segunda-feira, 28 de agosto de 2023

 

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

 

livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade

 

texto em estudo: Jesus e Decisão

Um jovem que parecia disposto participar da Nova Era, candidatando-se a seguí-lO, Jesus lhe faz o convite direto.

 

Apesar do visível interesse, o rapaz, temeroso, volta e justifica que antes iria sepultar o genitor que havia morrido.

 

Diante da resposta que parecia justa, o  Mestre foi, incisivo, dizendo: “Deixa aos mortos o cuidado de sepultar os seus mortos; mas tu, vem construir no coração o Reino de Deus.”

 

Pode parecer estranho a atitude e proposta de Jesus a um filho que queria cumprir com o seu dever: o de, enterrar o pai desencarnado.

 

Talvez fosse essa a sua vontade verdadeira, adiando assim o engajamento na tarefa da vida eterna. Mas poderia talvez está ocultando uma outra intenção.

 

O desejo de estar presente no velório e a inumação do cadáver talvez fosse a preocupação de ser visto como um filho cuidadoso e fiel, merecedor  da herança que lhe cabia.

 

Alguma disposição no testamento, provavelmente, exigia-lhe o cumprimento desse dever final, podendo  perder o legado. Então, a sua presença não seria um ato de amor, mas um ato de interesse subalterno.

 

Os bens materiais, apesar  de

serem uteis, trazendo conforto,  progresso, paz entre os homens quando bem distribuídos,

são, também, algemas cruéis

que prendem as criaturas, e

que, passam de mãos,

são como coisas mortas,

que não merecem preferencia ante as verdades eternas.

 

Também se pode acreditar que  o rapaz ainda cioso da sua juventude, não estivesse disposto à renunciá-la, encontrando, na justificativa, uma forma  nobre  de fugir do compromisso.

 

Os gozos materiais  são fortes prisões que prendem o homem às paixões primitivas que deveriam superar  a seu próprio benefício,  mas  com frequencia os levam à decomposição moral, à morte  dos ideais libertadores.

 

 

Talvez a preocupação da nova responsabilidade causasse no candidato um receio injustificado, levando-o à desculpar-se com o argumento apresentado.

 

O medo de assumir compromissos graves dificulta o  desenvolvimento intelecto-moral  do indivíduo, mantendo-o parado na rotina despreocupada e monótona do seu dia a dia..

 

O convite de Jesus é acompanhado de um intenso programa, que se inicia com a renovação íntima para melhor, e continua com a ação  construtiva do Bem em toda parte.

 

O medo é fator dissolvente da individualidade humana, e traz responsabilidade por graves desastres e crimes que poderiam ser evitados.

 

É força que conduz à morte

das realizações dignificantes e

das próprias criaturas.

 

Por fim,

suponhamos que o sentimento filial prevalecesse na resposta, e

ele estivesse realmente preocupado com o pai desencarnado .

 

Mesmo assim, qualquer  pessoa poderia  sepultá-lo, mas ninguém, só ele mesmo, poderia encarregar-se da sua iluminação.

 

Jesus  era a sua oportunidade única.

 

Jesus penetrou-o e sabia o porque da sua recusa. Porém, deixou-o livre para escolher.

Ele foi sepultar o progenitor e não voltou.

 

Perdeu a oportunidade.

 

Muitos ainda agem assim.

 

Vê o que escolhestes para a tua atual existência: seguir  a vida e vivê-la, ou

acumular tesouros mortos para seputá-los no esqueccimento.

 

Desnuda-te interiormente e olha-te.

 

O que tens de real, que a morte  não te arrebatará?

O que vai contigo?

 

Seja severo no teu exame da consciencia e toma o lugar do jovem convidado.

 

Qual a tua resposta para  Jesus nesse momento?

 

Queixas-te dos problemas que te aturdem e os relacionas, ignorando ou tentando desconhecer que estás na Terra

para aprender,

resgatar,

reeducar-te.

 

Olha em volta e compreenderás o  quanto é urgente que te decidas pelo melhor e duradouro para ti como ser imortal  que és.

 

Se demoras a tomar a decisão, quando vieres a  tomar, provavelmente as circunstancias já não serão as mesmas e a tua situação vai estar diferente, talvez mais complicada.

 

Agora é o momento.

 

Deixa-te sensibilizar pela presença dEle e, segue-o feliz.

 

Agindo assim os teus problemas irão mudar  de aparência, perdem o significado afligente,   contribuindo assim para a tua felicidade.

 

Renascerás dos escombros e voarás para a Grande Luz, superando a  noite que te perturba.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 28/08/2023.

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nenhum comentário: