GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS
JESUS:
ESTRELA DE PRIMEIRA GRANDEZA!
Aqueles
dias eram semelhantes aos dias de hoje.
Os
valores éticos encontravam-se pervertidos pelo poder temporal dos dominadores passageiros
do mundo.
A
sociedade debatia-se nas aflições decorrentes da prepotência de uns, da
perversidade de outros, da ignorância da grande maioria.
Louvava-se
a força em prejuízo da razão.
Cantavam-se
hinos à glória terrestre com desprezo pelos códigos morais propiciadores de
dignidade.
As
criaturas submetiam-se as circunstancias, tentando sobreviver à
tirania dos governantes que mudavam de nome e continuavam com as mesmas
crueldades.
Saía-se
de um para outro regime de degradação e loucura com naturalidade.
Tudo
era lícito, desde que apoiado no governo arbitrário que se impunha.
As guerras contínuas devoravam os povos mais fracos, e eram
submetidos à escravidão e à morte.
A
traição e a infâmia davam-se as mãos em perversidade.
Embora
Roma homenageasse os artistas, os poetas, os filósofos que iluminavam o século de Otaviano, prestigiava os espetáculos perversos a que se atiravam o patriciado e o povo
sedentos de prazer e de loucuras.
Os
seus domínios iam por quase todo o mundo conhecido, embora temido e
detestado.
As
suas legiões se encontravam nas diferentes regiões da Terra, esmagando
vidas e destruindo esperanças.
O
Sol nunca brilhava no planeta sem que estivesse iluminando uma possessão do
império invencível.
Havia
grandeza em toda parte e muita miséria ao seu lado, competindo vergonhosamente.
Mas
hoje também é assim.
As
glórias da inteligência e do conhecimento, da ciência e da tecnologia
confraternizam com a decadência da moral e dos valores de enobrecimento humano.
O
terrorismo e a guerra encontram-se por toda parte, destruindo vidas e
civilizações.
O
planeta aquecido e desrespeitado agoniza, experimentando a sua destruição
imposta por seus habitantes insensatos, mas poderosos...
Os
idealistas que amam e os apóstolos do bem que trabalham pela renovação da sociedade,
quando não desconsiderados, são tidos como dementes ou alucinados.
Enquanto
isso, a soberba, a mediocridade, a astúcia tomam conta das multidões que
desvairam, impondo os seus códigos de valores perversos aceitos pelas legiões de
criaturas sem norte, sem consciência moral.
Também há, almas grandiosas que lutam com puro amor e sacrifício, para modificar os
acontecimentos infelizes, tentando implantar novos significados psicológicos dirigidos
à felicidade, mas insuficientes para
vencer os muitos segmentos da sociedade em desconcerto.
Admira-se
o Bem, mas pratica-se o Mal.
Preconiza-se
a saúde e estabelecem-se programas de desequilíbrio emocional, geradores das
doenças várias.
O
futuro glorioso, enaltecido pelas conquistas da modernidade, está
sombreado pelo medo, perturbado pela ansiedade e caracterizado pela solidão dos
indivíduos que constituem a população humana.
Naqueles
dias difíceis, na Palestina sofrida e submetida às paixões de César e aos
caprichos de Herodes, o Grande, nasceu Jesus.
Estrela
de Primeira Grandeza que é Jesus surgiu na noite das estúpidas e escuras ambições
dos povos, para iluminar as consciências e despertar os sentimentos de
humanidade, como dádiva de Deus respondendo às súplicas dos humilhados e
esquecidos.
Passaram-se
os tempos, foram sucedidos os criminosos de então por outros também odientos
e, apesar disso, Sua luminosidade permanece até hoje.
É
certo que outros homens e mulheres, tão infelizes quanto os do Seu tempo,
procuraram dominar o mundo utilizando-se da Sua claridade, mas,
desequilibrados, produziram mais trevas e aumentaram os volumes de dor.
O tempo continuou a sua marcha, avançando na direção de outros períodos,
enquanto os seguidores do Mal, que se apresentaram nos espetáculos de luz, caíram, vencidos nos sofrimentos que escondiam na própria crueldade.
Ainda
reina muita sombra na Terra. Mas amanhece dia novo.
A
grande transição de mundo de provas e de expiações
para mundo de regeneração, embora
ainda haja o sofrimento e a desordem, o desrespeito pela vida e pela mãe-Terra,
caracteriza a chegada de uma Nova Era, impossível de ser detida.
O
Bem triunfará, sem dúvida, sobre o Mal.
A
verdade vencerá a mentira onde quer que se esconda.
A
vida sobrepõe-se à morte, e a espiritualidade, por fim, reinará entre todos.
Conforme
sucedeu naqueles dias, Jesus encontra-se novamente entre as Suas criaturas,
repetindo a sinfonia das bem-aventuranças, convidando as massas ao
despertamento, antes que se agravem as circunstancias e ocorrências não
desejadas.
O
Consolador que Ele prometeu já veio
e vence, com segurança, as barreiras impostas pela tirania e pelos indivíduos
orgulhosos, vazios de sentimentos nobres, conquistando os corações e
oferecendo-lhes esperanças de alegrias infindas.
Travam-se
lutas intensas em toda parte.
Os
argonautas do amor nada temem e multiplicam-se sob a inspiração do Mestre,
avançando, estoicos, no cumprimento do dever: renovar a humanidade através da
própria renovação moral, que a todos permite ver a mensagem luminosa.
Sem
dúvida, ainda predominam as trevas ameaçadoras, que a Estrela de Primeira
Grandeza vem diluindo de forma compassiva e misericordiosa.
Faz a tua parte, sem preocupação com o trabalho dos outros.
Desincumbindo-te
do teu dever perante a consciência, servindo ao Consolador, mesmo que incompreendido e crucificado nas
trevas invisíveis da perversidade dos seguidores do egoísmo e dos seus servos.
No
próximo Natal entoa o teu hino de amor, ajudando o teu próximo, em memória da
Estrela que veio a Terra, para que não mais permaneça a sombra.
É
ideal que todos os dias da tua vida seja uma homenagem ao Aniversariante esquecido,
mas triunfante da maldade humana e da morte que Lhe foi imposta, demonstrando
que Ele continua contigo construindo o mundo melhor, sem excluídos nem abandonados à
própria sorte, porque estará com eles, por teu intermédio, amando-os com doçura
e carinho.
Texto de Joanna de
Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Libertação do Sofrimento,
trabalhado por Adáuria Azevedo Farias. 25/03/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário