terça-feira, 22 de setembro de 2020

 

 

 

 

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido: ESCANDALOS

 

 

Escândalo é qualquer ato que agride os bons costumes, são as ações que desrespeitam as leis estabelecidas mas também são comportamentos que ferem os padrões da ética.

 

Ele o escândalo é uma violência contra o equilíbrio que deve haver no grupo social, onde os direitos e deveres do cidadão são respeitados e lhe definem o caráter moral.

 

O escândalo tem várias causas que são as endógenas e as exógenas.

As endógenas vem do passado espiritual de cada um, resultado do desequilíbrio que se expressa como agressividade e poder contra os demais, abrindo espaço para situações infelizes.

 

As exógenas vem da educação doméstica, do meio social em que se desenvolveu e estruturou a personalidade, também vem dos vícios que causam a alucinação, como o álcool e as substancias aditivas.

 

Jesus referiu-se a indignidade dessas atitudes e às agressões aos costumes éticos.

 

Disse que era necessário o acontecimento escandaloso para poder-se avaliar a fim de manter-se o respeito por tudo que estimule o progresso e mantém a ordem.

 

Considerou também a atitude dos que se ocupam de expor essas feridas morais da alma humana, como se da mesma forma não carregassem males censuráveis.

 

Não sugeriu a conivência nem o silencio culposo, nem a atitude cínica de esconder o ato indigno, para que se transforme em atitude de escândalo no futuro.

 

Vivemos na Terra, tempo de agressividade, de tolice, de adoecimento, que não há como calar. Os fatos censuráveis se repetem de tal forma, que alguns quase conquistaram cidadania social, tornando possível aceitação como se fossem natural.

 

Na conversação, as palavras chulas tornaram-se comuns e expressam vulgaridades que se permitem as pessoas que se deveriam comportar corretamente.

 

Assim também nos relacionamentos, nos negócios, na interpretação das leis, chegando-se ao caos, no que se refere à correção moral.

 

De mesma forma, condutas degradantes se tornaram tão comuns que nem parecem merecer a menor censura.

 

A família se encontra quase totalmente desestruturada, impossibilitada de conduzir com equilíbrio os seus membros, nem educar os seus filhos.

 

Valores morais abrem espaço para subornos quase legais, e as grandes responsabilidades ficam à margem e se transformam em infrações e alucinados grupos de desonestidade, furto, dissimulações...

 

Não se estranhe que a própria sociedade cambaleie por falta de bases morais e espiritual segura.

 

Em toda parte vê-se situações equivocadas e  vergonhosas, que trazem desanimo e tristeza.

 

Proceder-se bem é quase uma atitude repreensível...

 

Quando esses escândalos ocorrem com pessoas aparentemente respeitáveis e socialmente saudáveis, a ressonância em outras existências é perturbadora, com consequências imprevisíveis. O coletivo humano é estimulado a criminalidade e a desintegração da dignidade.

 

Felizmente as Divinas Leis aguardam os que as não cumprem para aplicar os corretivos severos necessários.

 

Toda criatura humana é condutora de fragilidade moral que deve ser corrigida durante a sua existência, por isso a reencarnação tem tão alto significado para todos os Espíritos.

 

A conduta correta passa a ser não mais uma virtude, mas um dever para ser exercido conscientemente e sem possibilidade de defecção, abandono ou fuga.

 

 

Para que assim ocorra, o Evangelho de Jesus oferece a mais eficiente proposta moral e espiritual para uma rápida evolução.

 

O seu conhecimento e prática proporcionam responsabilidades que se transformam em compromisso de imediata aplicação.

 

Os Espíritos do Senhor veem à Terra para ampliar o conhecimento dos princípios evangélicos, e os que os abraçam comprometem-se a vivenciá-los de forma integral.

 

A esperteza de alguns leva-os a ações repulsivas que escondem com cinismo e fingida ingenuidade.

