sábado, 20 de abril de 2013


Aprender a amar

Continuação do cap. 2 do livro Refletindo a Alma

Uma das explicações para esse fato é que, por conta de experiências traumáticas, ou mesmo falta de estímulos, permanecemos presos nas primeiras fases do aprendizado do amor. É que, conforme avalia Joanna de Ângelis (2006, p. 16), “o amor atravessa diferentes fases: o infantil, que tem caráter possessivo; o juvenil, que se expressa pela insegurança; o maduro, pacificador, que se entrega sem reservas e faz-se plenificador.”

Convém ressaltar que essas etapas estão mais vinculadas à maturidade psíquica do que propriamente à idade cronológica. Quantas vezes vemos pessoas de idade adulta, ou ate mesmo avançada, que permanecem possessivas em suas relações, achando que todos têm a obrigação de servi-las em suas exigências infantis. A Psicologia espírita, incentivando o ser a olhar à sua volta, a expandir o olhar para além do ego para que pereba as dores e conflitos que existem ao seu redor, possibilita a libertação dessa expressão enferma da amorosidade.

A insegurança, a marca da etapa juvenil do amor, pode diagnosticada de várias formas: o ciúme, a dependência, a imaturidade em lidar com os tópicos das relações, etc. Essas marcas demonstram uma grande carência, e conforme acentua Joanna de Ângelis: “Quando se é carente, essa necessidade torna-se tormentosa, deixando de expressar o amor real para tornar-se desejo de prazer imediato, consumidor... Eis por que, muitas vezes, quando alguém diz com aflição ‘eu o amo’, está tentando dizer ‘eu necessito de você’ que são sentimentos muito diferentes” (2006c, p. 29).

Atente para a continuação do cap. ll.na próxima postagem

Transcrito do artigo Uma Psicologia com Alma: A Psicologia Espírita de Joanna de Ângelis escrito por Cláudio Sinoti no livro  REFLETINDO A ALMA  pp.47-48.

Postado em 20-04-2013

Nenhum comentário: