Aprender
a amar
Continuação do cap. 2 do
livro Refletindo a Alma
Uma das explicações para
esse fato é que, por conta de experiências traumáticas, ou mesmo falta de estímulos,
permanecemos presos nas primeiras fases do aprendizado do amor. É que, conforme
avalia Joanna de Ângelis (2006, p. 16), “o amor atravessa diferentes fases: o
infantil, que tem caráter possessivo; o juvenil, que se expressa pela
insegurança; o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se
plenificador.”
Convém ressaltar que essas
etapas estão mais vinculadas à maturidade psíquica do que propriamente à idade cronológica.
Quantas vezes vemos pessoas de idade adulta, ou ate mesmo avançada, que
permanecem possessivas em suas relações, achando que todos têm a obrigação de
servi-las em suas exigências infantis. A Psicologia espírita, incentivando o
ser a olhar à sua volta, a expandir o olhar para além do ego para que pereba as
dores e conflitos que existem ao seu redor, possibilita a libertação dessa
expressão enferma da amorosidade.
A insegurança, a marca da
etapa juvenil do amor, pode diagnosticada de várias formas: o ciúme, a dependência,
a imaturidade em lidar com os tópicos das relações, etc. Essas marcas demonstram
uma grande carência, e conforme acentua Joanna de Ângelis: “Quando se é carente, essa necessidade
torna-se tormentosa, deixando de expressar o amor real para tornar-se desejo de
prazer imediato, consumidor... Eis por que, muitas vezes, quando alguém diz com
aflição ‘eu o amo’, está tentando dizer ‘eu necessito de você’ que são
sentimentos muito diferentes” (2006c, p. 29).
Atente para a continuação do
cap. ll.na próxima postagem
Transcrito do artigo Uma
Psicologia com Alma: A Psicologia Espírita de Joanna de Ângelis escrito por
Cláudio Sinoti no livro REFLETINDO A
ALMA pp.47-48.
Postado em 20-04-2013
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