PSICOLOGIA ESPIRITA
GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
REFLETINDOA ALMA
livro em leitura e estudo: Jesus e atualidade
texto
em estudo: Jesus e Revolução
Jesus sempre agiu como psicólogo profundo.
Não importava o revestimento, a aparência
com que as pessoas se Lhe apresentavam,
ou se referiam às suas doenças, aos seus sentimentos.
Quando verbaliza o que lhe vai no íntimo, o homem sempre
escamoteia, no envoltório das palavras, o que quer dizer.
Há até, de forma inconsciente, um terrível pavor para alguém desnudar-se perante si próprio, e mais
ainda diante de outro.
Poucas pessoas sabem escutar, ver, compreender.
O sorriso de simpatia de um momento transforma-se em esgar
noutro instante, e a gentileza passa para agressividade.
Além disso, o ouvinte capta a projeção
do narrador, adaptando a informação à
própria problemática; o entendimento de
que é capaz, ao seu campo de conflitos.
Jesus, por ser o Homem Integral, límpido na Sua transparência efetiva,
penetrava os arcanos mais profundos do
indivíduo, desconhecidos para si mesmo,
que se debatia e sofria na superfície dos efeitos sem alcançar as suas Causas.
Seus diálogos eram rápidos e diretos.
Não circunlóquios, nem
evasões.
Quando referia a parábolas ou trazia contra interrogações aos
fariseus e hipócritas, usava de uma técnica sem paralelo, através da qual
o farsante se descobria nas suas
próprias palavras.
Assim o fez, muitas vezes, inclusive com o sacerdote que Lhe perguntou quem era o seu próximo, narrando-lhe a Parábola do Bom Samaritano e obrigando-o, pela lógica, à conclusão. Igualmente, aplicou o método
com aqueles que Lhe perguntaram se era justo pagar-se o imposto, pedindo-lhes
uma moeda e perguntando de quem era a efigie nela esculpida.
Era como sofredores, porém, com os quais Ele mantinha a mais correta psicoterapia que se conhece.
Não recorria aos sonhos dos seus pacientes, para descobrir-lhe o seu inconsciente, os seus arquivos, as suas sombras psicológicas.
Não administrava os medicamentos usuais ou outros de complicadas
fórmulas.
Não passava para os seus familiares o peso da culpa, da hereditariedade, dos fatores socioeconômicos.
Não fazia que somatizassem os fenomenos
desgastantes, com acusações de qualquer origem.
Amava-os, transmitindo segurança
e ajudando a redescobrirem cada um as suas potencialidades latentes, que foram esquecidas
e abandonadas.
Despertava neles uma visão
nova da vida, amparando-os naquele instante, mas não, os impedindo que continuassem
como o desejassem.
Jamais se lhes impôs.
Era buscado por todos, sem os procurar, porque o êxito de qualquer
investimento depende do seu realizador. As circunstancias são-lhe o campo, o espaço
onde terá de agir.
É certo que, dos beneficiados,
quase todos que Lhe receberam a claridade
libertadora foram adiante, sós, por escolha pessoal.
Muitos, ou quase todos, foram ingratos; outros voltaram
para as redes da indolência; muitos O acusaram, inconscientes e
inadivertidos. Mas todos, não ficaram livres
do Seu magnetismo, da Sua afabilidade, do Seu poder.
Revolucionário, estabelecia a luta de dentro para fora: a morte do homem velho e o nascimento do homem novo.
Contribuia com o primeiro passo. Os seguintes o candidato, é que os deveria dar.
A obra era geral; sendo
a ação de cada um, a quem cabia realizar.
Indo à frente, aplainava a
estrada.
Os inimigos estavam no foro íntimo de
cadaum dos combatentes.
Ele também sabia, que o esforço era árduo e só a perseverança, o tempo e o trabalho levariam à vitória. Assim,
não se irritava, e nem se impacientava.
Se queres, mesmo, curar os teus males, deixa-te auscultar por esse
sublime Psicoterapeuta.
Segue-Lhe as instruções.
Revoluciona-te, vencendo
o comodismo, a autoflagelação, a autopiedade, o passado sombrio.
Renasce de teu ti.
Se realmente queres a vitória, vai e luta. Abre-te ao amor e ama sem esperar resposta.
Não estás sozinho na batalha.
Em volta de ti outros combatentes esperam
apoio, da mesma forma que ocorre contigo.
Descobre-os e uni-te a eles, sabendo, que a tua será a revolução com Jesus e não
contra o mundo, a humanidade ou a vida.
Texto de Joanna de Ângelis, psicografado
por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado
por Adauria Azevedo Farias. Publicado em 18/01/2024.
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