Ânima e Animus cont.cap.6.-
A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG, por Iris Sinoti
O arquétipo da ânima
constitui o lado feminino da psique
masculina e agrega as experiências que o homem teve relacionando-se com a
mulher ao longo do tempo da história humana. Como é uma imagem inconsciente,
inicialmente ela é projetada, sendo a mãe a primeira mulher a receber sua
projeção; ao crescer esse homem projetará sua ânima na professora, na irmã, em
uma atriz, cantora e principalmente na namorada e esposa. Como
todo arquétipo, a ânima pode se manifestar de forma negativa nas alterações de
humor, vaidade exagerada, explosões emocionais e caprichos; positiva-se por
meio da sensibilidade, ternura e paciência, capacidade de amar, intuições,
criatividade e no relacionamento com o inconsciente.
O arquétipo do animus compõe
o lado masculino da psique feminina. Ao contrário da ânima, ele representa toda
a experiência da mulher com o homem ao longo do tempo. Esse arquétipo modela o
homem que a mulher quer encontrar. O objeto
inicial do animus é o pai, depois será projetado em outros homens e até mesmo
em Deus. A forma negativa de manifestação pode ser percebida através da
retórica nas mulheres, intelectualidade indiferenciada, rigidez e autoritarismo
nas opiniões; positivamente tem importante papel na criatividade, autoconfiança
e força intelectual.
É muito importante o
desenvolvimento desses arquétipos, positivamente, pois a função psicológica principal
de ambos é servir de ponte entre os mundos consciente e inconsciente, além
disso, esses arquétipos são envolvidos nos nossos relacionamentos com o sexo oposto
e funcionam nas relações afetivas com o mundo exterior.
Final do texto pg148/9,
porém o cap.6 continuará na pr´xima postagem.
Postado dia 23/09/2013.
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