Blog: Psicologia Espírita de Joanna de Angelis
REFLETINDO A ALMA
GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade
texto
em estudo: Jesus e Dever
Certamente Por
certo, de maneira inconsciente, muitos indivíduos se sentem merecedores de
tudo. Supõe que até o Sol brilha porque eles existem, para lhes trazer claridade
,calor e vida.
Fecham-se nos valores que se atribuem possuir e,
quando defrontam a realidade, amarguram-se ou rebelam-se, partindo para a
agressividade ou a depressão.
Não assumem responsabilidades, nem cumprem com os
deveres que lhes cabem.
Às vezes comprometem-se, para logo abandonarem a
empresa acusando os outros, sentindo-se injustiçados.
São exigentes com a conduta alheia e benevolentes
com os próprios erros.
Sempre estremunhados,tornam-se pesado fardo na
economia social,criando situações desagradáveis.
Fáceis e gentis quando favorecidos, tornam-se rudes
e ingratos, se não considerados como creiem merecer.
Afáveis no êxito,mas agressivos no esforço.
Olvidam-se de que a vida é um desafio à coragem. Ao valor
moral e que todos temos deveres impostergáveis com ela, com nós mesmos e com os
nossos irmãos terrestres.
Ninguém tem direito de fruir sem trabalhar,
explorando o esforço do outro.
O premio é a honra que se dá ao vencedor que se esforçou
por consegui-lo.
Palmo a palmo, o viajante ganha o terreno que
percorre, fitando sem receio a linha de chegada.
O dever de cada um o conduz na empreitada da
evolução.
Esse esforço resulta da conquista moral que a consciência
se permite, em plena sintonia com o equilíbrio cósmico.
Ser útil em toda e
qualquer circunstancia, favorecer o progresso, viver com dignidade,
são algumas expressões do dever diante da vida.
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Em inesquecível parábola, Jesus delineou o
comportamento do homem que se esforça e merece respeito, demonstrando-lhe a
fragilidade e, ao mesmo tempo, o desejo de renovação.
Mateus lembra que havia
um homem que tinha dois filhos. Disse ao primeiro:- filho,
vai hoje trabalhar na vinha, ao que ele respondeu:- Sim,
Senhor; mas, refletindo depois, resolveu não ir. Ao segundo filho
fez a mesmo proposta e ele disse- Não quero. Todavia,
arrependido, foi. – Qual dos dois atendeu a vontade do Pai? Pergunta o
Mestre. E os interrogantes responderam a Jesus: - O
segundo. (Mateus 21:28 e seguintes)
Defrontamos, nessa experiencia, a ação e a promessa, o fato e a
intenção.
A ação deve predominar porque é resultante do dever.
Para ela não são necessárias palavras
melífluas ou confortadoras, mas, a decisão para realizá-la corretamente.
Jesus sempre propõe o dever, a ação; bem
entender, para melhor atuar.
Ele não induz ninguém à alienação
objetiva do mundo. Ele estabelece uma escala de valores que devem ser respeitados,
merecendo primazia os mais relevantes, que se tornam a pauta de conquistas do
homem de Bem, que cumpre com o seu dever.
Diante dEle, estagnação é morte, e morte
é crime contra o Reino de Deus que está dentro de nós, necessitando de ser conquistado.
Todas as parábolas que Ele nos deixou
estão plenas de ação, sem impositivos externos, mas como resultado de espontânea
lucidez da consciência desperta.
Nunca prometas realizar o que não queres fazer.
Jamais fiques parado em um lugar que já foi
conquistado. observa as tuas possibilidades e vai em frente.
O dever que te impõe renúncia e
sacrifício, também te eleva à harmonia, te liberando dos conflitos e das
dúvidas.
Não pares de crescer interiormente. A insatisfação
que já conseguiste sem rebeldia, será a tua razão para maiores conquistas.
És servidor do mundo.
Jesus, que veio das estrelas, afirmou ser
o servo de todos e assim se fez, para que “tivéssemos vida, e vida em abundancia”.
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado
por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado
por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 13/02/2023.