terça-feira, 22 de janeiro de 2013

EM BUSCA DA VERDADE 

 
Plotino, filósofo, discípulo de Amônio Sacas, que nasceu no Egito, disse, conforme o vol Vl das Enéadas, - obra elaborada pelo mesmo e organizada por seu discípulo Porfírio - "...o conhecimento do Uno não vem pela ciência ou pelo pensamento...Vem através de uma presença imediata, superior à ciência".
Esse conceito nos leva à intuição,  para compreender a verdade universal, a Causa de tudo e de todos, já que pelos métodos convencionais, racionais, no conceito de Jung por outras funções psicológicas como sensação, sentimento e intelecto não se  consegue identificação perfeita com a Realidade.
É pela maturidade psicológica, que o Self ou Eu interior, o Eu essêncial, ou Eu real liberta-se das camadas que lhe dificultam o conhecimento, já que, vítima do ego com suas heranças e primitivismo, especialmente na área dos instintos, encontra-se adormecido sem libertar a essência divina de que se constitui.
 
Através do processo da evolução, a percepção da Unidade ocorre naturalmente, outras vezes, é pela intuição, pelo insight que se   percebe a  Unidade, a origem da vida e da sua fatalidade de retorno à mesma, mantendo, a individuação, conquistada com grandes esforços.
 
Diante da grandeza e infinitude do conhecimento, apenas uma existência corporal não basta, nem em tempo nem em oportunidade, para abarcar-se as leis e as informações da grandeza da vida, sendo necessário o mergulho na carne, muitas vezes, para que se desenvolvam os germes em latência na intimidade do Self, - O ser real - depósito dos sublimes recursos de que ele é herdeiro. (Joanna de Ângelis).

Essa intuição, é resultado da conquista do superconsciente ligado com as Fontes geradoras da vida, após superar a sombra e outros arquétipos que conservam os conflitos, da lógica apenas vinda do intelecto, libertados do inconsciente coletivo e integrados no eixo ego-Self.

A psicologia analítica busca atender as necessidades profundas do ser humano, despertando-o para a sua realidade transcendental, trabalhando-lhe os valores nobres adormecidos, com esses valores ele consegue realmente identificar-se com a vida, libertando-se do sofrimento sob qualquer forma se apresente.

A busca da saúde é essencial ao ser humano, pelo desejo de bem-estar que lhe amplia a compreensão dos objetivos que lhe dizem respeito e das possibilidades de fazer a vida terrestre apetecida e cheia de bênçãos.

O equilíbrio mente-corpo-emoção é essencial, por trazer a harmonia das conquistas diárias sobre os conflitos e a diluição dos mesmos com os sentimentos identificados com o Self.

A verdade não é a religiosa atávica, mística ou castradora, que tolhe a vivência das funções orgânicas da vida humana com justificações falsas e propostas masoquistas.

o ser humano,– formado pelo Espírito, períspirito e matéria – é um conjunto eletrônico comandado pela consciência, que é emanação do Divino Pensamento, onde estão arquivadas as leis de Deus, conforme o seu nível de evolução, possibilitando que as experiências sejam realizadas e assimiladas, para que se transformem em conhecimento e sentimento,  base para realizações futuras. 

A verdade é aquela universal, que não depende de circunstância, nem de local, que vem do Uno, conforme conceito hinduísta.

Deus, na visão moderna do Espiritismo, desumanizado,  transcendente e imanente, é a verdade absoluta que atrai o Espírito na sua contínua ascensão moral.

