O EGO:
continuação
do artigo
escrito por Marlon Reikdal – Freud e a
estrutura psíquica: descobrindo o
inconsciente - no livro Refletindo a Alma.
O
EGO: segundo o dicionário de psicologia é definido como o componente
intermediário das energias mentais (entre o id e o superego). Exerce controle
das experiências conscientes e regula as ações entre a pessoa e o seu meio,
ocupando, portanto, um posicionamento central, de referencia para todas as
atividades psicológicas. Através do ego aprendemos sobre a realidade externa e
orientamos o comportamento no sentido de evitar os estados dolorosos, as
ansiedades, as punições...(CABRAL e NICK, 2006)
em
Freud (1923b) o ego é definido como a instância que controla as abordagens à
motilidade – isto é, à descarga de excitações para o mundo externo; uma
instância mental que supervisiona todos os seus próprios processos
constitutivos. Desse ego procedem também as repressões, por meio das quais se
procura excluir certa tendências da mente, não simplesmente da consciências,
mas também de outras formas de capacidade e atividade.
O
aspecto consciente do ego é o órgão executivo da psique, responsável pela
tomada de decisões e integração dos dados perceptuais; entretanto, não se
limita a isso. Freud concluiu que existiria um aspecto inconsciente do ego, que
continha os mecanismos de defesa, tal como a repressão, necessários para se
contrapor às poderosas demandas pulsionais – provindas do id.
o
ego tenta impor a influencia do mundo externo ao id (desejo),esforçando-se por
substituir o princípio de prazer (que rege o id) pelo princípio de realidade. “O
ego representa o que pode ser chamado de razão e senso comum, em contraste com
o id, que contém as paixões.” (FREUD, 1923b,p.39)
Nota:
Freud, como grande teórico, teve próximo de si inúmeros outros estudiosos da
psique humana que mais tarde desenvolveram outras teoria, todas a partir da
psicanálise. em primeira instancia, chamamos de pós-freudianos, aqueles que se
mantiveram nas leituras de Freud, em duas linhas: a inglesa, com Donald Woods Winnicott e Melanie Klein (que se tornaram
grandes autores da psicanalise da criança; e a francesa, com Jacques Lacan que propôs um retorno a Freud através
da teoria da linguagem. Mais distante da proposta freudiana, mas descendentes
dela principalmente em torno da teoria da sexualidade, ou de sua interpretação
da libido, encontraremos inúmeros teóricos como Jacob Levy Moreno com o
psicodrama; Wilhelm Reich com a teoria corporal; Roberto Assagioli com a
psicossíntese; e Carl Gustav Jung com a Psicologia analítica.
postado
no dia 01-08-2013 continua na próxima postagem...
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