segunda-feira, 27 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

COMPORTAMENTO ADEQUADO

Um dos primeiros e mais imediatos efeitos da crença nos postulados espíritas é o que diz respeito ao comportamento adequado de quem recebe na mente e no coração a doutrina iluminativa.

O Espiritismo, favorecendo a inteligência com o conhecimento a respeito da imortalidade da alma, da sua comunicabilidade com os desencarnados, da reencarnação e da justiça divina, propondo a ética-moral do Cristo, lança mirífica luz nas sombras da ignorância, assim contribuindo para o entendimento lógico da finalidade superior da vida corporal.

Propicia responsabilidade consciente a respeito do comportamento que deve ser idêntico aos ensinamentos que caracteriza a nova postura mental e doutrinária que se permite.

A necessidade de alterar a conduta para melhor, trabalhando o caráter, corrigindo os sentimentos, orientando as emoções para torna-las saudáveis, é o resultado inevitável da aceitação dos ensinos oferecidos por Jesus e pelos Espíritos Excelsos que se encontram registrados.

Não é exequível conservar os hábitos enfermiços a que anteriormente se acostumou o indivíduo, agora transformando as diretrizes morais da mensagem libertadora em adorno verbal ou vestimenta intelectual para debates vigorosos de efeitos nulos.

Quando a luz se propaga, derrama claridade por onde passa , eliminando as sombras antes dominadoras.

A luz do conhecimento, de equivalente maneira, tem o poder de diluir as densas trevas do orgulho e da presunção, do autoritarismo e da ganancia que predominam no ser humano, como filhos diletos do egoísmo inferior que deve ser combatido com tenacidade. Qualquer anuência aos seus caprichos dá-lhe vitalidade para continuar soberano na emoção, gerando problemas e dificultando a conquista do equilíbrio espiritual.

Com o exercício continuo de renovação a que deve submeter a mente e o sentimento, o adepto do Espiritismo, quando realmente sincero, modifica os seus hábitos doentios, ao mesmo tempo que, vigilante, trabalha as tendências negativas, canalizando-as para o novo comportamento a que se deve submeter.

Ocorre que, passado o deslumbramento inicial, em decorrência do encontro com a lucidez e a profundidade da Doutrina, instalam-se-lhe, de forma incoerente, a rotina e a acomodação, esquecendo o dever de trabalhar a renovação espiritual que lhe cabe executar.

Não se pode adaptar a revolução espiritual que a mensagem imortalista traz ao crente, ao ritmo anterior a que se acostumou, sem que se apresentem na conduta os sinais dos esclarecimentos colhidos, alterando-lhe completamente a estrutura emocional.

A responsabilidade de quem assim se conduz é grande, desmente pelos atos a a fé que afirma abraçar.

A função principal do pensamento espírita é trabalhar pela felicidade íntima da criatura que se conscientiza do novo estágio evolutivo que se lhe desenha na mente, modificando completamente a visão em torno da existência terrena, em relação à vida exuberante que se lhe encontra ao alcance.

A incorporação dos ensinos doutrinários à vida torna o candidato mais dócil, menos prepotente, simples de coração, cordato e manso, amigo e solidário em relação aos demais.

Não é fácil essa operação transformadora, por predominar as heranças perturbadoras do passado que devem ser superadas... assim não fosse, qual o mérito se encontraria na adoção dos seus nobres postulados?

Asseverou Allan Kardec que reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más .

Insculpe no imo do ser as gemas sublimes do amor e da caridade e deixa que elas te dulcifiquem o coração, ensejando-te o comportamento espírita que te fará diferente no meio social em que te movimentas.

Luta contra as tendências inferiores que te emparedam na arrogância e na agressividade, abrindo brechas no seu emaranhado sufocante, para que se te instalem no sentimento a bondade e a cordura que te tornarão afável e gentil.

Vigia as nascentes do coração de onde procedem as perturbações e os anseios de plenitude, refrigerando-te com a água lustral da piedade e da afeição direcionada ao próximo, assim abrindo-te as portas da caridade para com todos aqueles que encontres no caminho.

Compadece-te sempre dos companheiros que não  te compreendem e se fazem teus perseguidores, animado pelo espírito de misericórdia e de tolerância, que te transformará em amigo dos teus inimigos.

Liberta-te da indumentária asfixiante dos desejos mórbidos, permitindo-te a alegria de viver com simplicidade e harmonia, que te proporcionará a oportunidade de demonstrar a força do querer pelo prazer de seres melhor.

Enseja-te a convivência amiga com os filhos do calvário, reflexionando que poderias ser um daqueles necessitados, enquanto te encontras em patamar menos aflitivo, refletindo a fraternidade que deve haver entre todas as criaturas.

Torna-te ponte de socorro para os infelizes, em vez permaneceres como parede impeditiva à captação da verdade que liberta, assim favorecendo-te com a benção dos júbilos por ensejares felicidade aos outros.

