segunda-feira, 26 de abril de 2021

 

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto: SEMPRE É NATAL

 

De repente aconteceu uma brusca mudança nas paisagens morais da Terra.

 

No Império Romano, que sempre esteve em guerra, quando Otaviano, do Segundo Triunvirato, dominava a sós praticamente o mundo conhecido, houve um período de relativa paz.

 

As legiões cuidavam agora das terras conquistadas e, na gloriosa capital, a filosofia e a arte convidavam a reflexão e a beleza.

 

 

Uma psicosfera de quase harmonia estendia-se no mundo exausto, e as nações dominadas submetiam-se aos conquistadores.

 

Reencarnaram-se Espíritos nobres e não os belicosos, que estimulavam guerras e desordem em toda parte.

 

Até as nações vencidas pareciam respirar alguma alegria e mantinham esperança de futuro melhor.

 

O imperador demonstrava interesse de atender ao povo que carecia de ajuda. Compreendendo  que a melhor maneira de governar uma nação seria a que impõe a ordem e a moralidade em toda parte.

 

Há pouco ele havia vencido Antônio, também triúnviro, que voltou ao Egito, onde se suicidou, sucedido por Cleópatra, que o acompanhou no gesto vil.

 

As dores coletivas que dizimavam os bárbaros diminuíam, e uma era especial generalizava-se no mundo.

 

O poder da força era perverso, mas as musas cantavam hino de louvor à paz e se fruía esperanças e benesses.

 

Era de estranhar que, em época de intolerância e prepotência época em que os fracos eram esmagados pela impiedade dos poderosos, se vivesse um tempo de solidariedade e de progresso social como aquele.

 

Uma primavera espiritual se havia fixado nas paisagens de Roma e, como consequência,  maior desenvolvimento do progresso das artes, do comércio e das muitas atividades humanas.

 

Sentia-se, que algo extraordinário, estava acontecendo, e todo império respirava relativa paz.

 

Com o objetivo especial de trazer a fraternidade ao planeta ensanguentado e sofredor, é que nasceu Jesus.

 

Nenhuma figura histórica destacou-se no cenário da Humanidade como ocorreu com a criança da gruta de Belém, que se tornaria no mais extraordinário de todos os tempos.

 

Nada era esperado então. Mesmo o Seu nascimento, que ficou quase despercebido no cenário politico e sociológico da época, conforme haviam assinalado os profetas do passado, que só se tornou conhecido muito mais tarde.

 

Ele não veio para conquistas mundanas e passageiras, nem para ser destacado na história dos povos de forma rápida...

 

O Seu ministério era especial como nunca antes  alguém conseguiu expor e vivenciá-lo.

 

Por essas e outras razões, o Natal de Jesus marca uma era nova para a Humanidade, pela sua singularidade e os objetivos especiais que motivou Ele tomar as vestes humanas.

 

Havia a sensação de que algo extraordinário, não habitual, estava acontecendo, e todo império vivia relativa paz.

 

Naquele período especial, nasceu Jesus com o objetivo de trazer fraternidade ao planeta ensanguentado e sofredor.

 

Nenhum vulto histórico destacou-se tanto na Humanidade conforme a criança da gruta de Belém, que se transformaria no mais extraordinário de todos os tempos.

 

Tudo era inesperado. Até o Seu nascimento,  passou quase despercebido no mundo politico e sociológico da época, exatamente do jeito que os profetas do passado haviam se referido, apenas se tornando conhecido bem mais tarde.

 

Ele não veio para conquistas mundanas e passageiras, nem para o destaque rápido na história dos povos...

 

O Seu ministério era especial como nunca alguém o vivenciou.

 

Por isso, o Natal de Jesus marca uma nova era para a Humanidade, pela sua singularidade e dos objetivos para os quais Ele tomou as vestes humanas.

 

Antes os carros das guerras destruidoras erguiam dominadores ao apogeu e às vitórias, e logo após eram vencidos por outros combatentes mais violentos e perversos.

 

As grandes edificações de cada povo, que deslumbravam o mundo da época, após momentos de brilho, transformavam-se em escombros por outros conquistadores terríveis, que reduziam tudo a cinza e ruína.

 

A sucessão de glórias terrestres e misérias seguia nas páginas da História, comemorando as ilusões e tramas dos destinos dolorosos.

 

Depois d’Ele, ainda continuaram as máquinas de destruição e de loucura distribuindo a morte e a devastação.

