Blog: Psicologia Espírita
REFLETINDO A ALMA
GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS
Texto: SEMPRE É NATAL
De repente aconteceu uma brusca mudança
nas paisagens morais da Terra.
No Império Romano, que
sempre esteve em guerra, quando Otaviano, do Segundo Triunvirato, dominava a
sós praticamente o mundo conhecido, houve um período de relativa paz.
As legiões cuidavam agora das terras
conquistadas e, na gloriosa capital, a filosofia e a arte convidavam
a reflexão e a beleza.
Uma psicosfera de quase harmonia
estendia-se no mundo exausto, e as nações dominadas submetiam-se aos
conquistadores.
Reencarnaram-se Espíritos nobres e não os
belicosos, que estimulavam guerras e desordem em toda parte.
Até as nações vencidas pareciam respirar
alguma alegria e mantinham esperança de futuro melhor.
O imperador demonstrava interesse de
atender ao povo que carecia de ajuda. Compreendendo que a melhor maneira de governar uma nação seria
a que impõe a ordem e a moralidade em toda parte.
Há pouco ele havia vencido Antônio,
também triúnviro, que voltou ao Egito, onde se suicidou, sucedido por
Cleópatra, que o acompanhou no gesto vil.
As dores coletivas que dizimavam os bárbaros diminuíam, e uma era especial
generalizava-se no mundo.
O poder da força era perverso, mas as musas cantavam hino de louvor à paz e se
fruía esperanças e benesses.
Era de estranhar que, em época de
intolerância e prepotência época em que os fracos eram esmagados pela impiedade
dos poderosos, se vivesse um tempo de solidariedade e de progresso social como
aquele.
Uma primavera espiritual se havia fixado
nas paisagens de Roma e, como consequência,
maior desenvolvimento do progresso das artes, do comércio e das muitas
atividades humanas.
Sentia-se, que algo extraordinário, estava
acontecendo, e todo império respirava relativa paz.
Com o objetivo especial de trazer a
fraternidade ao planeta ensanguentado e sofredor, é que nasceu Jesus.
Nenhuma figura histórica destacou-se no
cenário da Humanidade como ocorreu com a criança da gruta de Belém, que se tornaria
no mais extraordinário de todos os tempos.
Nada era esperado então. Mesmo o Seu
nascimento, que ficou quase despercebido no cenário politico e sociológico da
época, conforme haviam assinalado os profetas do passado, que só se tornou
conhecido muito mais tarde.
Ele não veio para conquistas mundanas e passageiras,
nem para ser destacado na história dos povos de forma rápida...
O Seu ministério era
especial como nunca antes alguém
conseguiu expor e vivenciá-lo.
Por essas e outras razões, o Natal de
Jesus marca uma era nova para a Humanidade, pela sua singularidade e os
objetivos especiais que motivou Ele tomar as vestes humanas.
Havia a sensação de que algo extraordinário, não habitual, estava acontecendo,
e todo império vivia relativa paz.
Naquele período especial, nasceu Jesus
com o objetivo de trazer fraternidade ao planeta ensanguentado e sofredor.
Nenhum vulto histórico destacou-se tanto
na Humanidade conforme a criança da gruta de Belém, que se transformaria
no mais extraordinário de todos os tempos.
Tudo era inesperado. Até o Seu nascimento, passou quase
despercebido no mundo politico e sociológico da época, exatamente do jeito que
os profetas do passado haviam se referido, apenas se tornando conhecido bem
mais tarde.
Ele não veio para conquistas mundanas e passageiras, nem para o destaque rápido na
história dos povos...
O Seu ministério era especial como nunca alguém o vivenciou.
Por isso, o Natal de Jesus marca uma nova
era para a Humanidade, pela sua singularidade e dos objetivos para os quais Ele
tomou as vestes humanas.
Antes os carros das guerras destruidoras
erguiam dominadores ao apogeu e às vitórias, e logo após eram vencidos
por outros combatentes mais violentos e perversos.
As grandes edificações de cada povo, que deslumbravam o mundo da época, após momentos
de brilho, transformavam-se em escombros por outros conquistadores terríveis,
que reduziam tudo a cinza e ruína.
A sucessão de glórias terrestres e
misérias seguia nas páginas da História, comemorando as ilusões e
tramas dos destinos dolorosos.
Depois d’Ele, ainda
continuaram as máquinas de destruição e de loucura distribuindo a morte e a
devastação.
Apesar disso, Ele
veio construir o monumento da
paz nos corações
e alterar para sempre os
conceitos sobre a vida e a morte tornando assim insuperável o Seu ministério.
Foi o primeiro comandante dos exércitos do amor, que se espalharam em toda a Terra, distribuindo
esperança e alegria, mesmo ante as terríveis sombra de ódio e da crueldade.
Demonstrou que o amor
é a força mais poderosa do Universo, porque, como manifestação do Pai, é a
alma da vida e a
vida do ser.
Alentou os que perderam a esperança e deu-lhe a honra da alegria pelos sofrimentos vividos.
Trouxe e viveu em
todos os momentos da Sua estada entre nós, a única ética responsável pela
felicidade.
Nada Ele apresentou de especial, que não pudesse se realizar, valorizando as coisas simples e
desconsideradas como especial na construção da ventura.
Cantou os belos hinos de exaltação à
humildade e ao trabalho como nunca ninguém teve coragem de fazer.
Renunciou a qualquer pompa e
ou exaltação ao ego, para demonstrar que
o ser humano é filho de Deus, no caminho da iluminação interior que o torna
pleno para sempre.
Exaltou a ternura e, na incomparável canção das Bem-aventuranças, ofereceu o mais expressivo legado de beleza e vida
que se conhece.
Dividiu o tempo em antes e depois d’Ele, imortalizando-se na
autodoação, quando se deixou imolar em duas traves
grosseiras, quase se transformaram em asas de luz para a ascensão ao Infinito.
Ninguém semelhante a Jesus!
Por isso é que o Natal é o momento em
que se tece a túnica nupcial da Humanidade para a grande união com Ele.
Utiliza-te das vibrações de Natal
para refazeres os caminhos por onde
tens jornadeado,
modificar o comportamento
para melhor ao embalo da Sua voz cariciosa
e experimentar a grande alegria do bem no coração.
O Natal é a representação do grande momento em que a Humanidade
recebeu no seu seio Aquele que é a vida, luz do mundo e excelente Filho de
Deus, vinculando todos os seres humanos,
animais e vegetais como irmãos sob a fatalidade do Bem.
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira
Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias.
26/04/2021.