 

Como em todos os grupos sociais, os médiuns são chamados a apoiar o seu trabalho com nobres responsabilidades com relação ao próximo e a si mesmos.

 

A fraternidade necessária entre todos deve respeitar os limites da consideração moral, indispensáveis ao exercício da faculdade, como à assistência dos bons Espíritos, que somente se comunicam através dos que são humildes e honestos. A princípio, enquanto se depuram os servidores da mediunidade recebem as orientações dos seus guias, imprescindíveis à conduta grave, para que estabeleçam o comportamento cristão com naturalidade, que deve ser mantido com todas as pessoas.

 

Nada obstante, a sagacidade de alguns exibicionistas e exploradores leva-os à prática de ações perversas, que disfarçam para a própria infelicidade.

 

Se o escândalo é prejudicial entre os encarnados, quando ele ocorre nos santuários da fé de qualquer doutrina religiosa ou não, nos educandários, nas oficinas de trabalho, são ainda mais degradantes e perversos.

 

As vitimas que forem ludibriadas e abusadas passam a carregar pesados fardos de amargura, de desespero, de desconfiança, de cepticismo em relação ao seu próximo, onde estiverem.

 

Todas as consequências infelizes dessas ações perversas são unicamente da responsabilidade do infrator, que não sabe da gravidade do que cometeu. Muitas vezes, a reparação dos males praticados apenas ocorre após séculos dos males praticados.

 

 

Não sejas leviano na vida, especialmente pelos compromissos assumidos na Espiritualidade, da mesma forma na convivência com o próximo.

 

Envolve-te na lã do Cordeiro de Deus e sê simples, dedicado e puro de coração.

 

Não te enganes com os prazeres passageiros que enlouquecem, nem com os tesouros da ilusão que se desfazem facilmente.

 

Sê fiel em todos os teus atos, gentil e correto em teus compromissos e nobre em tuas afeições.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 22/09/2020.

sábado, 5 de setembro de 2020

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido; CONVIVÊNCIA

 

 

Na Terra a convivência social pela sua  complexidade é um grande desafio.

 

Considerando a criatura humana um universo de experiências especiais, diante do seu estágio evolutivo e das possibilidades de crescimento que lhe são possíveis, que são também sempre individuais, não existe uma receita de comportamento geral, que oriente um intercambio equilibrado e saudável.

 

Por viver as emoções que lhe são compatíveis, já que somos seres a priori – cada um já trazendo uma história escrita com a pena da experiência em vivencias passadas – conforme  considera o grande psiquiatra suíço C G Jung, o que é alegria para alguns parece uma provocação ou um demérito para outros, conforme a sua história no passado.

 

É preciso compreender que o querer conviver não traz sentimento de abuso nem exploração.

 

Atraídos ou recusados uns pelos outros, os indivíduos tornam-se simpáticos ou antipáticos pelas ondas vibratórias que os aproximam ou os afastam, e que se responsabilizam pelas reações afetivas consequentes desse comportamento.

 

Os ideais e os sentimentos semelhantes entre as pessoas muitas vezes as aproximam, desenvolvendo afetos importantes, que vão até a intimidade do ser, deixando que sejam percebidas as dificuldades e problemas que os envolvem.

 

Esperando-se benefícios imediatos das relações, a afetividade inicial esfria, como uma decepção ao perceber a diferença entre o que se pensava e o que é de fato.

 

Só para lembrar, cada ser humano é uma faixa de emoções e raciocínios diferentes, por isso ocorrem os choques afetuosos, por pensar-se que o tratamento feliz é aquele que se aplica, sem se perceber os conflitos e sentimentos que os tipificam.

 

O ego - ou eu, o centro da consciência - sempre tem uma face, mas o Self - o espírito imortal com a sua história através dos tempos e das reencarnações e suas possibilidades do futuro - tem outra identidade, quase sempre oculta. Portanto, o que agrada ao exterior nem sempre também agrada ao íntimo.

