segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

 

PSICOLOGIA ESPIRITA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

REFLETINDOA ALMA

 

livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade

 

texto em estudo: Jesus e Posses

 

O apego aos bens materiais é uma jaula que prende o possuidor distraído, que passa a pertencer ao que acredita que lhe pertence.

 

Aflige-se, pelo medo de perder o que acumula; pela ânsia de aumentar o volume dos recursos; pela circunstancia de ter que deixa-los diante eminencia da morte sempre presente na  vida.

 

Desvaria, porque intoxica de orgulho e prepotência a criatura, que se acha merecedora de privilégios e excepcionais deferências, que a não impedem de a enfermar-se, neurotizar-se, padecer de solidão  e morrer como todas as demais.

 

Enrijece os sentimentos, que perdem a tônica da solidariedade, da compaixão e da caridade,  olvidando-se dos outros para pensar só em si.

 

Faz pressupor que nasceu para ser servido, abandonando o espirito de serviço que dignifica e favorece o  progresso.

 

O possuidor que não se interessa por dividir os valores, oferecendo oportunidades de trabalho, é escravo que mais se envilece,  quanto mais se prende às posses.

 

Rico é aquele que doa, espalhando os recursos, que se multiplicam em diversas mãos em benefício geral.

 

O verdadeiro rico é investidor consciente, que não paralisa o crescimento da sociedade, mas faz crescer a sua área  de realizações.

 

 

Sabe que é mordomo passageiro e não dono permanente, que deve prestar contas, dos valores  que lhe foram confiados.

 

O homem nada possui. Nem a si mesmo nem à sua vida, ele é um usuário de tudo que lhe chega e passa. Descobrir essa realidade harmoniza-o interiormente e com tudo que é passageiro, movimentando-se para o que é eterno, que é a sua espiritualização.

 

No século desfruta, mas não retém. Permanece, na  vida mas não abusa.

 

 

O encontro de  Jesus com o jovem rico que se dispôs a segui-Lo,  enche-se de extraordinário conteúdo contemporâneo.

Apesar de cumpridor das exigências formais da sociedade e da religião, não compreendia o  significado da integração da sua vida no ideal da vida eterna.

 

Queria o “Reino”, desfrutando os favores do mundo, como bens que lhe facilitavam a caminhada.

 

Queria seguir o  Amigo e fruir da Sua companhia, sem contribuir com nada.

 

Ter mais, sem ter que despojar-se de algo,  era o que desejava.

 

O Mestre, que o conhecia em profundidade, estabeleceu, que ele  vendesse tudo que tinha, desse-o aos pobres e O seguisse.

 

 

 

 

 

A vida é feita de intercambios, de trocas e permutas.

 

Se dá a quem tem e se tira de quem não tem, daquele que é avaro e nunca reparte o que é excesso que, não é nada, no entanto, para os demais, é tudo.

 

O moço era rico e gozador, mas não era feliz,  lhe faltava  algo: a solidariedade que pacifica as ansiedades do coração.

 

Talvez ele se pudesse libertar dos bens materiais; mas, não estava acostumado aos limites da escassez, ao equilíbrio da falta, a uma posição menos vistosa, sem o brilho enganoso nem a bajulação.

 

Renunciar aos tesouros seria um passo para a  renuncia de si mesmo, e isto lhe era demasiado.

 

Favorecido pela abundancia, temeu a necessidade, a carência.

Renunciou, ao permanente, e  perdeu-se na vacuidade. (no vazio).

 

Tens, como bens atormentantes junto  das moedas, propriedades, títulos, as paixões e  caprichos deles consequentes.

 

Buscas paz e afeição, felicidade e autorealização; mas, quando chega a oportunidade, resistes, não aceitas , pensas no que deves doar em troca, e  escolhes continuar como te encontras.

 

Queres, mas não estás seguro da escolha  que deves fazer, da contribuição a brindar, do teu esforço pela libertação.

Só é feliz quem é livre.

 

Só existe felicidade em quem se encontrou com a verdade, absorveu-a e tomou-a como norma de conduta.

 

No redemoinho das tuas queixas e conveniencias, se queres vida nova e harmônica, ouve Jesus quando diz: Despoja-te de tudo, dá aos outros o que seja útil e segue-me” – propõe Ele.

 

Desnudado, estarás fecundado pela luz; portanto, livre e feliz.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 22/01/2024.

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