Blog: Psicologia Espírita
REFLETINDO A ALMA
GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS
Texto lido: DIVERTIMENTOS E FUTILIDADES
Todos que se encontram na Terra necessitam
de evolução.
Conduzindo o conhecimento, como a semente
conduz o carvalho, conquistas nas sucessivas experiências a sabedoria presente
na síntese interior para alcançar o esplendor estelar da beleza e da sabedoria
que é o seu destino.
No começo do processo de crescimento, os
impulsos quebram as dificuldades exterior
abrindo campo para as sequentes conquistas que são as intelecto-morais.
Esse peregrinar lhe ajuda ao progresso
intelectual e tecnológico que vão por sua vez ajudar a avançar e a conquistar a
plenitude, se forem utilizados os
valores éticos da vida.
Hoje, a conquista dos recursos
científicos propiciaram uma tecnologia superior responsável por modificar as
estruturas do pensamento e da convivência com o bem-estar, a satisfação das
necessidades emocionais. O prazer das conquistas toma conta de muitas vidas, divertindo-as
compensando às lutas das atuais exigências
sociais, em consequência, são aplicadas horas úteis que deveriam ser vividas em
compromissos importantes, que vão ficando para segundo plano, trocando a valorização
elevada pela futilidade.
A busca pelo novo, por informações
rápidas fragmenta a mente, altera a capacidade de raciocínio, da reflexão...
Diminuem os espaços-tempo que seriam direcionados à meditação nos importantes
compromissos assumidos em torno do Mais-além...
Alguns desses divertimentos são ingênuos
e agradáveis, mas transformam-se em necessidades viciosas.
Os interesses culturais abrem espaço
para as estruturas do pensamento rápido, incessante, logo substituído por outro mais atraente, quando se adquire o hábito de obscenidade, da
fixação dos instintos sensuais e pervertidos... Mesmo os ingênuos retratam, muitas
vezes, o ridículo, o mesquinho ou o nobre comportamento de alguém que se torna viral.
Entidades desencarnadas perturbadoras
inspiram desvios de atenção, ou até encaminham para programas menores e
perversos ou mesmo encharcam a mente e desestruturam os tesouros morais.
Reserva horas para as tuas diversões e para
as atividades uteis, libertando-te um pouco da máquina mágica para a vida
emocional, o contato pessoal, a convivência humana.
Por momentos, liberta-te do virtual e
volta a viver o real, o quotidiano, o humano, o calor da presença e da
veiculação, da troca de energias corporais.
Cuida com as fugas sociológicas para as
diversões com pretextos que são apenas desculpas de justificação.
São perigosos tanto os
estados de mente vazia como os de pensamentos frívolos e divertidos.
Precisas de equilíbrio emocional, de silêncio interior, de reflexionar...
Analisa sinceramente o teu recente
comportamento, relacionado ao tempo útil.
Quantos livros edificantes lestes no ultimo
mês?
Dirás que não tiveste tempo nem
disposição para fazê-lo, e é certo, porque estavas tomado pelas frivolidades
virtuais.
Do que programaste fazer, o que conseguiste
do planejamento?
Talvez o cansaço não te tenha deixado,
mas será que esse estado não é resultado do nada fazer? Das horas mal
aplicadas?
Quantas cartas e conversas construtivas
tiveste com pessoas-problema, que necessitavam de ti?
Talvez não tivésseis disposição naqueles
momentos porque acabavas de percorrer as páginas sociais da comunicação virtual
e ainda não tinhas digerido nada, estando nas nuvens mentais para rever noutra oportunidade que certamente, não ocorrerá...
Aplica de maneira mais sábia os teus
conhecimentos e possibilidades, enriquecendo-te de vida e de harmonia
emocional.
Todos admiram os vitoriosos e gostariam
de alcançar a glória, a sublime finalidade da vida, mas, não tem dedicação,
renuncia, prazer e espontaneidade para tal conquista máxima.
Para com a infantilidade ou o sempre querer
saber da vida alheia, das suas grandezas e suas misérias.
Tens graves compromissos a cumprir.
O mundo moral debate-se e as criaturas
humanas – algumas estúrdias, outras primárias e as nobres – encontram-se no
campo de aprendizagem, caminhando para a
sepultura, sem saberem quando será o momento.
Reorganiza os teus programas mentais, para
que as tuas possibilidades intelectivas continuem ligadas a fontes generosas
de sabedoria e de amor transcendente que alimentam o ser espiritual que és.
Alegra-te, distrai-te quanto possível,
mas não cries pretexto para adiares os teus deveres espirituais.
A primavera é símbolo de benção da
Natureza, prodigalizando estesia e equilíbrio em toda parte, inclusive no aparente
caos.
Tua origem é a luz do amor e avanças
nessa sublime direção.
Não percas oportunidade de espalhar
claridade e não deixes ninguém sair da tua companhia sem que leve alguma
luminosidade, para nunca perder o caminho.
O homem e a mulher inteligentes destacam-se na comunidade pela
harmonia e conhecimentos luminosos que distribuem em volta de si.
Agradece as dádivas da tecnologia que
facilita a existência e propõe novos caminhos para a evolução. Mas nunca
esqueças que a presença física, a contribuição direta e pessoal fazem milagres no relacionamento das vidas que precisam
umas das outras.
Todo o Evangelho de Jesus é um hino de
beleza, de esperança, de edificação e de ternura beneficiando o mundo.
Ele afirmou:
- vinde
comigo e eu vos farei pescadores de homens (e mulheres).
Recolhe a rede dos divertimentos e
atira-a no oceano humano, aquela que consegue a salvação de vidas.
“Permanece fiel ao compromisso com Jesus, que
enfrentou situação equivalente, sempre perseguido, porém, amoroso sem cessar”.
Joanna de Ângelis/Divaldo Franco
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira
Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias.
12/12/2020.