 

Quando não há um real sentimento de afeto, as amizades se desfazem, podendo surgir a animosidade, a desconfiança, as reações nefastas.

 

Todos necessitamos de amparo e afeto. Ninguém se encontra completo, nem autossuficiente.

 

A tolerância torna-se indispensável para compreensão e a bondade, o que diminui o choque de densidade, e ajuda com a lealdade em impulsos de ascensão e de caridade.

 

Mas quase sempre, exige-se conduta irrepreensível dos amigos, sem que, por sua vez, a tenham ilibada.

 

Crê-se, que amigo e censura não tem uma boa relação, necessitando de um comportamento equilibrado.

 

Na família começa-se a aprendizagem dos relacionamentos que produzem convivência saudável, mediante o espírito de fraternidade real que deve haver entre os seus membros.

 

Nas diversas fases do desenvolvimento orgânico e emocional, adquirem-se hábitos mentais de cooperação e de censura, que trabalham para as condutas em exercícios mais tarde no meio social em que é convidado a conviver.

 

A educação formal se encarrega pela cultura e pelo entendimento com largueza para alcançar a socialização e o convívio compensador.

 

O Evangelho de Jesus é o mais completo tratado na formação do caráter do ser humano.

 

Ele é todo trabalhado no esforço pessoal da iluminação interior proporcionando-lhe os instrumentos possíveis ao crescimento intelecto moral da evolução.

 

Suas máximas, constituídas de diretrizes edificantes, em nenhum momento propõem recusa de amor e de bondade em todas as   situações.

 

Suas parábolas, nascidas no cotidiano de todos, são histórias vivas e vibrantes que ensinam e trazem os tesouros da generosidade e da contribuição de exemplos ímpares em favor da harmonia e do crescimento moral.

 

São preciosas as conquistas proporcionadas pela Ciência e tecnologia, mas sem a vivencia do amor fraterno o vazio existencial marca a existência e leva-a à solidão, à soberba de considerar-se melhor, mais astuto, quando não mais lúcido, capaz de tudo fazer e imitar.

 

Considerando as conquistas intelectuais da tua marcha, não abandones nem desconsideres as excelentes lições da Boa-Nova, que são insuperáveis em confronto com as escolas filosóficas que parecem acalmar o ser, mas que o anestesiam nos sentimentos e dão brilho exterior sem a harmonia.

 

Conviver é ciência e arte do comportamento que se aprende a todo momento.

 

O tratamento que é dirigido a uma pessoa nem sempre funciona com êxito quando aplicado a outra.

 

A melhor maneira de identificar o que satisfaz a cada indivíduo é respeitar-lhe a individualidade, tornando-se agradável no conviver, de forma que o relacionamento seja sempre edificante e frutífero.

 

Todos desejam melhorar-se e tornar-se especiais, o que é compreensível, por necessidade gregária.

 

Os melhores amigos são os que ajudam a evoluir, os que contribuem para a reforma íntima e, em consequência, à iluminação espiritual.

 

Temas vulgares, conversações de censuras ou maledicências, assuntos que evidenciam orgulho e preconceitos são prejudiciais sob todos os aspectos, deixando claro que, da mesma forma, também vai ser crucificado na crítica quando se afastar do ambiente por algum motivo.

 

O convívio feliz é um alimento para a alma, que se alimenta de alegria e vivencia o calor do próximo, mesmo quando esteja em dificuldade.

 

Jesus, em todos os tempos, desde quando esteve na Terra, modulou a canção do amor universal e dessa forma tocou profundamente os Seus discípulos sinceros, as suas vidas, fazendo-as felizes.

 

Não fujas das incomparáveis formulações do Evangelho e busca participar do banquete da convivência, em trabalho de renovação das paisagens humanas da atualidade com o pensamento firme nos felizes dias do amanhã que te esperam.

 

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 05/09/2020.