GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade
texto
em estudo: Jesus e Responsabilidade
Está presente no homem, forte mecanismo
que o leva para a fuga da responsabilidade, deslocando o seu insucesso para o outrem
na condição de individui social, ou para as circunstancias da sorte, do nascimento
até mesmo de Deus.
E quando isso não ocorre nas suas
projeções comportamentais, apega-se ao complexo de culpa, mergulhando nas
depressões onde esconde a infantilidade, sem considerar a idade orgânica. Cronológica em que se
encontra.
A responsabilidade
resulta da consciência, que discerne e compreende a razão da existência
humana, sua finalidade e suas metas, trabalhando por assumir o papel que lhe cabe ou compete
na vida.
Por isso, não se nega, nem se precipita,
estabelecendo um programa de ação tranquila, no quadro de deveres que
caracterizam o progresso individual e
coletivo, visando a conquista da plenitude.
O homem responsável sabe
o que fazer , quando e como realizá-lo.
Não se torna parasita social, nem se escora
na vitória alheia, nem se esconde no desculpismo.
A sua lucidez torna-o elemento importante no grupo social em que se movimenta.
Talvez não lhe note a presença, ante a
segurança pessoal que lhe proporciona; mas,
a sua falta sempre é percebida por razões óbvias.
A responsabilidade do homem
leva-o aos extremos do sacrifício, da
abnegação, da renuncia, inclusive do bem-estar, até mesmo da sua vida.
Como pastor de almas, Jesus fez-nos
responsável, elucidando-nos a respeito dos deveres, das necessidades,dos legítimos
objetivos da nossa vida.
Em contrapartida, doou-se-nos até o
holocausto, não fosse a Sua vida ao nosso lado, em si mesma, um grande e
estóico (impassível ante a dor) sacrifício de amor.
Não obstante, conclamava a todos que O buscavam para o dever da responsabilidade,
que os capacita para as realizações relevantes.
Por conhecer a alma humana em sua realidade plena, identificava nela as nascentes de
todos os males, como também a fonte generosa de
todas as bênçãos.
Porque o homem ainda prefere a
manutenção das próprias mazelas, nelas
se comprazendo, anestesia-se no infortúnio em que permanece com certo agrado,
embora demonstre desconforto e infelicidade.
Desse modo, sempre que acolhia àqueles que O buscavam,
conhecendo-lhes as causas dos pesares, após atende-los, propunha-lhe com veemência
que não retornassem aos erros, a fim de que lhes não acontecesse nada pior.
A responsabilidade liberta o indivíduo de si mesmo, alçando-o aos planos superiores da vida.
Enquanto ele se movimenta cultivando os
morbos das paixões selvagens, desajusta os implementos emocionais, tornando-se
vítima de si mesmo, facultando que se lhe instalem as doenças degenerativas e
causticantes.
A renovação moral canaliza as energias
saudáveis de forma favoráveis, preservando o ser para os cometimentos elevados
a que se destina.
A humanidade sobrevive graças aos seus
homens responsáveis, que trabalham sem
parar pelo bom, o belo, pelo ideal.
Eles se destacam pela grandeza das suas
realizações cimentadas no sacrifício pessoal.
À mulher surpreendida no adultério, aos
portadores do mal de Hansen e aos obsediados, após a recuperação de cada um, a
advertência de Jesus era sempre firmada na responsabilidade, para que, em entesourando os valores éticos e os
deveres espirituais, não se permitissem voltar aos erros.
Agora, quando necessitas dEle, reformula
os teus conceitos sobre a vida e passa a atuar corretamente, dominado pela
responsabilidade. A ninguém transfiras a causa das tuas dores, dos teus
insucessos. Dá-te conta dele e recomeça na ação transformadora.
Mesmo que não queiras, serás sempre responsável
pelos efeitos dos teus atos.
Colherás conforme semeares.
Assume, então, teu compromisso com o
Mestre e permanecerás saudável interiormente, estando íntegro nos teus
deveres com responsabilidade.
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado
por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado
por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 03/01/2024.
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