segunda-feira, 23 de setembro de 2013


 

Ânima e Animus cont.cap.6.- A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG, por Iris Sinoti

O arquétipo da ânima constitui  o lado feminino da psique masculina e agrega as experiências que o homem teve relacionando-se com a mulher ao longo do tempo da história humana. Como é uma imagem inconsciente, inicialmente ela é projetada, sendo a mãe a primeira mulher a receber sua projeção; ao crescer esse homem projetará sua ânima na professora, na irmã, em uma atriz, cantora e principalmente na namorada e esposa. Como todo arquétipo, a ânima pode se manifestar de forma negativa nas alterações de humor, vaidade exagerada, explosões emocionais e caprichos; positiva-se por meio da sensibilidade, ternura e paciência, capacidade de amar, intuições, criatividade e no relacionamento com o inconsciente.
O arquétipo do animus compõe o lado masculino da psique feminina. Ao contrário da ânima, ele representa toda a experiência da mulher com o homem ao longo do tempo. Esse arquétipo modela o homem que a mulher quer encontrar.  O objeto inicial do animus é o pai, depois será projetado em outros homens e até mesmo em Deus. A forma negativa de manifestação pode ser percebida através da retórica nas mulheres, intelectualidade indiferenciada, rigidez e autoritarismo nas opiniões; positivamente tem importante papel na criatividade, autoconfiança e força intelectual.
É muito importante o desenvolvimento desses arquétipos, positivamente, pois a função psicológica principal de ambos é servir de ponte entre os mundos consciente e inconsciente, além disso, esses arquétipos são envolvidos nos nossos relacionamentos com o sexo oposto e funcionam nas relações afetivas com o mundo exterior.
Final do texto pg148/9, porém o cap.6 continuará na pr´xima postagem.
Postado dia 23/09/2013.

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