Sai do teu castelo egoísta, no qual tu e os teus são os únicos merecedores de cuidados, passando a servir mais, desse modo constituindo-te exemplo de renuncia e de abnegação para todos.

Gasta-te, como o combustível da luz, a fim de que haja claridade no caminho por onde segues, propiciando aos que vem depois a facilidade do transito no rumo da sua gloriosa destinação.

Não te esqueças que desencarnarás a sós, conforme és interiormente, despertando além do corpo material com os tesouros aos quais deste valor e não com as aspirações que acalentaste, mas não conseguiste transformar em comportamento digno, libertador das mazelas.

O Espiritismo é doutrina de dignificação humana; por isso, não se compadece da inferioridade moral ultrajante naqueles que se permitem a reflexão em torno dos seus nobres postulados.

Esclarecendo com segurança as incógnitas da vida, propõe de forma fácil e rápida compreensão de que todas tem sua razão de ser, necessitando apenas conhecer o mecanismo em que se estruturam e a forma como se apresentam, e assim transformando-as em recurso benéfico para quem lhe penetrar a intimidade.

Não se compreende a aceitação das lições espiritas sem vivenciá-las, num comportamento adequado às suas propostas iluminativas.


No fascínio que Jesus exercia sobre todos que O acompanhavam, merece considerar-se que Seus atos sempre confirmavam as palavras de amor, misericórdia e sabedoria que enunciou durante todo o Seu apostolado.

Vive, portanto, conforme com as diretrizes da Doutrina Espírita, e a tua vida se transformará em caminho sublime que possibilitará aos outros caminhantes frágeis e inexperientes que vem depois de ti, caminhar com mais segurança e felicidade.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 27/03/2017

sábado, 25 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

JESUS: ESTRELA DE PRIMEIRA GRANDEZA!

Aqueles dias eram semelhantes aos dias de hoje.

Os valores éticos encontravam-se pervertidos pelo poder temporal dos dominadores passageiros do mundo.

A sociedade debatia-se nas aflições decorrentes da prepotência de uns, da perversidade de outros, da ignorância da grande maioria.

Louvava-se a força em prejuízo da razão.

Cantavam-se hinos à glória terrestre com desprezo pelos códigos morais propiciadores de dignidade.

As criaturas submetiam-se as circunstancias, tentando sobreviver à tirania dos governantes que mudavam de nome e continuavam com as mesmas crueldades.

Saía-se de um para outro regime de degradação e loucura com naturalidade.

Tudo era lícito, desde que apoiado no governo arbitrário que se impunha.

As guerras contínuas devoravam os povos mais fracos, e eram submetidos à escravidão e à morte.

A traição e a infâmia davam-se as mãos em perversidade.

Embora Roma homenageasse os artistas, os poetas, os filósofos que iluminavam o século de Otaviano, prestigiava os espetáculos perversos a que se atiravam o patriciado e o povo sedentos de prazer e de loucuras.

Os seus domínios iam por quase todo o mundo conhecido, embora temido e detestado.

As suas legiões se encontravam nas diferentes regiões da Terra, esmagando vidas e destruindo esperanças.

O Sol nunca brilhava no planeta sem que estivesse iluminando uma possessão do império invencível.

Havia grandeza em toda parte e muita miséria ao seu lado, competindo vergonhosamente.


Mas hoje também é assim.

As glórias da inteligência e do conhecimento, da ciência e da tecnologia confraternizam com a decadência da moral e dos valores de enobrecimento humano.

O terrorismo e a guerra encontram-se por toda parte, destruindo vidas e civilizações.

O planeta aquecido e desrespeitado agoniza, experimentando a sua destruição imposta por seus habitantes insensatos, mas poderosos...

Os idealistas que amam e os apóstolos do bem que trabalham pela renovação da sociedade, quando não desconsiderados, são tidos como dementes ou alucinados.

Enquanto isso, a soberba, a mediocridade, a astúcia tomam conta das multidões que desvairam, impondo os seus códigos de valores perversos  aceitos pelas legiões de criaturas sem norte, sem consciência moral.

Também há, almas grandiosas que lutam com puro amor e sacrifício, para modificar os acontecimentos infelizes, tentando implantar novos significados psicológicos dirigidos à felicidade, mas  insuficientes para vencer os muitos segmentos da sociedade em desconcerto.

Admira-se o Bem, mas pratica-se o Mal.

Preconiza-se a saúde e estabelecem-se programas de desequilíbrio emocional, geradores das doenças várias.

O futuro glorioso, enaltecido pelas conquistas da modernidade, está sombreado pelo medo, perturbado pela ansiedade e caracterizado pela solidão dos indivíduos que constituem a população humana.

Naqueles dias difíceis, na Palestina sofrida e submetida às paixões de César e aos caprichos de Herodes, o Grande, nasceu Jesus.

Estrela de Primeira Grandeza que é Jesus surgiu na noite das estúpidas e escuras ambições dos povos, para iluminar as consciências e despertar os sentimentos de humanidade, como dádiva de Deus respondendo às súplicas dos humilhados e esquecidos.

Passaram-se os tempos, foram sucedidos os criminosos de então por outros também odientos e, apesar disso, Sua luminosidade permanece até hoje.


É certo que outros homens e mulheres, tão infelizes quanto os do Seu tempo, procuraram dominar o mundo utilizando-se da Sua claridade, mas, desequilibrados, produziram mais trevas e aumentaram os volumes de dor.

O tempo continuou a sua marcha, avançando na direção de outros períodos, enquanto os seguidores do Mal, que se apresentaram nos espetáculos de luz, caíram, vencidos nos sofrimentos que escondiam na própria crueldade.

Ainda reina muita sombra na Terra. Mas amanhece dia novo.

A grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, embora ainda haja o sofrimento e a desordem, o desrespeito pela vida e pela mãe-Terra, caracteriza a chegada de uma Nova Era, impossível de ser detida.

O Bem triunfará, sem dúvida, sobre o Mal.
A verdade vencerá a mentira onde quer que se esconda.
A vida sobrepõe-se à morte, e a espiritualidade, por fim, reinará entre todos.


Conforme sucedeu naqueles dias, Jesus encontra-se novamente entre as Suas criaturas, repetindo a sinfonia das bem-aventuranças, convidando as massas ao despertamento, antes que se agravem as circunstancias e ocorrências não desejadas.

O Consolador que Ele prometeu já veio e vence, com segurança, as barreiras impostas pela tirania e pelos indivíduos orgulhosos, vazios de sentimentos nobres, conquistando os corações e oferecendo-lhes esperanças de alegrias infindas.
Travam-se lutas intensas em toda parte.

Os argonautas do amor nada temem e multiplicam-se sob a inspiração do Mestre, avançando, estoicos, no cumprimento do dever: renovar a humanidade através da própria renovação moral, que a todos permite ver a mensagem luminosa.

Sem dúvida, ainda predominam as trevas ameaçadoras, que a Estrela de Primeira Grandeza vem diluindo de forma compassiva e misericordiosa.


Faz a tua parte, sem preocupação com o trabalho dos outros.

Desincumbindo-te do teu dever perante a consciência, servindo ao Consolador, mesmo que incompreendido e crucificado nas trevas invisíveis da perversidade dos seguidores do egoísmo e dos seus servos.

No próximo Natal entoa o teu hino de amor, ajudando o teu próximo, em memória da Estrela que veio a Terra, para que não mais permaneça a sombra.

É ideal que todos os dias da tua vida seja uma homenagem ao Aniversariante esquecido, mas triunfante da maldade humana e da morte que Lhe foi imposta, demonstrando que Ele continua contigo construindo o mundo melhor, sem excluídos nem abandonados à própria sorte, porque estará com eles, por teu intermédio, amando-os com doçura e carinho.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 25/03/2017

terça-feira, 21 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

A FATALIDADE  DA MORTE

Nenhuma dor se compara com a que surge depois da desencarnação de um ser querido.

Tirando a alegria de viver de quem fica no corpo, marca profundamente os sentimentos de amor, ferindo a emoção.

Mas a morte é uma fatalidade inevitável, e aqueles que se encontram vivos no corpo, no momento próprio serão arrebatados dele.

Mesmo com esse conhecimento, as pessoas passam no corpo como se fossem durar para sempre, não se interrompendo o fluxo da energia, não se decompondo, não sofrendo modificações através do tempo, não passando pela desconexão celular.

Impregnando-se da matéria orgânica, o Espírito adormece relativamente, esquecendo o Grande Lar de onde vem, intoxicando-se, nos fluidos que envolvem a roupagem fisiológica.

A cultura e a convivência social, caracterizadas pelo utilitarismo, incutem  no ser necessidades não legítimas, criando condicionamentos referentes apenas ao prazer, no sério engano a respeito dos objetivos da vida na Terra.

As religiões tradicionais e várias denominações evangélicas, preocupadas com o mundo, descuidam-se do lado espiritual da jornada terrestre, estimulando os seus fieis a desenvolver os valores enganosos dessa viagem, distantes dos compromissos libertadores da imortalidade.

Antes, por ignorarem o que significava a renuncia e a abnegação, os religiosos, por fanatismo, propunham o ódio ao mundo, favorecendo terríveis sacrifícios e mortificações desnecessárias, no objetivo de castigar o corpo, libertando o Espírito.

A ignorância e a soberba de muitos teólogos e pastores religiosos desrespeitavam o amor, para afirmarem as determinações em nome do Deus terror, punitivo e cruel, que se impunha com as pancadas da aflição desmedida nas criaturas que O buscavam.

