Bases da Psicologia Espírita de Joanna de Ângelis
Psique – quer dizer
alma, Psicologia seria então “estudo da
alma”. Mas como diz Carl Gustav Jung (1990, p. 18)no livro Psicogênese das doenças Mentais
que o materialismo presente nas mentes no final do século XIX, deixou
forte influencia no campo da Psicologia, que começava a ganhar
autonomia científica.
Porém pesquisadores sérios contribuíram, para as Ciências do Comportamento humano, não se limitando à observação materialista. Como William
James, que afirmava não existir outra causa para o fracasso humano
senão a falta de fé do homem em seu verdadeiro ser.
Foram
vozes quase solitárias, entre tantas correntes e conceitos da análise psicológica.
Mesmo entre os “materialistas”, surgiram
teorias e conceitos que ajudaram a compreender melhor os mecanismos da psique como,
ocorreu com, Sigmund Freud, o Pai da Psicanálise que aprofundou o olhar sobre o
inconsciente assim permitindo
que a Psicologia avançasse.
Após
quase um século de pesquisas, estudos sobre estados alterados de consciência
tornaram possível a chegada da Psicologia transpessoal, que
cresceu a partir de 1966, nos EUA. Essa corrente de pensamento abriu espaço para
ensinamentos e experiências orientais, e graças a eles se abrem espaços para
uma visão espiritualista do ser humano em maior profundidade.
Nessa ótica, não somente a carga genética e os traumas de uma
vida seriam responsaveis pelos conflitos de uma personalidade, mas toda vida do ser que somos, em todas a suas experiencias existenciais.
Com
o desenvolvimento da 4ªforça, embora predominasse certo preconceito acadêmico
em torno dos seus postulados, Joanna de Ângelis passou a escrever sua Série Psicológica,
trazendo as bases para a construção da Psicologia espírita.
o
que a visão espírita da Psicologia pode trazer de novo? diz Joanna de Angelis.
“sintetizando
diversas correntes do pensamento psicológico e
estudando o homem como Espírito eterno,
apresenta a proposta de um comportamento filosófico idealista, imortalista,
auxiliando-o na equação dos seus problemas, sem violência e com base na reencarnação apontando-lhe os rumos felizes que deve seguir.” na obra O Homem Integral.
estudando o homem como Espírito eterno,
apresenta a proposta de um comportamento filosófico idealista, imortalista,
auxiliando-o na equação dos seus problemas, sem violência e com base na reencarnação apontando-lhe os rumos felizes que deve seguir.” na obra O Homem Integral.
O
Espiritismo, como doutrina bem consolidada, embora nova
considerando as doutrinas milenares, traz princípios e conceitos bem
definidos. Esse novo olhar não descarta a Ciência, mas vem ao encontro da mesma apontando
novas
percepções,
algumas
convergentes, outras ainda não trabalhadas pela conhecimento acadêmico,
objetivando ao ser
entender melhor
a sua natureza.
E
Joanna de Ângelis
diz que:a psicologia espírita busca tornar-se uma ponte entre as contribuições dos estudos anteriores dos grandes
psicólogos, oferecendo uma ligação espiritista, assim clareando os vazios e abismos do inconsciente individual e coletivo, os
arquétipos, os impulsos e tendências, os conflitos e tormentos, as aspirações
de beleza, do ideal, da busca da plenitude, como decorrência das buscas íntimos de cada ser, na sua escalada reencarnacionista. O Homem Integral.
A Psicologia trazida por Joanna de Ângelis está baseada nos princípios fundamentais da Doutrina Espirita, que são:
a crença em Deus, na imortalidade da alma, na comunicabilidade dos Espíritos, na reencarnação e na pluralidade dos mundos habitados.
Partindo desses princípios, Joanna de Ângelis estabelece pontes com o pensamento das diversas correntes da Psicologia.
Essa base de análise, centrada no Espírito imortal, converge em alguns
pilares que, apenas de forma didática, e sem esgotar os conteúdos
propostos pela autora espiritual, Claudio
Sinotti divide em:
1.
Aprender a se conhecer
2. Aprender a viver
3. Aprender a Ser
4. Aprender a amar
2. Aprender a viver
3. Aprender a Ser
4. Aprender a amar
