Ego,
Id e Superego
Continuação do artigo
escrito por Marlon Reikdal: Freud e a estrutura psíquica...no cap.5
Freud descobriu então que os
sintomas de que as pessoas se queixavam, as neuroses em geral, tinham relação
direta com o inconsciente, tendo como fundamento que os sintomas dos sujeitos
neuróticos seriam substitutivos daquilo que está o inconsciente.
Da mesma forma, ‘a cura’ só
seria possível pela conscientização de algumas partes do inconsciente, como
forma de o sujeito olhar para si, de perceber que existe algo interior que não
está bem.
Segundo Freud, a neurose
poderia equivaler a uma doença traumática em virtude da incapacidade de lidar
com uma experiência, gerando desse modo uma fixação. E, para além disto, o
sintoma seria então o substitutivo de alguma outra coisa que não aconteceu,
conforme explica:
Determinados processos
mentais normalmente
Deveriam ter evoluído até um
ponto em que a
Consciência recebesse informações
deles.
Isto, porém não se realizou,
e, em seu lugar
- a partir dos processos
interrompidos, que de
Alguma forma foram
perturbados e obrigados
A permanecer inconscientes –
o sintoma emergiu.
(FREUD, 1917, p. 330)
Esta interrupção, que
chamamos de censura, obrigando os conteúdos a permanecerem inconsciente, é
profundamente discutida pelo autor em vários textos, bem como os mecanismos de resistência
e repressão. Sua base se encontra na satisfação pulsional. A organização e dinâmica
do aparelho psíquico neste modelo se pauta toda e por completo na teoria da
sexualidade, que Freud cogitava logo após o lançamento do livro dos sonhos.
Fique atento para a
continuação do texto...
Artigo escrito por Marlon
Reikdal – Freud e a estrutura psíquica: descobrindo o inconsciente -
no livro Refletindo a Alma, pp. 113-114.
Postado em 12-05-2013.
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