sábado, 11 de maio de 2013


 
Voltei, queridos visitantes. Desculpem-me o tempo de ausência, tenham certeza que foi por um motivo superior. O importante é que estou de volta para dar continuidade ao nosso trabalho, o trabalho de conscientização da Realidade. Boa Sorte e façam bom proveito.
 
 
Predomínio da sombra

Cap. 2 – continuação

A presença da sombra no comportamento humano faculta a fragmentação da psique, nos dois eus, levando o paciente à perda de identificação entre os arquétipos do bem e do mal, certo e do errado.

Herdeiro dos instintos agressivos, que lhe predominam em a natureza íntima, o ser humano jornadeia entre revoltado e temeroso por efeito das condutas ancestrais.

A necessidade de preservação da vida impele-o ao imediatismo, à volúpia do prazer, ao significativo desconhecimento dos valores ético-morais, ou mesmo quando os conheça, desconsiderando aqueles que podem representar sacrifício, luta nobre, abnegação...

Propelido para esse prazer sensorial, asselvajado, as emoções elevadas defluentes dos sentimentos da beleza, do idealismo são deixadas à margem pela pouca significação que lhes é atribuída ou pela falta do hábito de as vivenciar.

Os sonhos, por exemplo, nessa fase, são tumultuados e os símbolos de que se revestem expressam os atavismos perturbadores e os tormentos sexuais, que se transformam em condutas psicológicas doentias e/ou que somatizam em disfunções orgânicas de vária denominação.

Na parábola de Jesus, o ego do jovem filho é perverso e ingrato.

Ao solicitar a herança que diz pertencer-lhe, inconscientemente deseja a morte do pai, que seria o fenômeno legal para conseguir a posse dos bens sem qualquer problema. Mascara o conflito sob a justificativa inapropriada de querer desfrutar a juventude, em considerando que mesmo na idade provecta, o genitor não morria...

Logo depois, viajando para um país longínquo procura arrancar as raízes existenciais, as marcas, destruir a origem desagradável, permanecendo na ignorância de si mesmo, fugindo para o Éden onde parecia feliz.

Todo conflito carrega uma carga psicológica de alta tensão nervosa devastadora.

Atente para continuação deste texto na próxima postagem

Do livro Em busca da verdade - Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco - pp. 32-33.

Postado em 11-05-2013

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