PRINCIPAIS
CONCEITOS DA TEORIA JUNGUIANA
Continuação do cap.6 – A
Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung
Consciência
A palavra consciência vem do latim conscius, que significa “conhecer com os
outros, participar do conhecimento”, ou “inteirar”. A consciência é a única
parte da psique conhecida diretamente pelo individuo, formando-se a partir do
inconsciente. Aparece logo cedo na vida, provavelmente antes do nascimento, e
vai se transformando por toda a vida. O início da consciência é também o início
da individuação. Ela é o ponto de orientação e percepção no mundo externo.
“Nossa
consciência não se cria a si mesmo, mas emana de profundezas desconhecidas. Na
infância, desperta gradualmente e, ao longo da vida, desperta cada manhã,
saindo das profundezas do sono, de um estado de inconsciência. É como uma
criança nascendo diariamente do seio materno” . (JUNG, 1986, Vol.
V, p.465)
A consciência insurge quando
nos permitimos olhar além dos limites de nossa percepção normal, além do limite
do ego. Depois de ver a imagem escondida é mais fácil reconhece-la novamente.
Aquilo que já é conhecido do ego torna-se parte da experiência, não sendo
possível deixar de ver o que já foi visto. O de que tomamos consciência
torna-se um aspecto integrado da nossa realidade pessoal.
A consciência se expande com
base nas experiências e na vontade de nos tornarmos conhecedores de nós mesmos
e do mundo. “Ser Consciente” é tomar conhecimento de algo que era sabido antes,
que já se encontrava no inconsciente. Nenhuma imagem, emoção ou sentimento
podem se tornar conscientes sem o ego como ponto de referência, ou seja, o que
não se relaciona com o ego não atinge a consciência; a consciência é, desta
forma, a relação dos fatos psíquicos com o ego.
Atente para a continuação do
texto na próxima postagem.
Transcrito do artigo A
PSICOLOGIA ANALÍTICA DE CARL GUSTAV JUNG escrito por Iris Sinoti – no
livro REFLETINDO A ALMA. pp.136-137.
Postado em 11-05-2013.
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