sábado, 29 de agosto de 2020

 

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido; NUNCA SUBESTIMES O AMOR

 

 

Estás desanimado porque as tuas expectativas na afetividade acabaram em desencantos, que  agora te deixa confusa de como pensar e, como agir.

 

Tua carência afetiva te fez acreditar nas aparências do amor aparente, e confias-te que valia a pena entregar o coração e crer nos sentimentos apresentados.

 

Engano doloroso, porque, agora, em determinada situação, a pessoa mostrou-se sem equilíbrio no comportamento parecendo não aceitar.

 

A ternura visível no rosto de quem te demonstrava bondade era máscara que escondia o ser real, que não querias ver.

 

No íntimo, uma intuição do bem te avisava que afetos negociados não são verdadeiros.

 

Deixam-se comprar e não se sensibilizam com os sentimentos de afabilidade e de carinho que os cercam.

 

São frios e de caráter forte, humilham-te, parecendo que são superiores a ti, em autovalorização, e calas no teu cantinho de esperança, buscando uma migalha de atenção que te ofereça numa boa técnica de enganar-te e continuar contando contigo, sem te permitir o contrário.

 

Aparentam cuidar de ti, como para corresponder ao que recebem do teu afeto, e te encantas, crendo ser manifestação de afeto.

 

Como não te amam, devolvem-te em cuidados exteriores com que impressionam os outros, mostrando uma bondade que não sentem.

 

Com raras exceções, o amor entre os homens ainda é marcado por interesses ocultos, com os vários disfarces com que se apresentam.

 

Sentes um frio interior que te congela porque constatas o que já sabias intuitivamente.

 

Na tua ingenuidade, insistias, aguardando  alguma mudança, até mesmo de compaixão, que não tem.

 

Aprende com a realidade a mover-te agora com a sabedoria da experiência doída que te crucifica na amargura.

 

Essa alma amiga a que te entregaste e que te abandona não merece o teu sofrimento. Levanta a tua cabeça e avança para a fraternidade. Nesta existência, talvez não esteja no teu programa receber, mas apenas dares amor.

 

O mundo cheio de sedução limita os sentimentos ao imediatismo do gozo, da sensação, da variedade dos prazeres.

 

A afetividade enriquece melhor, porque proporciona harmonia e beleza, encantamento e paz. Porém, para que se alcance esse patamar de sentimento, é necessário merecimento. Muitos afetos que se acariciam a toda hora muitas vezes são superficiais, tentadores, exibicionistas, e alteram-se com novidades que surgem.

 

Essa onda de melancolia e insegurança logo, logo passa, se não ficares cultivando esperança de recomeço, de mudança.

 

A pessoa está adiante de ti, ama, aspira a outrem, contenta-se e desfruta desse carinho que lhe é compensador.

 

Aceita o abandono que te oferece e não olhes para trás.

 

Todas as palavras que antes te disse eram oferendas de sonho. Tempo houve em que media as vantagens que fruiria ao teu lado e, por isso, te deixou esperar, sem comprometer-se, para dizer rudemente no momento próprio,  que não confirmou essa afeição, a que tu lhe dedicas.

 

A vida humana é um curso de aprendizagem transcendente, no corpo carnal, imanente.

 

Acorda para aquele amor, o amor verdadeiro.que ilumina a noite dos sentimentos e alarga o caminho por onde palmilha os aflitos.

 

Desce do pedestal imaginário em que te colocas e caminha com aqueles que vivem em solidão e te olham com avidez, querendo estar contigo, pelo menos, um momento.

 

Investe neles, que também buscam o amor e não tem conseguido nem receber uma quota de amizade.

 

Os relacionamentos humanos são imperiosa necessidade de viver em harmonia em si mesmo. O próximo somos nós do outro lado, com as mesmas carências e necessidades, aguardando a lapidação indispensável à vitória sobre as paixões amesquinhantes.

 

Renascestes na Terra para amar, ensinar o amor, cantar o amor e demonstrar a grandeza do amor. Nesse momento, não se encontra na tua pauta de evolução recebe-lo, cabe-te enfeitar-te mesmo assim de alegria, usufruires das suas bênçãos como beneficiário.

 

A solidão é o teu caminho de aprendizagem, de amadurecimento e de serviço.