 

Apesar disso, Ele

veio construir o monumento da paz nos corações

e alterar para sempre os conceitos sobre a vida e a morte tornando assim insuperável o Seu ministério.

 

Foi o primeiro comandante dos exércitos do amor, que se espalharam em toda a Terra, distribuindo esperança e alegria, mesmo ante as terríveis sombra de ódio e da crueldade.

 

Demonstrou que o amor

é a força mais poderosa do Universo, porque, como manifestação do Pai, é a

alma da vida e a

vida do ser.

 

Alentou os que perderam a esperança e deu-lhe a honra da alegria pelos sofrimentos vividos.

 

Trouxe e viveu em todos os momentos da Sua estada entre nós, a única ética responsável pela felicidade.

 

Nada Ele apresentou de especial, que não pudesse se realizar, valorizando as coisas simples e desconsideradas como especial na construção da ventura.

 

Cantou os belos hinos de exaltação à humildade e ao trabalho como nunca ninguém teve coragem de fazer.

 

Renunciou a qualquer pompa e ou exaltação ao ego, para demonstrar que o ser humano é filho de Deus, no caminho da iluminação interior que o torna pleno para sempre.

 

Exaltou a ternura e, na incomparável canção das Bem-aventuranças, ofereceu o mais expressivo legado de beleza e vida que se conhece.

 

Dividiu o tempo em antes e depois d’Ele, imortalizando-se na autodoação, quando se deixou imolar em duas traves grosseiras, quase se transformaram em asas de luz para a ascensão ao Infinito.

 

Ninguém semelhante a Jesus!

 

Por isso é que o Natal é o momento em que se tece a túnica nupcial da Humanidade para a grande união com Ele.

 

Utiliza-te das vibrações de Natal para refazeres os caminhos por onde tens jornadeado,

modificar o comportamento para melhor ao embalo da Sua voz cariciosa

 e experimentar a grande alegria do bem no coração.

 

O Natal é a representação do grande momento em que a Humanidade recebeu no seu seio Aquele que é a vida, luz do mundo e excelente Filho de Deus, vinculando todos os seres humanos, animais e vegetais como irmãos sob a fatalidade do Bem.       

 

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 26/04/2021.

terça-feira, 20 de abril de 2021

 

 Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto: Bênçãos da Imortalidade

 

Por mais longa seja a vida física, seja saudável e encantadora, há o momento em que se interrompe no processo natural do declínio orgânico.

 

Nas alterações a que as células estão submetidas, a energia vital se dilui e cessam as mitoses responsáveis pela renovação do corpo.

 

Tudo no Universo se altera incessantemente, obedecendo às leis que o governam.

 

A encarnação dura pouco pelas necessidades do processo evolutivo, sempre em transformação.

 

Esse corpo carnal construído com os elementos produzidos pela mente decorrentes dos pensamentos, condutas e atos, é um invólucro temporário cujo objetivo é trazer o desenvolvimento moral do ser espiritual.

 

Tudo se modifica no Universo, “desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo”, conforme os mentores da Humanidade na questão 540 de O Livro dos Espíritos.

 

A vida no corpo é de valor inestimável por favorecer ao aprimoramento interior dos seres.

 

Como aprendiz da vida, o Espírito mergulha na sombra da carne e sai dela com naturalidade, cada vez mais aprimorado para a Imortalidade.

 

Compreendendo então que a Terra é, uma escola de bênçãos especiais para os que lhe percorrem os cursos diversos, assimilando deveres e cumprindo-os até conquistar a plenitude.

 

Cada experiência vivida é um degrau de ascensão na busca do infinito.

 

Não sendo assim, a jornada humana não teria significado, um sentido profundo, seria como aberração da Natureza.

 

Mas graças, a transcendência presente em tudo, as encarnações e reencarnações são o instrumento pedagógico e misericordioso de Deus. Facultando à Sua criação o destino da perfeição.

 

Jesus disse com sabedoria: “Sede perfeitos, como o Pai é perfeito”, apontando ser Ele o caminho que se deveria percorrer para alcançar o êxito.

 

Por isso a Sua doutrina é a mais compatível com as lições de justiça e de amor que se tem conhecimento.

 

Como o diamante bruto, que necessita ser lapidado para exteriorizar a luz que traz, o Espírito se desenvolve a golpes de aprimoramento até quando consegue refletir a pureza que o constitui.

 

A jornada humana é longa e significativa desde o nascimento até a sua plenitude.

