A estrutura
da psique
Continuação do cap.6 – A
Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung
Para a psicologia junguiana,
a personalidade como um todo e denominada psique,
palavra grega que significava originalmente “espírito” ou “alma”, tendo
passado, posteriormente, a significar “mente”. Na psique incluímos todos os
pensamentos, sentimentos e comportamentos, tanto os que percebemos como
conscientes, como também os inconscientes. Esse conceito da psique, representa
a ideia inicial de Jung de que uma pessoa é primordialmente um todo. O homem
não deveria lutar para se tornar um todo, pois ele já nasce como um todo.
Ainda, conforme seu
pensamento, o que cabe ao homem fazer durante a existência é desenvolver este
todo essencial, até chegar ao mais alto grau possível de coerência,
diferenciação e harmonia. Senão, o homem pode fracionar-se em sistemas
separados, autônomos e conflitantes, e uma personalidade dissociada é uma
personalidade deformada. Jung via no seu papel como psicanalista a necessidade
de ajudar os pacientes a recuperar a unidade perdida e a fortalecer-lhes a
psique para que esta pudesse resistir a qualquer futuro desmembramento.
No modelo constituído por
Jung, a psique seria composta de várias esferas concêntricas, como uma cebola. A
camada mais superficial representa a consciência, enquanto as outras cascas
seriam os níveis mais profundos do inconsciente, ate que chegasse ao centro. Entre
todas essas camadas ocorre uma constante interação e mudança.
Atente para a continuação do
texto na próxima postagem.
Transcrito do artigo A
PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG escrito por Iris Sinoti – no
livro REFLETINDO A ALMA. pp.135-136.-
Postado em 20-04-2013.
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