Ego,
Id e Superego
Continuação do artigo
escrito por Marlon Reikdal: Freud e a
estrutura psíquica...no cap.5
Na teoria da libido, segundo
Freud, encontra-se a nascente de todos os conflitos do sujeito. O indivíduo
estaria sim fadado ao grande confronto entre a sua primitividade (os desejos) e
os aspectos gregários (os ideais moralmente aceitos). E a neurose por consequência
seria o resultado deste grande conflito entre o id e o ego, entre a exigência
instintual e a resistência que se ergue contra a primeira.
Através desta citação no
texto Neurose e Psicose, podemos entender melhor sua definição:
“Ela (a neurose) consiste em
uma frustração,
Em uma não realização, de um
daqueles desejos
De infância que nunca são
vencidos e que
Estão tão profundamente
enraizados em nossa
Organização filogeneticamente
determinada.
Essa frustração é, em última
análise, sempre
uma frustração externa, mas,
no caso individual,
ela pode proceder do agente
interno (no superego)
que assumiu a representação
das
exigências da realidade. O efeito
patogênico
depende de o ego, numa
tensão conflitual
desse tipo, permanecer fiel
à sua dependência
do mundo externo e tentar
silenciar o id, ou
ele se deixar derrotar pelo
id e, portanto, ser arrancado da realidade.”
(FREUD, 1924,pp.191-192).
Ressaltamos que a abordagem
da libido nos exigiria um aprofundamento teórico em psicanálise que não cabe
neste trabalho, e que não vai ao encontro da proposta de Joanna de Ângelis.
Abordaremos, então, as instâncias
que são conceitos usados pela mentora espiritual ao longo da Série Psicológica,
e que nos parecem importantes para compreender a Psicologia Espírita.
Fique atento para a
continuação do capítulo...
Artigo escrito por Marlon
Reikdal – Freud e a estrutura psíquica: descobrindo o inconsciente -
no livro Refletindo a Alma, pp. 115-116.
Postado em 13-05-2013.
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