 

Felizes os que compreendem o dever de ajudar, mesmo necessitando de socorro. E assim, compreende melhor o significado do auxilio que podes oferecer.

 

Aqueles que te veem sorrindo, como se estivesses pleno de alegrias, não sabem as horas de tristeza e de ansiedades que afogas em lágrimas vindas do coração.

 

Mas, ama mesmo assim.

 

Não te desencantes com o amor, que é hálito divino sustentando a vida e a grandeza universal.

 

Os seres humanos só agora é que estão descobrindo, a grandeza do amor desinteressado e enternecedor, e também compreendendo que ninguém alcançará o topo da subida sem uma alma cireneia junto, auxiliando.

 

Exercita, o bem-estar, neste momento de sofrimento e soledade, de forma que aquele que te subestima nem perceba que já não é tão importante para a tua felicidade.

 

Lembra-te, que, no Mundo espiritual, há afetos profundos que se te dedicam, que te acalentam e socorrem, jamais te abandonando, seja qual for a circunstancia.

 

...E, se o teu amor é verdadeiro, continua amigo de quem talvez até te despreze na sua vaidade momentânea.

 

Ascenderás espiritualmente, e nesse caminho de evolução podes alcançar as metas existenciais e irás estender teus braços e mãos amigas a esse afeto que, bendirá então a tua ajuda.

 

Volta agora à alegria de viver e de poderes agir sem contar com a ajuda do outro, como ontem pensavas.

 

Possuis mais forças e recursos do que pensas.

 

Os heróis mostram-se nas horas dos combates, e não nos momentos de paz.

 

Jesus, que é Luz do mundo, vivenciou da escuridão resultante do abandono de quase todos aos quais amou, no entanto continuou confiante e meigo em relação a eles, a ponto de voltar após a morte, para continuar amando-os.

 

Deixa Ele te amar e caminha amando-O com abnegação e coragem.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 29/08/2020.

sábado, 22 de agosto de 2020

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido; NUNCA SUBESTIMES O AMOR

 

 

Estás desanimado porque as tuas expectativas na afetividade acabaram em desencantos, que  te confundem a maneira de pensar e, a forma de agir.

 

Tua carência afetiva te fez crer em bem-sucedidas aparências de amor, e confias-te que valia a pena entregar o coração e crer nos sentimentos que te foram apresentados.

 

Engano doloroso, porque, agora, determinada situação, a pessoa mostrou-se sem equilíbrio no  comportamento parecendo não aceitar.

 

A ternura visível no rosto de quem te demonstrava bondade era máscara que escondia o ser real, que preferias não ver.

 

No íntimo, uma intuição do bem te avisava que afetos negociados não são verdadeiros.

 

Deixam-se comprar e não se sensibilizam com os sentimentos de afabilidade e de carinho que os cercam.

 

São frios e de caráter forte, humilham-te, parecendo que são superiores a ti, em autovalorização, e calas no teu cantinho de esperança, querendo qualquer migalha de atenção que te ofereça em boa técnica de enganar-te e continuar contando contigo, sem te permitir o contrário.

 

Aparentam cuidar de ti, como para corresponder ao que recebem do teu afeto, e te encantas, crendo seja manifestação de afeto.

 

Como não te amam, devolvem-te em cuidados exteriores com que impressionam os outros, mostrando uma bondade que não sente.

 

Com exceções, o amor entre os homens ainda se encontra marcado por interesses ocultos, com os disfarces variados com que se apresentam.

 

Sentes um frio interior que te congela por  constatar o que já sabias intuitivamente.

 

Na tua ingenuidade, insistias, aguardando  alguma mudança, até mesmo de compaixão, que não tem.

 

Aprende com a realidade a mover-te agora com a sabedoria da experiência doída que te crucifica na amargura.

 

Essa alma amiga a que te entregaste e que te abandona não merece o teu sofrimento. Levanta  a cabeça e avança para a fraternidade. Nesta existência, talvez não esteja no teu programa receber, mas apenas dares amor.

 

O mundo rico de sedução limita os sentimentos ao imediatismo do gozo, da sensação, da variedade dos prazeres.

 

A afetividade enriquece melhor, porque proporciona harmonia e beleza, encantamento e paz. Nada obstante, para que se alcance esse patamar de sentimento, é necessário  merecimento. Muitos afetos que se acariciam a toda hora muitas vezes são superficiais, tentadores, exibicionistas, e alteram-se junto com  novidades que surgem.

