segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

 

livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade

 

texto em estudo: Jesus e justiça

 

 

O objetivo da justiça é reparar o dano causado e corrigir o infrator, tornando-o útil à sociedade em que se encontra .

 

A justiça trabalha a educação, utilizando métodos disciplinares, inclusive limitando a liberdade do delinquente, para poupar aquele delinquente, e a comunidade, de males mais graves.

 

O delito resulta do desrespeito aos códigos estabelecidos das leis que regem os povos , propiciando direitos e deveres iguais aos indivíduos.

 

Quando a justiça se corrompe, o homem tresvaria, diz disparates, enlouquece, fica fora de si, perde uso da razão e o abuso da autoridade conduz aos extremos da sandice,  pensamento ou ação,  sem lógica, nexo, ou que está fora da realidade, que é um contrasenso uma loucura falando em tom de discurso,  agi ndocomo um tolo..

 

Em uma sociedade justa, todos tem as mesmas oportunidades de progresso, com a mesma distribuição de rendas. Nela, o forte ampara o fraco, o sadio socorre o enfermo, o jovem ajuda o idoso, como comportamento natural, decorrente de uma consciência de dever, que estabelece a felicidade como consequência da solidariedade entre as criaturas.

 

Conforme o homem desenvolve os sentimentos e a inteligência se aprimora, as suas leis são mais brandas e a sua justiça mais equanime.

 

Nos povos primitivos, a “lei do mais forte” prevalecia, mais tarde foi substituída,pela condição absurda da hereditariedade, até alcançar os elevados princípios sociodemocráticos, em que, a responsabilidade pessoal tem prioridade na ação livre dos seus membros.

 

O caminho a percorrer, é longo,  para que  o homem alcance o respeito pela vida, pelo próximo, pela Natureza, pela justiça sem arbitrariedade, sem punição.

 

Jesus fez-se paladino, homem de grande bravura,  da justiça equânime.

Tinha sempre a mesma atitude com as pessoas: de benevolência, com o objetivo de educar.

 

A Nicodemos, doutor da alta câmara do Sinédrio, deu uma entrevista, não diferente da que deu a Zaqueu, o cobrador de impostos, ou a convivência com Lázaro e suas irmães, em Betânia, ou ao ladrão, na cruz, que Lhe pediu apoio.

 

Reconhecendo que os homens são  diferentes por suas conquistas intelectuais e morais, e que a hierarquia em que se encontram é uma  conquista  pessoal e sem vaidade, sem ostentação, sem orgulho e sem arrogância,  ou privilégios, a todos proporcionando as mesmas condições e oportunidades, não se excendendo com qualquer um.

 

À adultera, ou à vendedora de ilusões, ou aos sacerdotes que o interrogaram, ou aos saduceus hábeis,ou aos fariseus hipócritas, sempre deu o mesmo tratamento a todos eles.

 

Com os que tentavam envolve-lO em ciladas sofistas, comprometedoras, usou de energia mas com compaixão, por sabê-los enfermos da alma, da qual procedem todos os fenômenos do comportamento.

 

Num período de arbitrariedades, foi magnânimo; de abuso do poder, falou sobre a renuncia à arrogância, e fez-se humilde; de exploração, ensinou a generosidade e viveu-a.

 

Propôs que a nossa não fosse a “ justiça dos fariseus”que, moralmente doentes, estenuavam os fracos, exploravam as viúvas e as crianças, aproveitando-se da situação.

 

E  quando Pilatos, que iria lavar as mãos culpadas pela fragilidade do caráter, Lhe disse que tinha poder e autoridade sobre Ele , argumentou que estes lhe haviam sido dados, que, ele também se encontrava numa condição maior. Porque o verdadeiro poder e a verdadeira justiça vem de Deus.

 

Enovelado nos próprios erros e tropeçando nas malhas da incompleta justiça humana, reeduca-te!

 

Vítima das circunstancias infelizes que te pesam, confia em Deus e aguarda!

 

Injustiçado e sob cobrança arbitrária, não te desesperes!

 

Paga agora o que esqueceste de regularizar ontém, com a certeza de que a falência das leis terrenas não te livra de ser alcançado pela justiça Divina.

 

Melhor que estejas sob reparação de compromissos, dos quais não te lembras, do que gozando de liberdade física, mas com a consciência culpada que se esconde na ilusão.

 

A justiça real sempre encontra o infrator.

 

Sê justo, equânime com todos, tomando por modelo de comportamento Jesus, que nunca se recusava.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 06/01/2023.