo, não se sentia satisfeito com a limitação dos problemas psíquicos que eram
reduzidos, todos eles, à sexualidade. Para Jung (no livro A Energia Psíquica,
Vol.VIII/I,&.35 “o defeito da
concepção de Freud consistia na unilateralidade”, que limitava o indivíduo
a um ser sexual.
A energia psíquica representa
importante papel na psique, através dos seus movimentos de progressão e regressão
– relacionados ao fluir da energia do inconsciente para a consciência, para
adaptar-se ao meio externo, no primeiro caso, e à energia que flui da consciência
para o inconsciente, a fim de que a pessoa possa adaptar-se ao seu mundo
interno. Graças a esses movimentos, o indivíduo pode adaptar-se aos constantes
choques externos, assim como à demanda interna, em seu processo de
individuação. (final do texto)
Este cap.6 continua,
portanto espero que me aguardem na próxima postagem...
Postado dia 02/08/2013.
Um comentário:
Estimulante
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