sábado, 25 de março de 2017

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

JESUS: ESTRELA DE PRIMEIRA GRANDEZA!

Aqueles dias eram semelhantes aos dias de hoje.

Os valores éticos encontravam-se pervertidos pelo poder temporal dos dominadores passageiros do mundo.

A sociedade debatia-se nas aflições decorrentes da prepotência de uns, da perversidade de outros, da ignorância da grande maioria.

Louvava-se a força em prejuízo da razão.

Cantavam-se hinos à glória terrestre com desprezo pelos códigos morais propiciadores de dignidade.

As criaturas submetiam-se as circunstancias, tentando sobreviver à tirania dos governantes que mudavam de nome e continuavam com as mesmas crueldades.

Saía-se de um para outro regime de degradação e loucura com naturalidade.

Tudo era lícito, desde que apoiado no governo arbitrário que se impunha.

As guerras contínuas devoravam os povos mais fracos, e eram submetidos à escravidão e à morte.

A traição e a infâmia davam-se as mãos em perversidade.

Embora Roma homenageasse os artistas, os poetas, os filósofos que iluminavam o século de Otaviano, prestigiava os espetáculos perversos a que se atiravam o patriciado e o povo sedentos de prazer e de loucuras.

Os seus domínios iam por quase todo o mundo conhecido, embora temido e detestado.

As suas legiões se encontravam nas diferentes regiões da Terra, esmagando vidas e destruindo esperanças.

O Sol nunca brilhava no planeta sem que estivesse iluminando uma possessão do império invencível.

Havia grandeza em toda parte e muita miséria ao seu lado, competindo vergonhosamente.


Mas hoje também é assim.

As glórias da inteligência e do conhecimento, da ciência e da tecnologia confraternizam com a decadência da moral e dos valores de enobrecimento humano.

O terrorismo e a guerra encontram-se por toda parte, destruindo vidas e civilizações.

O planeta aquecido e desrespeitado agoniza, experimentando a sua destruição imposta por seus habitantes insensatos, mas poderosos...

Os idealistas que amam e os apóstolos do bem que trabalham pela renovação da sociedade, quando não desconsiderados, são tidos como dementes ou alucinados.

Enquanto isso, a soberba, a mediocridade, a astúcia tomam conta das multidões que desvairam, impondo os seus códigos de valores perversos  aceitos pelas legiões de criaturas sem norte, sem consciência moral.

Também há, almas grandiosas que lutam com puro amor e sacrifício, para modificar os acontecimentos infelizes, tentando implantar novos significados psicológicos dirigidos à felicidade, mas  insuficientes para vencer os muitos segmentos da sociedade em desconcerto.

Admira-se o Bem, mas pratica-se o Mal.

Preconiza-se a saúde e estabelecem-se programas de desequilíbrio emocional, geradores das doenças várias.

O futuro glorioso, enaltecido pelas conquistas da modernidade, está sombreado pelo medo, perturbado pela ansiedade e caracterizado pela solidão dos indivíduos que constituem a população humana.

Naqueles dias difíceis, na Palestina sofrida e submetida às paixões de César e aos caprichos de Herodes, o Grande, nasceu Jesus.

Estrela de Primeira Grandeza que é Jesus surgiu na noite das estúpidas e escuras ambições dos povos, para iluminar as consciências e despertar os sentimentos de humanidade, como dádiva de Deus respondendo às súplicas dos humilhados e esquecidos.

Passaram-se os tempos, foram sucedidos os criminosos de então por outros também odientos e, apesar disso, Sua luminosidade permanece até hoje.


É certo que outros homens e mulheres, tão infelizes quanto os do Seu tempo, procuraram dominar o mundo utilizando-se da Sua claridade, mas, desequilibrados, produziram mais trevas e aumentaram os volumes de dor.

O tempo continuou a sua marcha, avançando na direção de outros períodos, enquanto os seguidores do Mal, que se apresentaram nos espetáculos de luz, caíram, vencidos nos sofrimentos que escondiam na própria crueldade.

Ainda reina muita sombra na Terra. Mas amanhece dia novo.

A grande transição de mundo de provas e de expiações para mundo de regeneração, embora ainda haja o sofrimento e a desordem, o desrespeito pela vida e pela mãe-Terra, caracteriza a chegada de uma Nova Era, impossível de ser detida.

O Bem triunfará, sem dúvida, sobre o Mal.
A verdade vencerá a mentira onde quer que se esconda.
A vida sobrepõe-se à morte, e a espiritualidade, por fim, reinará entre todos.


Conforme sucedeu naqueles dias, Jesus encontra-se novamente entre as Suas criaturas, repetindo a sinfonia das bem-aventuranças, convidando as massas ao despertamento, antes que se agravem as circunstancias e ocorrências não desejadas.

O Consolador que Ele prometeu já veio e vence, com segurança, as barreiras impostas pela tirania e pelos indivíduos orgulhosos, vazios de sentimentos nobres, conquistando os corações e oferecendo-lhes esperanças de alegrias infindas.
Travam-se lutas intensas em toda parte.

Os argonautas do amor nada temem e multiplicam-se sob a inspiração do Mestre, avançando, estoicos, no cumprimento do dever: renovar a humanidade através da própria renovação moral, que a todos permite ver a mensagem luminosa.

Sem dúvida, ainda predominam as trevas ameaçadoras, que a Estrela de Primeira Grandeza vem diluindo de forma compassiva e misericordiosa.


Faz a tua parte, sem preocupação com o trabalho dos outros.

Desincumbindo-te do teu dever perante a consciência, servindo ao Consolador, mesmo que incompreendido e crucificado nas trevas invisíveis da perversidade dos seguidores do egoísmo e dos seus servos.

No próximo Natal entoa o teu hino de amor, ajudando o teu próximo, em memória da Estrela que veio a Terra, para que não mais permaneça a sombra.

É ideal que todos os dias da tua vida seja uma homenagem ao Aniversariante esquecido, mas triunfante da maldade humana e da morte que Lhe foi imposta, demonstrando que Ele continua contigo construindo o mundo melhor, sem excluídos nem abandonados à própria sorte, porque estará com eles, por teu intermédio, amando-os com doçura e carinho.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento, trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 25/03/2017

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