Suplícios injustificáveis eram impostos aos que buscavam à plenitude, a perfeita integração no Seu amor, tornando-os amargos, distantes, indiferentes, alienados...

Imposições perversas eram usadas como saudaveis para a purificação, para a libertação do pecado que se encontrava mais na imaginação doentia desses líderes religiosos do que na conduta infeliz e sofredora dos candidatos ao aperfeiçoamento.

Mas conforme a cultura substituiu a superstição e o conhecimento abriu campo para as investigações a respeito do ser psicológico, essas práticas absurdas foram sendo desacreditadas, tornando-se detestáveis e rejeitadas.

Surgiram novas propostas salvacionistas, organizadas para seduzir os ambiciosos, que buscam o reino dos Céus através das conquistas dos tesouros da Terra, permitindo-se  lavagem cerebral que traz fuga da realidade para as fantasias de ocasião, vestidas de fortuna, poder, destaque na comunidade, sem estrutura emocional para a vida depois da morte.

A morte é considerada algo muito difícil de acontecer, ficando para  analisar quando o tempo permitir.

Ao mesmo tempo, a indiferença pela vida espiritual vem tomando corpo na sociedade, com exceções, naturalmente, dando margem a vivencias religiosas  integradas no contexto materialista de ocasião.


Pensa em torno da vida e da morte.
Não serás exceção ante o fenômeno da desencarnação.

Dedica alguns minutos diários para pensar na transitoriedade da vida física.

Aqueles com quem convives são bênçãos para o teu crescimento espiritual: familiares e amigos, adversários e perseguidores são companheiros da imortalidade, no momento vestidos de carne, com os quais tens compromissos de fraternidade e de amor.

Vive com eles em clima de saúde espiritual e de paz, aproveitando cada momento para aprimorar os sentimentos fraternos, promovendo-os e promovendo-te, afeiçoando-te e liberando-te, porque haverá o momento em que te separarás do seu convívio físico.

Agindo assim, enfrentarás melhor a  desencarnação, quando algum deles antecipar-te na viagem de volta à Pátria espiritual.

Saberás envolve-lo em lembranças felizes, de forma que se sinta amado e agradecido pelo tempo em que esteve contigo na vilegiatura carnal.

Mas se fores aquele que deverá despojar-se da matéria em primeiro lugar, estarás em paz de consciência e em condições de avançar para a imortalidade, rico de alegria pelos deveres que foram cumpridos, pelos labores executados, pelo conhecimento adquirido, que insculpirás no âmago do teu ser.

Não te rebeles com a presença da morte no teu caminho evolutivo.

A mesma é benfeitora nobre que contribui de forma eficaz para o desenvolvimento espiritual de todas as criaturas.

Ela interrompe o curso longo do sofrimento, libertando àquele que se encontrava preso à dor.

Às vezes conduz alguém saudável, deixando o enfermo, porém, há razões  para que assim ocorra.

Num momento, leva um ancião querido, que vem experimentando terríveis angustias e acerbas dores, representando  misericórdia. Noutro, tomará pelas mãos alguém na infância ou na juventude, produzindo frustração e angustia na família. Cumprindo com o dever de renovar a sociedade e as criaturas, possibilitando a todos as mesmas oportunidades de aprendizado e de evolução.

Desfruta, então, do convívio com os seres queridos, vivendo cada momento como se fosse o ultimo no corpo, sem a visão dolorosa da separação.

Voltarás a te relacionar com aqueles que fazem parte da tua agenda de afetividade. Eles não desaparecerão do teu circulo, estarão inscritos como membros da tua família espiritual. Por isso, não estão ao teu lado por acaso,  não prevista pela Divindade.

Quando se adquire a consciência perfeita dos valores terrenos e dos espirituais, se vive com mais alegria e intensidade, pela certeza de que nada se destrói, nem os amores deixam de existir só porque se romperam os laços matérias.

Para que fruas do verdadeiro amor dos que te afeiçoas, cuida de crescer interiormente, acendendo a luz da sabedoria no imo e permitindo que ela derrame claridade em tua volta.

Quanto mais iluminado, melhor poderás ajudar e libertar os teus afetos que, por algum motivo, vivam na escuridão de si mesmos, na perturbação consequentes das paixões e dos enganos a que se permitiram.

Tem em mente que a morte é instrumento de vida e não de extermínio, como alguns infelizmente pensam.



A Doutrina de Jesus, rica de amor e de sabedoria, perderia o seu sentido e o seu profundo significado psicológico, se tendo ocorrido a Sua morte não houvesse, logo depois, a Sua gloriosa ressurreição.

O mesmo também acontecerá contigo e com todos que fazem parte dos teus relacionamentos, bons ou maus, porque eles ressuscitarão.

Vive, confiante em Deus, e cresce espiritualmente, para que, no momento da tua morte, comece logo a tua ressurreição em triunfo.
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 21/03/2017





  



segunda-feira, 20 de março de 2017


GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

HÁBITOS MENTAIS


O comportamento sempre resulta de um hábito que se fixa no inconsciente, passando a expressar-se automaticamente, tornando-se uma das características da personalidade de cada indivíduo.

A repetição de todo pensamento que se transforma em ação vai tornar-se um hábito que manifestará a forma de comunicação com o mundo exterior.

Pela qualidade emocional e moral de que se constitui, passa a traduzir os valores enfermiços ou saudáveis que fazem parte dos relacionamentos pessoais com os outros.

Transferindo-se de uma para outra encarnação, esses hábitos fortalecem-se cada vez mais, apresentando-se como tendências ou impulsos que conduzem o seu possuidor com submissão...

Quanto mais fixados no inconsciente, mais difíceis são de serem erradicados, particularmente quando são formados pelo pessimismo, pelo desvio de orientação moral, pelos vícios...

É urgente a necessidade da analise intima em torno das aspirações e das suas manifestações, de forma a tornar possível a mudança dos hábitos doentios, abrindo assim espaço para outras formas de sentir e de viver.

Pensar, corretamente, dentro dos padrões de equilíbrio, deve ser a maneira mais eficaz para alcançar a paz, o bem-estar durante a encarnação na Terra.

Com esse hábito saudável, é possível alcançar-se a iluminação, esse estado de harmonia desejado definido por Buda como o fim do sofrimento, isto é, a libertação das amarras escravizadoras de todo tipo.

Em face do hábito mental, muitas vezes crê-se que se está pensando, quando, na realidade, se está sendo levado pelos registros existentes no inconsciente, que ressurgem automaticamente.

Desse modo, quando se pensa equivocadamente, mais se vitalizam os hábitos mórbidos, o que não ocorre quando se pensa em novos programas de atividades, estabelecendo-se diferentes padrões de conduta para melhor, rompendo-se os vinculos com o rotineiro, o já aceito mentalmente.

A inteligência humana é pouco explorada pela maioria dos seus possuidores. Esses acostumaram-se a aceitar as ocorrências básicas, aquelas  repetitivas, que não exigem concentração, passando sempre pelos mesmos caminhos já percorridos pela imaginação, sem que experimentem novas e profundas experiências espirituais.

Há todo um calidoscópio, cheio de imagens não focalizadas, aguardando a percepção do indivíduo na sua própria inteligência, expressando beleza, amor, generosidade, trabalho, conhecimento e vivencias de encantamento.

Quando se aceitam os pensamentos habituais, coloca-se um impedimento, sutil mais resistente, que não permite seja alcançada a inteligência, que se entorpeça pela falta de uso, dificultando a capacidade de raciocínio e de formulações novas.

Ninguém consegue viver sem pensar, mesmo quando se encontra em estado de consciência alterada, sendo, os seus, pensamentos perturbadores, desconexos, destituídos de sentido.


A existência terrena tem por finalidade expressa facultar o desenvolvimento interior do Espírito, propiciar-lhe novas possibilidades de evolução, abrindo-lhe horizontes não conhecidos, que, ao serem identificados, impulsionam ao avanço.

No entanto, para que isso se torne possível, é imprescindível a renovação das ideias, o convívio com pessoas saudáveis, portadoras de pensamentos elevados, que busquem a conquista do infinito, não se contentando com o já adquirido.

A convívio, portanto, com o próximo, trocando ideias, facilitando a dilatação dos próprios pendores, contribui de forma eficaz para a realização do  crescimento moral e intelectual.

Através das afinidades, as pessoas são atraídas pelos interesses comuns, movimentando-se no que é mais fácil, sem o esforço para alcançar patamares mais desafiadores.

Contentam-se com o pouco já adquirido e, por isso, ficam em círculos viciosos de problemas e de agitações, variando de tipologia, mas sempre embaraçadas pelas mesmas questões perturbadoras.

Iniciando-se o esforço de pensar idealisticamente, elaborando fórmulas de libertação de lugares-comuns existenciais, vai-se conquistando resistência para mais avançadas tentativas, de forma que se atinjam as metas mais desafiadoras sem quase  perceber.

Nessa fase ocorrem imenso bem-estar, renovadas sensações de alegria de viver, anseio de servir edificando onde se esteja, tornando-se útil a todos com os quais se convive, sem pensar-se no utilitarismo com a exploração do outro, trazendo resultados de ações que nada lhe custaram.

À medida que se compreende esse esforço saudável, a iluminação começa a acontecer, permitindo otimismo e encantamento que se irradiam em volta, alcançando as pessoas de sua convivência.