(Texto baseado na obra de Joanna de Ângelis, no livro Em Busca da Verdade).
 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Olá leitores e amigos.
Estou grata pelas visitas no meu Blog, embora o mesmo aindo se encontre em fase de desenvolvimento.
Como a propósta é a de que aqui seja o nosso espaço um espaço em que encontramos explicações, respostas, saídas para as nossas questões da vida, sugiro então que participem mandando peguntas, contribuições, sugestões, críticas claro que esperamos as construtivas, etc.
Dessa forma gostaria da participação de vocês, para dialogar com relação ao tema e ao estudo da obra de Joanna de Ângelis. Conto com vocês.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Médico Interno

        

Crêem, discípulos sinceros do Espiritualismo, que as ocorrências desagradáveis da existência terrestre resultam de punições da Divindade, ou de resgates impostos pelos erros do passado, próximo ou anterior.
Certamente, a crença gerenalizada merece reparos, por não se ajustar totalmente à linguagem dos fatos.
O conceito sobre essa Dinvidade, punitiva e cruel, encontra-se defasado diante da nova compreensão do amor, que é recurso dinâmico a viger em todo Uuniverso.
Jamais a Consciência Cósmica se imiscuiria, mediante atos de pervesidade, aplicados contra as frágeis criaturas humanas, ignorantes da sua realidade e destinação, ainda atravessando as áreas primárias do seu desenvolvimento.
Deus-Amor irradia-se em energia vitalizadora e reparadora, a tudo e a todos mantendo em equilíbrio, mesmo quando, aparentenmente, algumas desconexões e desarranjos parecem pertubá-los.
O processo de evolução ocorre através do desgaste como do aprimoramento, da doença e da saúde, da queda e do soerguimento...
Da mesma formam há ocorrências que são consequências da invigilância, da irresponsabilidade, do desamor de cada ser, Nem sempre, as enfermidades podem ser consideradas  processos cármicos em mecanismo de reparação.
O organismo é exelente máquina, construída por equipamentos delicados, que são comandados pelo Espírito através do cérebro.
Quando o indivíduo tem propensão ao pessimismo, ao ressentimento, ao desamor, cargas deletérias são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar-lhes a organização somática, produzindo-lhe inúmeros males.
Igualmente, as disposições otimistas e fetuosas geram energias refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos complexos órgãos que constituem a maquinaria fisilógica.
O corpo humano é laboratório de gigantescas possibilidades, sempre sucetível de autodesarranjar-se ou auto-recompor-se conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente representa-lhe o centro de controle que envia as mensagens mais diversas para todo os pontos da sua organização.
Uma emoção qualquer produz descarga de adrenalina na corrente sanguínea, ocasionando sensações equivalentes ao tipo do agentedesencadeador.
Assim sendo, encefalinas e endorfinas são secretas pelo cérebro sob estímulos próprios, gerando imediatos efeitos no aparelho físico. Enzimas outras são produzidas como carga positivas ou negativas, conforme a ordem mental, que contribuem para a manutenção da saúde ou a piora da enfermidade.
Auto-reparador, o aparelho circulatório, de imediato à agressão, reúne a fibrina dos vasos procurando elaborar coágulos-tampões que impedem a hemorragia e preservam a vida. Também ocorre o mesmo em referência às enfermidades - o cançer, a AIDS, as paralisias, as enfermidades cardíacas e outras - que sob o comando mental correto vitaliza o sistema imunológico, produzindo diversas células com poder quimioterápicos, mediante o qual bombardeiam as rebeldes e doentes, destruindo-as, da mesma forma isolando as portadoras de degenerescência e favorecendo as saudáveis, assim restaurando a saúde ou facultando maior sobrevida.
Afinal, o mais importânte na saúde não é o tempo de vida - o numero de anos que se frua mas a intensidade, o bem-estar, a alegria e os objetivos vivenciados.
A morte é inevitável e constitui bênção em relação à experiência física; no entanto, a forma como cada qual se comporta no corpo, é que se torna essencial.
Há, no corpo humano, um médico às ordens da mente, que o Espírito encarnado comanda, aguardando a diretriz para agir corretamente.
Desconsiderado, deixa de atuar, superado pelos fatores destrutivos, igualmente ínsitos na organização fisiológica, prontos à desgastante tarefa da doença e da degenerescência celular.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela irrestrita fé em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desemprenho correto da finalidade que lhes diz respeito.


Baseado no livro "Desperte e Seja Feliz" pelo espírito de Joanna De Angêlis.
Divaldo Perreira Franco, pg 119 à 122.