quinta-feira, 18 de abril de 2013


O milagre da gratidão

Continuação do cap. 2

Normalmente acredita-se que a gratidão é um sentimento sublime que opera os milagres do amor, diante do seu caráter retributivo. Esse conceito, no entanto, limita-o ao espaço estreito do reconhecimento pelo bem que se recebe e pelo anseio de devolvê-lo. Em nossa análise, apresenta-se de maneira muito sutil e mais profunda, que vai além da compensação pelo que se recebe e se vivencia.

Quando alguém consegue a experiência da gratulação, mesmo de referência aos insucessos, que podem ser considerados como experiências que ensinam a agir com responsabilidade e retidão, alcança o patamar em que esta deve ser vivida.

O sentido psicológico da reencarnação é conseguir-se a transformação moral do self e a liberação de todos os seus conteúdos ocultos ou que se encontram em germe, capacitando-o para os enfrentamentos com outros arquétipos inquietadores, especialmente quando se tornam imperiosos e dominantes no comportamento. Uma conscientização do ser que se é faculta a renovação das forças morais para diluir a sombra e desenvolver as experiências renovadoras.

A arte da gratidão que é a ciência da afetuosa emoção pelo existir, leva a condutas de aparência paradoxal, como, por exemplo, no caso das aflições e dos desaires...

Há um século e meio quase. Santo Agostinho, Espírito, conclamava os que sofriam à coragem e à resignação, ante as aflições, mesmo aquelas de aparência cruel, propondo: “as provas rudes ouvi-me bem, são quase sempre indício de um fim de sofrimento e de um aperfeiçoamento do Espírito, quando aceitas com o pensamento em Deus.”

 Fiquem atentos (as) para a continuação na próxima postagem.

Texto estudado da obra PSICOLOGIA DA GRATIDÃO, pelo espírito Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco. pp.43-44.

Postado em 18-04-2013

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