O
milagre da gratidão
Continuação do cap. 2
Normalmente acredita-se que
a gratidão é um sentimento sublime que opera os milagres do amor, diante do seu caráter retributivo. Esse conceito,
no entanto, limita-o ao espaço estreito do reconhecimento pelo bem que se
recebe e pelo anseio de devolvê-lo. Em nossa análise, apresenta-se de maneira
muito sutil e mais profunda, que vai além da compensação pelo que se recebe e
se vivencia.
Quando alguém consegue a experiência
da gratulação, mesmo de referência aos insucessos, que podem ser considerados
como experiências que ensinam a agir com responsabilidade e retidão, alcança o
patamar em que esta deve ser vivida.
O sentido psicológico da
reencarnação é conseguir-se a transformação moral do self e a liberação de todos os seus conteúdos ocultos ou que se
encontram em germe, capacitando-o para os enfrentamentos com outros arquétipos
inquietadores, especialmente quando se tornam imperiosos e dominantes no
comportamento. Uma conscientização do ser que se é faculta a renovação das
forças morais para diluir a sombra e desenvolver as experiências renovadoras.
A arte da gratidão que é a
ciência da afetuosa emoção pelo existir, leva a condutas de aparência
paradoxal, como, por exemplo, no caso das aflições e dos desaires...
Há um século e meio quase.
Santo Agostinho, Espírito, conclamava os que sofriam à coragem e à resignação,
ante as aflições, mesmo aquelas de aparência cruel, propondo: “as provas rudes ouvi-me bem, são quase sempre indício de
um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o
pensamento em Deus.”
Fiquem atentos (as) para a
continuação na próxima postagem.
Texto estudado da obra
PSICOLOGIA DA GRATIDÃO, pelo espírito Joanna de Ângelis, psicografado por
Divaldo Pereira Franco. pp.43-44.
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