 

Essa onda de melancolia e insegurança passa com mais rapidez se não ficares cultivando esperança de recomeço, de mudança.

 

A pessoa está adiante de ti, ama, aspira a outrem, contenta-se e desfruta desse carinho que lhe é compensador.

 

Aceita o desafio de abandono que te oferece e não olhes para trás.

 

Todas as palavras que antes te disse eram oferendas de sonho. Houve tempo em que media as vantagens que fruiria junto de ti ao teu lado e, por isso, te deixou esperar, sem comprometer-se, para, no momento próprio, rudemente dizer que não confirmou essa afeição, a que tu lhe dedicas.

 

A vida humana é um curso de aprendizagem transcendente, pelo revestimento carnal, imanente.

 

Desperta para o amor verdadeiro, aquele que ilumina a noite dos sentimentos, e alarga o caminho por onde segue os aflitos.

 

Desce do pedestal imaginário em que te estás e caminha com aqueles que vivem em solidão e te olham com avidez, querendo estar contigo, pelo menos, um momento.

 

Investe neles, que também buscam o amor e não tem conseguido nem o de receber uma quota de amizade.

 

Os relacionamentos humanos são imperiosa necessidade de viver em harmonia em si mesmo. O próximo somos nós do outro lado, com as mesmas carências e necessidades, aguardando a lapidação indispensável à vitória sobre as paixões amesquinhantes.

 

Renascestes na Terra para amar, ensinar o amor, cantar o amor e demonstrar a grandeza do amor. Por enquanto, não se encontra na pauta da tua evolução recebe-lo, enche-te de alegria, usufruíres das suas bênçãos como beneficiário.

 

A solidão é o teu caminho de aprendizagem, de amadurecimento e de serviço.

 

Felizes os que compreendem o dever de ajudar, mesmo necessitando de socorro. E assim, compreende melhor o significado do auxilio que podes dar.

 

Aqueles que te veem sorrindo, como se estivesses pleno de alegrias, não sabem as horas de tristeza e de ansiedades que afogas em lágrimas vertidas pelo coração.

 

Mas, ama mesmo assim.

 

Não te desencantes com o amor, que é hálito divino sustentando a vida e a grandeza universal.

 

Os seres humanos estão descobrindo, só agora,  a grandeza do amor desinteressado e enternecedor, e compreendendo que ninguém alcançará o topo da subida sem uma alma cireneia junto, auxiliando.

 

Treina, portanto, o bem-estar, neste momento de agrura e soledade, de tal maneira que aquele que te subestima não se dê conta de que já não é tão importante para a tua felicidade.

 

Além do mais, recorda-te de que, no Mundo espiritual, há afetos profundos que se te dedicam, que te acalentam e socorrem, jamais te abandonando, seja em qual circunstancia for.

 

...E, se o teu amor é verdadeiro, permanece amigo de quem talvez até te desdenhe na sua vanglória momentânea.

 

Ascenderás espiritualmente, e nesse caminho de evolução pode ser que alcançarás as metas existenciais e irás distender teus braços e mãos amigas a esse afeto que, então, bendirá a tua ajuda.

 

Volta agora à alegria de viver e de poderes agir sem contar com a ajuda de outrem, conforme ontem te iludias.

 

Possuis mais forças e recursos do que pensas.

 

Os heróis mostram-se nas horas dos combates, e não nos momentos tranquilos de paz.

 

Jesus, que é Luz do mundo, vivenciou da escuridão resultante do abandono de quase todos aos quais amou, continuando confiante e meigo em relação a eles, a ponto de voltar após a morte, para continuar amando-os.

 

Deixa-O amar-te e segue amando-O com abnegação e coragem.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 22/08/2020. 

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido; CONQUISTA TUA PAZ

 

No tumulto da atualidade na Terra, acontecimentos perturbadores multiplicam-se, desafiando os valores éticos das pessoas.

 

Notícias sem significados enchem as redes sociais, e a variedade de distrações concorre com os deveres que ficam, sem chance de serem atendidos.

 

O tempo parece correr rapidamente causado pelos muitos mecanismos de fuga das responsabilidades, permitindo a bisbilhotice e a curiosidade pelas futilidades que adquirem significados que não merecem, produzindo vazio existencial, ante o exibicionismo de pessoas atormentadas que tornam-se notícia através dos artifícios virtuais.

 

Nunca houve tanta solidão entre as criaturas humanas como hoje, ao mesmo tempo que cresce a população do planeta atingindo índice elevado lotando os espaços disponíveis.

 

Ambições desordenadas e inquietações injustificáveis adquirem cidadania, fazendo sofrer as mentes sedentas de projeção, como se o objetivo existencial fosse apenas o mentiroso prato do prazer social, que provoca inveja nuns e antipatia noutros.

 

A ilusão atinge exagerado panorama, afastando o indivíduo de sua realidade para as paisagens enlouquecidas da fantasia.

 

Fica-se crendo que só o ter e o poder traz bem estar, mesmo que carregue consigo no interior a insatisfação e o temor de não poder aproveitar indefinidamente.

 

A moderna tecnologia impôs o comportamento da velocidade, para que sejam apreciadas todas as contribuições da comunicação virtual, não permitindo dessa forma, o aprofundamento das questões normais da vida.

 

Foram colocados novos padrões de conduta, e, a robotização do ser humano vem ocorrendo de forma automática.

 

Com essa automação, os sentimentos de amor, de solidariedade, de ternura e de caridade, e outros, vem ficando à margem, com prejuízo do desenvolvimento emocional enriquecido da compreensão da finalidade da vida e das suas reais necessidades.

 

A valorização do corpo, da sua aparência, num culto extravagante e muitas vezes patológico, vem substituindo as necessidades profundas do ser, por um ego cada vez mais exigente.

 

Os indivíduos que, não podem vivenciar essas comodidades exageradas parecem fantasmas perdidos no ar, sem objetivos nem significados.

 

Como consequência desses fenômenos, crescem as dores emocionais e suas estruturas muito frágeis levam ao transtorno depressivo em alguns, enquanto estimulam os mecanismos de violência noutros.

 

A estabilidade psicológica é importante para a realização do ser humano, desde que saiba administrar os acontecimentos de cada momento.

 

Esse controle, nem sempre é conseguido, por ser resultado do hábito saudável de conduzir-se socialmente, pelo exercício interior.

 

A criatura humana é o conjunto dos seus comportamentos, que passam a ser mecanismos de sustentação da sua vida.

 

Por isso, nestes dias de desafios contínuo, a conquista da paz passa a ser a mais importante meta a conseguir.

 

Pensa-se, que a paz é a falta de preocupação ou de ação contínua, mas esse comportamento aponta como desanimo, falta de dinamismo, paralisia.

 

Um aspecto sereno esconde muitas vezes uma vida cheia de preocupações, angustias e desesperos vencidos com coragem e persistência.

 

A luta é sempre condutora da ordem que leva à conquista da harmonia interior.

 

A questão se refere à como é administrada a atividade que pede esforço, abnegação e persistência.

 

É decisivo o amadurecimento psicológico do indivíduo para o comportamento edificante em qualquer circunstancia, que leva a esse estado de equilíbrio, que prenuncia paz e plenitude.

 

São experiências adquiridas no dia a dia, que acumulam decisões enobrecedoras.

 

Se queres realmente manter a postura saudável,  que permite a conquista da felicidade real, mune-te de paciência e de perseverança em todas as situações que te encontres, avançando sempre, passo a passo, na conquista da tua meta prioritária.

 

 

Não te desanimem os obstáculos, nem temas os insucessos iniciais, pois serão eles que tornarão possíveis os meios para a tua conquista definitiva.

 

Guarda na mente que toda conquista autoiluminativa é feita com persistência e amor, confiança e dedicação.

 

A paz politica costuma falhar, porque não tem como fazer o indivíduo harmonizar-se sob  imposição exterior. Mas quando se atinge o equilíbrio interior, logo surgem os seus efeitos pacificadores em volta.

 

Pode-se portanto dizer que, num lar onde alguém conquista a paz, toda a família se  beneficia com o equilíbrio. Quando em uma rua há uma família pacífica, seu reflexo estende-se à vizinhança. Uma rua onde haja a valorização da vida, estende-se pelo bairro, pela cidade, pela região, pelo mundo...

 

A paz carrega bênçãos que facultam a capacidade do amor e da caridade, tornando-se fundamental na construção da vida em abundancia.

 

A ausência da paz transtorna o indivíduo, porque, sem a serenidade que acalma as ansiedades dos desejos e auxilia no discernimento do que é melhor para o desenvolvimento ético-moral, deixa vazios existenciais que se tenta preencher com atitudes de arrogância e de perturbação.

 

O Espiritismo, explicando o por quê do existir, os objetivos a conquistar, leva os elementos esclarecedores para a conquista da harmonia interior.

 

A paz, deve e pode ser trabalhada com serenidade, pelas ações de amor e de misericórdia que diluem as sombras da ignorância e da perversidade.

 

Com essa visão interna de como proceder na caminhada evolutiva, os sentimentos ampliam-se e abarcam a mente que por sua vez  se esclarece numa identificação de significados.

 

E assim, jamais cesses de amar e de servir, marcando os teus passos pela bondade e pela compaixão.

 

Não se refere a uma concordância com os comportamentos insanos, nem uma indiferença diante das agressões do mal, mas sim a uma escolha de se manter em vigília ativa, sem os altibaixos de emoções descontroladas e perturbadoras.

 

Quando não se está envolvido do entendimento do progresso de todos, o ego produz situações especiais em benefício próprio, libera arquivos do inconsciente, e dessa forma abre espaço para conflitos que ressurgem, por não haverem sido realmente trabalhados e superados.

 

Cuida para que os teus atos sejam resultado de reflexão profunda, que te proporcione a escolha certa para o caminho que deves seguir.

 

Toma o Evangelho de Jesus como roteiro para o comportamento e em qualquer situação desafiadora te pergunta como Ele faria se fosse Ele a tomar a decisão. Essa decisão abre o matagal dos sofrimentos habituais e, como luz meridiana, clareia o pensamento e permite o encontro seguro do caminho a trilhar.

 

Quando Jesus prometeu a Sua paz, afirmou-nos que apenas Ele a poderia dar. Isto porque, esta é uma consequência do comportamento individual na vivencia dos postulados por Ele mesmos ensinados e vividos.

 

A Sua serenidade em todas as situações nos mostrou a grandeza dos valores éticos que trazia.

 

Sabendo que seria traído por um amigo e  negado por outro, não demonstrou qualquer contrariedade nem decepções, mas lhes falou com delicadeza a respeito dos perigos em que tropeçariam e, depois da tragédia consumada, buscou o primeiro,(Judas) que havia se suicidado nas regiões sofredoras em que mergulhou, e ao outro (Pedro) novamente convidou a que cuidasse do Seu rebanho.

 

Se buscas essa paz, segue o Mestre e imita-O sempre que possas, e, sem que percebas, estarás acumulando a paz que te fará verdadeiro Filho de Deus.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 14/08/2020. 

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

VIDAS VAZIAS

 

Triunfo da imortalidade

 

 

O transito carnal festivo e quente que envolve o ser, por sua estrutura, resulta das  transformações sucessivas da vida.

 

Átomos e partículas obedecendo às leis do movimento, alteram a sua constituição conforme a natureza do conjunto.

 

Na organização humana, reúnem-se em  integração perispiritual possibilitando sua apresentação conforme seja possível na forma conhecida, alterando-se de acordo com as energias emitidas pelo Espírito no seu processo evolutivo.

 

Daí, as contínuas modificações sofridas pelo corpo físico, decorrentes dos campos vibratórios programados para a jornada orgânica. Como consequência, tudo, na relatividade do tempo e do espaço, causam alterações estruturais que vão até o fenômeno biológico da morte.

 

A morte vem sendo grande desafio para a filosofia no enigma de cada vida.

 

Enquanto algumas escolas de pensamento confirmam a continuidade da vida, outras  falam do seu encerramento.

 

Pensadores dignos através da História buscam confirmar a sobrevivência do ser, da sua energia pensante à disjunção molecular, outros, levados pelo sofrimento e desencantos que viveram, escolhem, pelo ponto final.

 

Entre as duas correntes comportamentais, o exercício mediúnico, sob vários nomes, demonstram a continuidade da transcendência e, sendo assim, a indestrutibilidade da vida.

