segunda-feira, 13 de maio de 2013


Ego, Id e Superego

Continuação do artigo escrito por Marlon Reikdal: Freud e a estrutura psíquica...no cap.5

 

Na teoria da libido, segundo Freud, encontra-se a nascente de todos os conflitos do sujeito. O indivíduo estaria sim fadado ao grande confronto entre a sua primitividade (os desejos) e os aspectos gregários (os ideais moralmente aceitos). E a neurose por consequência seria o resultado deste grande conflito entre o id e o ego, entre a exigência instintual e a resistência que se ergue contra a primeira.

Através desta citação no texto Neurose e Psicose, podemos entender melhor sua definição:

“Ela (a neurose) consiste em uma frustração,

Em uma não realização, de um daqueles desejos

De infância que nunca são vencidos e que

Estão tão profundamente enraizados em nossa

Organização filogeneticamente determinada.

Essa frustração é, em última análise, sempre

uma frustração externa, mas, no caso individual,

ela pode proceder do agente interno (no superego)

que assumiu a representação das

exigências da realidade. O efeito patogênico

depende de o ego, numa tensão conflitual

desse tipo, permanecer fiel à sua dependência

do mundo externo e tentar silenciar o id,  ou

ele se deixar derrotar pelo id e, portanto, ser arrancado da realidade.”

(FREUD, 1924,pp.191-192).

Ressaltamos que a abordagem da libido nos exigiria um aprofundamento teórico em psicanálise que não cabe neste trabalho, e que não vai ao encontro da proposta de Joanna de Ângelis.

Abordaremos, então, as instâncias que são conceitos usados pela mentora espiritual ao longo da Série Psicológica, e que nos parecem importantes para compreender a Psicologia Espírita.

Fique atento para a continuação do capítulo...

Artigo escrito por Marlon Reikdal – Freud e a estrutura psíquica: descobrindo o inconsciente - no livro Refletindo a Alma, pp. 115-116.

Postado em 13-05-2013.

 

 

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