JESUS;
O HOMEM
Enquanto algumas vertentes
religiosas têm-No como a própria divindade, Joanna de Ângelis no livro: Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia
Profunda, na página 105, apresenta
Jesus na condição de homem, não de Deus, considerando que “Jesus e Deus são independentes: um é ser criado e o outro é o Criador”.
A Sombra Coletiva que pairava, não
conseguindo entender e aceitar a plenitude vivenciada por um ser humano, ressuscitou
“a mitologia arquetípica primitiva,
atribuindo ao homem a perfeição absoluta de Deus...”
As tentativas de “divinizar
o humano” ou “humanizar o divino” não são novas, especialmente em algumas
culturas orientais. No Bhagavad Gita (2002, pg 111), livro de profundos
ensinamentos da tradição hindu, Arjuna dirige-se a Krishna da seguinte forma: “Em verdade, Tú és Parabran, o Senhor Supremo!
Os deuses, anjos e sábios reconhecem-Te como o Refúgio universal, a mais
elevada Morada, Eterno Criador, Ser Absoluto Puríssimo, Onipotente, Onisciente,
Onipresente!”
Sem condenar os que veem
seus mestres e gurus como deuses, como até hoje acontece em algumas culturas,
vale destacar que a humanidade de Jesus, em vez de diminuir a sua importância,
confere-Lhe um caráter muito mais significativo, pois não tivesse Ele vivido em
iguais condições as dores e tragédias humanas, não tivesse suportado e superado
todo tipo de desafios comuns à existência, os Seus teriam sido feitos
extraordinários, mais distantes da nossa realidade.
Complementa Joanna de Ângelis
no livro, Jesus e o Evangelho à Luz da
Doutrina Espírita, na pg 72: “Jesus
viveu a Sua humanidade com singular elevação, suportando fome, dor, abandono e
morte sem impacientar-se, submisso e confiante, ultrapassando todas as
barreiras então conhecidas a respeito das resistências humanas...” E a
forma como viveu Sua humanidade nos possibilita extrair as mais belas lições da
natureza humana.
Texto escrito por Cláudio
Sinoti, no livro Refletindo a Alma. Postado
dia, 02/07/14.
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