 

Em toda a caminhada da vida muitas são as demonstrações da continuidade dos acontecimentos, apresentando alterações naturais que confirmam a sua continuação.

 

Lamentando, porém, a sua interrupção, quando os prazeres se multiplicam, esses aficionados em amargura determinam a destruição do ser no desfalecimento da forma.

 

Estando sempre na busca de compensações prazerosas, enquanto encarnados, esgotando o corpo no sexo e nos tóxicos da alucinação.

 

Na Terra, no processo iluminativo das reencarnações, na busca da aprendizagem das Leis Soberanas, glórias e desgraças são fenômenos próprios do existir.

 

As alterações no corpo nos períodos seguintes aos da infância e da juventude, causam espanto. As carnes frescas e lisas de antes de repente assustam pelas rugas profundas e degenerações inevitáveis, causando pranto e dor.

 

Doenças deformadoras instalam-se no corpo e formas estranhas, aberrantes e assustadoras, transformam os indivíduos em espectros que atordoam e sugerem piedade...

 

Muitas vezes, outras doenças deformadoras se surgem na aparência nas exposições degeneradas em que respira a vida, querendo ou não morrer.

 

A vida, que vem de Deus, no entanto, aí se encontra,  nesse horror, presa ao corpo desgastado e disforme.

 

Um organismo, mesmo que em sofrimento, é benção de grande significado para a experiência iluminativa.

 

Razões reais nas experiências passadas contribuíram para aquela ocorrência necessária.

 

Fica claro que, qualquer expressão orgânica em que o Espírito esteja envolvido, é sempre uma benção de Deus, que devemos valorizar, pois o corpo é sempre o instrumento valioso de purificação interior.

 

Bendize portanto toda e qualquer condição ou situação em que te encontres, por ser o instrumento de elevação moral, necessitando ser considerado.

 

A beleza de um dia cobra imposto para o futuro e, quando utilizada de forma enganosa, soma alterações correspondentes às necessidades de harmonia.

 

Vive cada instante buscando aprimorar-te, insculpindo no pensamento e na emoção o amor para modelares o futuro radioso, que é sempre organizado na experiência anterior.

 

A filosofia da imortalidade é a mais conforme para proporcionar felicidade ao ser humano, porque  transforma esse ser humano no grande escultor da sua própria alma.

 

Com o pensamento em contínua edificação, elabora tu um programa de compreensão ética e moral para a existência transitória.

 

Aprimora os teus sentimentos sem desanimo, oferecendo chances a todos de ascenderem às cumeadas do progresso, em cujo curso se encontram todas as criaturas, muitas vezes, sem nem perceber.

 

Se te equivocas e ages mal, recua para refazer o caminho. Não deixes marcas aberrantes por onde passas.

 

Necessário imprimir no íntimo o desejo da plenitude, trabalhando sempre pelo bem.

 

Quando não possas ajudar, não contribuas para aumentar a ruína, a dor do outro.

 

Renasceste para crescer e desenvolver o “deus interno” que se encontra no ser profundo que és.

 

Adquire o hábito saudável de ser aquele que compreende e ajuda mesmo desconhecido. Não é importante que se saiba quem faz o bem, mas é importante que o bem seja feito, pois os efeitos desse bem edificam o mundo melhor.

 

A vida, por isso mesmo, é um curso incessante que não se interrompe, igual a um córrego de nascente perpétua a fluir com intensidade, enfrentando o leito desafiador.

 

As dúvidas se faziam presentes entre os Seus discípulos sobre a ressurreição que Ele prometera.

 

Estavam desapontados e aturdidos.

 

Tudo era sombrio, e as expectativas eram ainda piores.

 

Foi quando Ele ressurgiu em imortalidade triunfante, como era antes, e mais belo ainda do que no passado.

 

Assim também acontecerá contigo, e, da mesma forma, os teus amores que retornaram antes ressurgirão em gloriosa madrugada para te sustentar na saudade e na dor.

 

Esperam-te em alegria, e não te abandonam nunca.

 

Vive, no mundo físico, acumulando um tesouro de harmonia íntima por todo o bem que faças.

 

Não deixes que o mal dos perversos te perturbe na caminhada de libertação, lembrando Jesus, que, a cada passo, enfrentou o cinismo e o cepticismo dos que viviam só para as passageiras ilusões da matéria.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 04/08/20