sexta-feira, 25 de março de 2022

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade

 

texto em estudo: Jesus e Reencarnação

 

Se  Jesus não fosse reencarnacionista, toda a Sua mensagem seria fragmentária, sem segurança, porque faltava a justiça na sua expressão mais alta, oferecendo ao infrator a oportunidade reeducativa, com a consequencia de crescer para a liberdade que ele busca.

 

O amor que Jesus ensinava, se não tivesse como apoio o renascimento corporal propiciando recomeço e reparação, seria de transitória preferencia emocional, escolhendo os eleitos e felizes e não os antipáticos e infelizes.

 

Apoiado na Doutrina dos renascimentos físicos, Ele identificava imediatamente quais os necessitados que estavam em condições de recuperar a saúde, considerando aqueles fatores que os levavam ao sofrimento. Por isso, nem todos que Lhe buscavam a ajuda o conseguiam ou recuperavam-se.

 

Por saber que enfermo é o Espírito, e não o corpo, preferia sempre se dirigir a individualidade, e não à personalidade de que se revestia cada homem.

 

Conhecendo a fragilidade humana, Ele estimulava o esforço para o fortalecimento moral, fiel à Lei de Causa e Efeito no mundo.

 

Não apenas no diálogo com Nicodemos vibrou a Sua declaração da necessidade de nascer de novo. Ela se repete de várias formas, outras vezes, confirmando o processo das sucessivas experiências carnais, método misericordioso do Amor de Deus em benefício de todos os Espíritos.

 

Não causou surpresa aos Seus discípulos a resposta sobre o Elias que já viera, nem a pergunta de quem Ele seria, segundo a opinião do povo, pela crença, quase generalizada na época, sobre a pluralidade dos renascimentos.

 

Espírito puro, nunca enfermou, enfrentando os fatores climáticos e ambientais com a mesma  força e saúde que se refletia na expressão de beleza e de paz nEle estampada.

 

Quem O visse, jamais O esqueceria, e quem Lhe sentisse o toque amoroso, ficaria impregnado pelo Seu magnetismo para sempre.

 

É verdade que muitos homens, que usufruíram da Sua misericórdia, aparentemente O esqueceram... mas reencarnaram-se através da História, recordando-O às multidões e ainda hoje se esforçam por torna-lO conhecido e amado.

 

A psicoterapia que Ele utilizava se sustentava na reencarnação,por saber que o homem é o modelador do seu destino, vivendo conforme o estabeleceu com os atos nas experiências passadas.

 

Por isso, jamais condenou a quem quer que fosse, sempre oferecendo a ocasião para reparar o prejuízo e recuperar-se diante da própria, e da Consciencia Divina.

 

Sem preferencia ou disputa por alguém ou coisa alguma, amou a tudo e a todos com cuidado, albergando a humanidade de todos os tempos no Seu inefável afeto.

 

Espalhou missionários pela Terra, falando a linguagem da reencarnação, até quando  Ele mesmo veio confirma-la, sinalisando com esperança futura de felicidade para todas as criaturas.

Não te crucifiques na consciência de culpa, ao reconheceres o teu erro.

 

Não te aprisiones em sombras, ao identificares os teus delitos.

 

Não te amargures em demasia, se te descobrires equivocado.

 

Renasce dos teus escombros e recomeça a recuperação de imediato, evitando futuras expiações, situações aflitivas, situações penosas.

 

Pede perdão e alegra-te, diante de quem ofendeste e prejudicaste.

 

Se ele te desculpar, vai ser bom para os dois . mas, se não desculpar, compreende-o e vai em frente, não errando mais.

 

Infelicitado por alguém, perdoa-o e te afasta dele, deixando-o em paz e vivendo o bem-estar que decorre da ação correta.

 

A reencarnação que experimentas é uma concessão superior, que não podes desperdiçar.

 

Cada momento é valioso para o teu  instante de sublimação, de dasapego, de amor puro.

 

Apressa os teus renascimentos, agindo corretamente e servindo sem cansaço, com alegria, pois, para penetrares no Reino dos Céus, que vai da consciência na direção do infinito, “é necessário nascer de novo”, conforme Ele acentuou.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado por Adauria Azevedo Farias. Em 25/03/2022.