sábado, 20 de abril de 2013


A estrutura da psique

Continuação do cap.6 – A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung

Para a psicologia junguiana, a personalidade como um todo e denominada psique, palavra grega que significava originalmente “espírito” ou “alma”, tendo passado, posteriormente, a significar “mente”. Na psique incluímos todos os pensamentos, sentimentos e comportamentos, tanto os que percebemos como conscientes, como também os inconscientes. Esse conceito da psique, representa a ideia inicial de Jung de que uma pessoa é primordialmente um todo. O homem não deveria lutar para se tornar um todo, pois ele já nasce como um todo.

Ainda, conforme seu pensamento, o que cabe ao homem fazer durante a existência é desenvolver este todo essencial, até chegar ao mais alto grau possível de coerência, diferenciação e harmonia. Senão, o homem pode fracionar-se em sistemas separados, autônomos e conflitantes, e uma personalidade dissociada é uma personalidade deformada. Jung via no seu papel como psicanalista a necessidade de ajudar os pacientes a recuperar a unidade perdida e a fortalecer-lhes a psique para que esta pudesse resistir a qualquer futuro desmembramento.

No modelo constituído por Jung, a psique seria composta de várias esferas concêntricas, como uma cebola. A camada mais superficial representa a consciência, enquanto as outras cascas seriam os níveis mais profundos do inconsciente, ate que chegasse ao centro. Entre todas essas camadas ocorre uma constante interação e mudança.

Atente para a continuação do texto na próxima postagem.

Transcrito do artigo A PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG escrito por Iris Sinoti – no livro  REFLETINDO A ALMA. pp.135-136.-

Postado em 20-04-2013.

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