 

Não param as oportunidades de alterações na trajetória, levado pelo magnetismo do Criador na direção do alvo que busca.

 

Alegrias e tristezas glorias e prejuízos são parte desse investimento de amor, cada vez mais atraente e encantador.

 

Não lamentes os seres amados que desencarnaram.

Se tiveram a vida interrompida de forma natural, conquistaram um patamar de bênçãos que lhe serão apresentadas nas experiências futuras como glorias do renascimento.

 

Se foram vítimas de acontecimentos infelizes, envolve-os em ternura e transmite-lhes pensamentos restauradores e de esperanças de melhores momentos.

 

Não te deixes infelicitar, pois voltarás a encontra-los no futuro breve.

 

Quase todos irão te acompanhar, de acordo com as possibilidades que eles tragam, te transmitindo bons pensamentos ou suas aflições, de que precisam libertar-se.

 

A morte não cessa a vida, que continua conforme os valores éticos de cada criatura.

 

Tudo começa no Mundo espiritual e volta a ele, por ser permanente, enquanto o físico é transitório, em contínuo desenvolvimento, como ocorre em todo o Universo.

 

Pensa na rápida experiência humana e aproveita cada instante para te tornar mais esclarecido e favorável à vida.

 

Cuida do que pensas, falas e atuas, porque são veículos próprios para a tua transformação interior.

 

Consciente da realidade de ser imortal, trabalha pelo bem do teu próximo, autoiluminando-te.

 

Procura entender os acontecimentos positivos e os perturbadores como mecanismos de aprendizagem que te ensinam os melhores recursos a serem utilizados em favor da tua plenitude.

 

Usa a razão e a lógica para construíres o bem onde estiveres e com quem convivas, porque nada se perde e tudo se une em volta de quem os gera ou dá origem.

 

O bem não é só um princípio ético, também é uma terapia para todos males que afligem o ser humano.

 

Quem trabalha no bem respira equilíbrio e aspira harmonia.

Cada um vive na psicosfera que produz.

 

Não desanimes nunca, nem fujas do dever, pois ele te esperará mais tarde em circunstancias talvez mais difíceis.

 

Ama-te também, agindo com relação a ti como gostarias que todos o fizessem.

 

Preserva os teus sonhos bons, mesmo quando as dificuldades te sitiem a existência.

 

És dono do teu destino. Tece-os com os fios do amor e da caridade, para que tenhas sempre   paz e sabedoria.

És filho de Deus, e o Seu amor está contigo.

 

Por fim, não temas a morte. Ela ocorrerá inevitavelmente.

...E procura deixar na Terra sinais da tua passagem, através de todo bem que possas fazer.

Lembra-te de que estás mergulhado na imortalidade, que é a benção do amor de Deus às Suas criaturas.

Previa do próximo texto

 

nenhum vulto histórico destacou-se

no cenário da humanidade conforme a

criança da gruta de Belém, que se

transformaria no ser mais extraordinário

de todos os tempos.”

                                           

                            Joanna de ângelis/Divaldo Franco

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 19/04/2021.

 

 

segunda-feira, 12 de abril de 2021

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto: MEDIUNIDADE COM LÁGRIMAS

 

 

Na correria da cultura moderna, com as inúmeras conquistas e as infelizes paixões sem freio, a vida humana é assaltada pelas  variadas manifestações do sentimento e da razão.

 

As criaturas quase que em geral debatem-se sem o necessário equilíbrio de um comportamento saudável, manipuladas pelo noticiário tendencioso dos interesses vulgares dos multiplicadores de opinião.

 

As necessidades imediatas do desenvolvimento do intelecto e dos sentimentos impõem lutas pessoais desafiadoras para  conquistar a sobrevivência.

 

Assim também, a propaganda bem construída a respeito do êxito e da felicidade, em padrões ilusórios, estimulam voos da imaginação ambiciosa, e os falsos conceitos da beleza e do prazer arrastam multidões imprudente, jogando-as em competições dolorosas e anseios injustificáveis.

 

Promovem os gozos imediatos a qualquer preço, como se o único objetivo da vida física fosse a conquista das glorias mentirosas da ilusão e do destaque social.

 

De um lado, as facilidades para a conquista das varias propostas da moda desenfreada e dos hábitos de ocasião atraem os ingênuos para o desfrutar do momento, e do outro, pela falta de recursos de consegui-lo, os mecanismos do suborno e da dignidade passam a ser meios hábeis ao alcance dos mais audaciosos.

 

Cada pessoa, tem o seu futuro estabelecido pelos atos praticados no passado, que lhes são a base para o programa da evolução.

 

Nada se perde na vida, somando-se como experiências vividas e ou necessidades retificadoras.

 

A reencarnação traz os tesouros para o refazimento das consequências das atitudes equivocadas, traçando as linhas de recuperação moral naqueles que estão nas Leis do Progresso.

 

E assim, as situações facilitadoras ou problemáticas da evolução do Espírito são os programas em que todos estão escritos.

 

No comportamento espiritual, a mediunidade é instrumento valioso de recuperação moral e de ascensão iluminada.

 

As condutas não nobres de ontem, que geram obsessões indescritíveis, também surgem no desabrochar das faculdades de intercâmbio mediúnico, às vezes afligentes e perturbadores.

 

Acreditava-se, e ainda muitos acreditam, ser  castigo divino, como se a justiça de Deus se constituísse de penalidades cruéis conforme a visão humana.

 

Ocorre que a necessidade de evoluir é imperiosa, e cada um, seja infrator ou benemérito, não tem outros meios a não ser os colocados pela própria conduta.

 

É pelo passado espiritual que se colhe hoje os frutos de manutenção da existência.

Como consequência, todo desenvolvimento e educação da mediunidade dá-se com o auxilio das lágrimas purificadoras.

 

Se conduzes sensibilidade mediúnica, educa os teus sentimentos, acumulando paciência e compaixão, para que o amor se fixe na intimidade da tua alma.

 

A mediunidade é doação divina para o crescimento espiritual da Humanidade.

 

Veículo de comunicação com os irmãos desencarnados, sempre traz lições de aprendizagem das Leis de Justiça e de Amor da Divindade.

 

Através d’ela adquire-se a certeza da sobrevivência do ser à morte, permitindo-lhe a entrega às leis morais que regem o Universo.

 

Tendo por base a ação da caridade, tem a função hospitalar de deter alguns pacientes desencarnados ou não no seu raio de vibração, gerando, muitas vezes, mal-estar, tristeza ou dor, conforme a situação do hóspede que necessita de socorro.

 

Outras vezes, Espíritos inferiores que não se conformam com o estado em que se encontram investem contra os médiuns, por inveja, mágoa ou revolta, trazendo para esses médiuns sofrimentos, que são úteis para o aprimoramento de si mesmos e na conquista de títulos de nobreza fraternal, ajudando-os.

 

As suas provas e expiações são simultâneo, dando a impressão de que o fardo das responsabilidades e dos desejos pessoais é muito pesado, e trazem distonias nervosas, ansiedades, medos...

 

Mas nada, que não se possa suportar com tranquilidade e confiança em Deus, como mecanismo de purificação.

 

Bem utilizada, torna-se uma simbólica escada de Jacó, que eleva ao infinito. Porém, se mal entendida ou aplicada à futilidade, ao egoísmo e ao orgulho ou fins indignos, torna-se campo de disputas terríveis por mentes perversas e dedicadas ao mal, que se satisfazem em afligir.

 

Por isso e outros motivos, a sua pedagogia educacional tem no Evangelho de Jesus as disciplinas próprias para utilização em qualquer situação, transformando-se em benção de incomparável significado que propicia a plenitude.

 

Allan Kardec, referindo-se à mediunidade, assevera que ela “deve ser exercida cristãmente”, conforme Jesus a viveu como Médium de Deus.

 

Pensa em torno das tuas faculdades mediúnicas e as preserva do controle dos Espíritos maus, sintonizando, sempre que possível, no bem e nas ações correspondentes à caridade.

 

Transforma as lágrimas de dores vindas da mediunidade no seu exercício natural em estrelas luminosas a clarear a noite das almas em desespero, a ti também iluminando.

 

...E serve, sem cessar, recordando-te de que és médium em todo instante, e não apenas no horário reservado às sessões especializadas.

 

Onde estiver, com quem te encontres, o que faças, sejas sempre um intermediário do Mundo maior, diluindo as barreiras que dificultam melhor assimilação das vibrações do amor divino ao alcance de todos.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 12/04/2021.

 

 

 

Prévia do próximo texto

 

Tem cuidado com o que pensas,

falas e atuas, porque são

veículos próprios para a tua

transformação interior.”

                              Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

 

 

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 12/04/2021.