Muitas vezes, multiplicam-se as pessoas que preferem os relacionamentos rápidos, descomprometidos, causado pelo medo de criarem sofrimentos para si mesmas no futuro, esquecidos de que a unidade, que cada um é, ligando-se a outra, forma o todo que se corporifica na Humanidade, e que a separação é apenas aparente, tornando-se uma visão deficiente da personalidade, portanto, da mente doentia...

E assim, pensar, de forma correta, é   necessidade básica para a evolução.

O ser humano não pode dispensar o convívio com as outras pessoas, em face do instinto gregário e das necessidades próprias impostas pela vida.

Quando se isola, experimenta transtorno psicológico em agravamento, precisando buscar a terapêutica conveniente.

Com os relacionamentos fraternos e amigos, fica possível construir uma sociedade operosa e edificante, com recursos importantes para a promoção do progresso geral.

É através do pensamento que são construídos os vínculos espirituais com as Entidades infelizes que se aglomeram na Terra, mantendo contatos perturbadores e cruéis, em que muitos indivíduos se envolvem, criando dificuldades graves para a saúde física, emocional e mental, que se estendem por tempo indeterminado.

Nessa realidade, quando o hábito mental é de qualidade superior, esses Espíritos ociosos e perversos não conseguem identificação vibratória, e são repelidos pelas ondas emitidas pelo pensamento dirigidos a outros valores.


Avalia a faixa mental em que te encontras, observando quais são os pensamentos que te agradam e os que te afligem.

Aprende a selecionar os pensamentos com propostas de alegria de viver, com base no raciocínio lúcido e edificante.

Mantém-te vigilante em relação às ideias nocivas, portadoras de carga emocional infeliz, não as acolhendo, e sempre as substituindo por outras de significado superior, capazes de manter-te em clima de equilíbrio.

Os pensamentos armazenados no teu inconsciente são a tua identidade diante da vida, e será com eles que despertarás além do corpo, quando a desencarnação levar-te na direção da imortalidade.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 19/03/2017

sábado, 18 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

A PRESENÇA DE JESUS

Somente um profundo estudo psicológico permite o entendimento real  do significado da presença de Jesus, nos diferentes lugares onde se apresentava durante o Seu messianato.

O Ser transcendente que é exteriorizava-se com uma força inexcedível, penetrando tudo e todos, de forma que, ao senti-Lo, imediatamente ocorria uma incomum transformação naqueles que O encontravam.

Ninguém que tivesse qualquer tipo de contato com Ele continuava como antes. Poderia até detestá-lO, normalmente amá-lO, mas nunca, ficar indiferente.

Os Espíritos infelizes sentiam-nO a distância e gritavam: - Eu sei quem Tu és – conforme explodiu, na sinagoga por Ele visitada, uma Entidade perversa, que Ele silenciou, porque ainda não era chegado o momento de desvelar-se.

Noutro momento, ao atravessar um antigo cemitério em Gadara, de uma das sepulturas levantou-se um obsesso e, gritando, o ser que nele se agitava perguntou: - Jesus de Nazaré, que tens Tu contra nós?

Ninguém O conhecia naquelas paragens, nem sabia que Ele lá se encontrava.

Penetrando o ser hediondo, Ele o expulsou da sua vítima com especial misericórdia, restituindo ao enfermo o bem-estar e a paz.

Nada era obstáculo ao Seu ministério de amor.

Com autoridade, enfrentou a fúria dos ventos e a agitação das ondas do mar da Galiléia, ensinando confiança irrestrita em Deus, em todas e quaisquer situações.

Multiplicou os pães e os peixes, utilizando os recursos transcendentais da Natureza, ocultos ao conhecimento da época, com naturalidade.

Enfrentou a presunção e a hipocrisia dos sacerdotes, dos saduceus, dos fariseus e de todos que O invejavam e perseguiam, corajosamente, sem descer-lhes aos níveis de miserabilidade humana...

Abraçou a causa dos infelizes e dos excluídos com elevação, sem pieguismo nem receio de qualquer expressão, erguendo a voz para mostrar que todos são filhos do mesmo Pai, embora as infelizes convenções humanas.

Sempre se manteve ativo, não fugindo ao trabalho e à vivencia do amor, dinamizando o serviço no bem como única e exclusiva técnica para a felicidade.

Ímpar conhecedor da psique humana, nunca utilizou da Sua elevação para criar embaraço para os amigos que O buscavam.

Consciente da Sua missão aceitou somente o título de Mestre, porque, em verdade, o é.

As criancinhas eram atraídas ao Seu regaço com encantamento, enquanto os velhinhos, enfermos e atormentados, encontravam nEle amparo, ternura, renovação, entusiasmo e forças para o prosseguimento da existência.

Jamais alguém vai ser equiparado a Ele!


A Sua presença fez-se mais importante quando Ele se levantou do monte, defronte do mar gentil, de águas espelhadas refletindo o céu azul turquesa e entoou o incomparável hino das Bem-aventuranças...

A voz, com modulação especial, cantou a sinfonia de bênçãos que modificaria  os conceitos éticos vigentes, diante da meridiana luz do amor, conclamando à justiça, à misericórdia, à humildade, à compaixão, à verdade...

Os pobres, os esquecidos, os humilhados, os perseguidos, os vencidos, os desrespeitados e todos  considerados como a borra da sociedade hipócrita, poderiam respirar com alegria e ser felizes, a partir de então, se se resolvessem tornar-se herdeiros do reino de Deus, que tem suas dimensões no coração.

Jamais se ouviria nada igual nos dias do futuro, como dantes nunca se escutara algo parecido.

A Sua majestade esplendorosa, ante a multidão desordenada, destacava-se emoldurada de luz, esparzindo a Sua presença por todo lado, alcançando também aqueles que se encontravam fisicamente mais distantes, no cenário extraordinário da Natureza.

Não foi preciso gritar, gesticular nervosamente, impor silencio, para ser ouvido.

Enquanto os ventos suaves carreavam os doces perfumes do crepusculo, Sua voz macia e quente, aveludada e compassiva alcançava todas as mentes e corações, impregnando-os com a Mensagem que ficaria imortalizada nos tempos do futuro.

Nunca te afastes de Jesus!

Mesmo que te distancies por capricho, desequilíbrio e aflição, a Sua irradiação estará em torno de ti, envolvendo-te, até que te conscientizes da necessidade de absorvê-la.

Nessa sublime energia encontrarás reforço para as lutas, paz para as tribulações, esperança para os momentos difíceis, amor para repartires com todos, inclusive com aqueles que se te inimizaram e tentam criar embaraços para o teu avanço na conquista da luz.

Abre-te, portanto, às Suas lições, empenhando-te por insculpi-las no imo, vinculando-te por definitivo a Ele.

Já foste chamado ao Seu ministério, mais de uma vez, e preferiste a loucura do prazer, afastando-te do caminho renovador, sem que Ele jamais se distanciasse de ti.

Agora, encontras-te novamente convidado para o serviço de autoiluminação. Não postergues a decisão de ser feliz. O tempo urge e, enganado pelas utopias existenciais, quando te deres conta, no crepúsculo do corpo, já não disporás de recursos para a reconquista das horas perdidas...

Pensa em Jesus, sempre que te encontres indeciso ou em sofrimento.

Liga-te a Jesus, quando experimentares solidão e abandono, recordando-te que Ele é o Amigo daqueles que não tem amigos.

Refugia-te em Jesus, toda vez quando necessitares de um abrigo, de um regaço para reflexão e prece. Ele é o recanto seguro para todas as circunstancias, especialmente as graves e angustiantes.

A presença de Jesus é a luz do mundo, que o mundo não tem sabido aproveitar, recusando-a em favor da sombra que permanece dominadora.


- Eu estarei convosco até o fim dos tempos... Ele afirmou, e as Suas palavras não passam.

Lembra os conquistadores de um dia na Terra, de quem a morte interrompeu o curso das vitórias mentirosas e eles estão esquecidos, se não detestados e vencidos.

Observa os dominadores destes dias e pensa que, também eles, não serão poupados pelas enfermidades, pelos ódios e pala morte que os arrebatará a todos, conduzindo somente o que realizaram e não o que acumularam na alucinação da posse.

A irradiação que deles se exterioriza provoca temor, ressentimento, ódio ou interesses imediatistas e subalternos.

Com Jesus é diferente!

Ama-O, pois, e deixa-O conduzir-te pelo caminho da liberdade no rumo de Deus.  


Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 18/03/2017

segunda-feira, 13 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

Mente e Vida


A usina mental traz poder gerador de energia, mantendo-a neutra até quando  o Espírito se movimenta, de acordo com as aspirações e a direção que lhe satisfaz.

Esse poder, embora conhecido desde épocas imemoriais nas civilizações do oriente, encontrava-se revestido de mistério nas cerimônias religiosas, produzindo fenômenos que deslumbravam as massas.


Para canalizá-lo, surgiram os cultos e as doutrinas esotéricas, que estabeleceram regras de comportamento e técnicas para a sua aplicação, com tais práticas, após grande período de iniciação, escolhiam os seus sacerdotes, que se responsabilizavam pela condução dos povos.

Entre as culturas primitivas, os xamãs encarregavam-se de aplicar os recursos mentais, que identificavam neles mesmos, abrindo espaço para as comunicações espirituais que comprovaram a imortalidade da alma. Tornaram-se, assim, muito importantes nos grupos sociais nos quais se dedicavam.

Não há  um povo que em sua origem a mente não tenha sido responsável pelo seu desenvolvimento e progresso.

Os grandes líderes religiosos do passado, nos primórdios das civilizações, porque mais evoluídos do que os seus concidadãos, aos quais orientavam, utilizaram-se da energia mental para conseguir a vitória nos objetivos a que se entregavam.

Mas com Jesus, esse poder foi ao clímax, pela Sua superioridade moral e grandeza espiritual de governador do planeta terrestre, demonstradas nos  momentos da multiplicação dos pães e dos peixes, da tempestade acalmada no mar da Galileia, da pesca milagrosa, das curas extraordinárias, da visão a distancia, da precognição do Seu martírio, dos acontecimentos futuros, do fim dos tempos...

Depois dEle, através dos séculos, homens e mulheres superiores espiritualmente ao biótipo comum aplicaram essa força poderosa de forma edificante e salutar, demonstrando que o ser humano é o seu pensamento.

De Mesmer a Allan Kardec, passando por grandes estudiosos da energia mental, constatou-se que a vida se expressa no mundo objetivo conforme a direção que se dá a essas forças.

Graças ao conhecimento do cérebro, cada dia mais desvendado pelas neurociências, serão identificadas as áreas onde se sediam esses campos de força que, bem conduzidos, moverão montanhas...

O conceito de Jesus sobre a fé, como capaz de todas as realizações, encontra-se centralizado na dinâmica da energia mental. Ter fé quer dizer ter a coragem para lutar pela concretização do que se aspira e entregar-se em confiança aos resultados que serão alcançados.

O dito popular que estabelece o querer é poder é indiscutível, porque a aspiração, quando carregada da energia mental, acaba por concretizar o que deseja.

No início, as formulas de controle mental passaram de geração a geração envoltas em enigmas, cujo objetivo era não serem entendidas pelos não iniciados, os exotéricos.

Conforme a cultura foi adquirindo cidadania e as doutrinas psicológicas aprofundaram a investigação na psique, mais fáceis se tornaram o entendimento e a aplicação dessas fabulosas energias.


Mente é também vida.

Todos nós estamos mergulhados no pensamento exteriorizado pela Mente Divina, que tudo orienta e conduz com segurança, desde as galáxias até as micropartículas.

Conforme pensas, assim viverás.

Se te permites o pessimismo permanente, permanecerás na angústia, a um passo da depressão.

Se aspiras a felicidade, já te encontras vivendo as bênçãos que dela decorrem, como anunciação do que alcançarás logo depois.

Se expressas sofrimento para a vida, no conceito da aflição que abraças, a tua vida na terra será marcada pelo sofrimento.

Se pensas em torno do bem estar e da alegria de viver, mesmo que ocorram dor no teu percurso, desfrutarás de mais tempo de alegria do que de aflição.

Se projetas insucesso pelo caminho, seguirás trilha marcada pelo fracasso elaborado pelo teu pensamento.

Se lanças para o futuro a vitória, encontrá-lo-ás a tua espera, conforme avances na direção dos objetivos superiores.

A mente produz o que o pensamento direciona.

A abundância da vida está em toda parte do universo, assim como a paz e a saúde, porque vem de Deus, o Criador.

Da mesma forma que, largas faixas de infelicidade e de sofrimentos são sustentadas pelas mentes conflitivas e negativistas que as originaram e as conservam.

Sendo assim é preciso, portanto, pensar construindo o bem, para que o bem se edifique nos teus sentimentos.

O Evangelho de Jesus é fonte de inesgotável alegria e de satisfações emocionais, de auto-realizações e de felicidade.

Fala ou aborda, também, o sofrimento, o martírio, é claro, mas não de forma masoquista, e sim como forma de libertação das mazelas anteriores armazenadas, permitindo conquistar a harmonia interior e propiciando a perfeita vinculação com Deus.

Pensa, de forma saudável, edificante, e receberás as altas cargas de estímulos vindas das faixas nobres da vida, através do pensamento.

Vivencia as experiências provacionais dolorosas com o pensamento em harmonia, sem deixar que o dissabor e desalento tomem conta das tuas paisagens mentais, e ser-te-ão menos penosas as horas de purificação.

Ninguém passa no mundo físico sem experimentar algum tipo de sofrimento, pois este é um planeta de provas e de expiações, e não o paraíso, onde não ocorra a dor e o desespero e nem sequer se apresentam.

A maneira, de vive-lo, é o que o fará razão de insatisfação ou de satisfação, diante da perspectiva de próxima libertação.


Quando Jesus disse que Ele e o Pai são um, demonstrou que, na Sua perfeita sintonia com a vontade de Deus, mergulhara totalmente no projeto desenhado para a Sua existência entre as criaturas da Terra, sem queixa ou mal-estar.

Quando conseguires, também, entregar-te ao amor e vive-lo em totalidade, poderás dizer, como fez Paulo o apostolo das gentes: já não sou eu que vivo, mas o Cristo que vive em mim.

Dessa forma aprofunda, reflexões sobre o pensamento, deixando-te potencializar pela sua força e canaliza-o para a felicidade que te está destinada, e a experimentarás desde já.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 13/03/2017