sábado, 29 de agosto de 2020

 

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto lido; NUNCA SUBESTIMES O AMOR

 

 

Estás desanimado porque as tuas expectativas na afetividade acabaram em desencantos, que  agora te deixa confusa de como pensar e, como agir.

 

Tua carência afetiva te fez acreditar nas aparências do amor aparente, e confias-te que valia a pena entregar o coração e crer nos sentimentos apresentados.

 

Engano doloroso, porque, agora, em determinada situação, a pessoa mostrou-se sem equilíbrio no comportamento parecendo não aceitar.

 

A ternura visível no rosto de quem te demonstrava bondade era máscara que escondia o ser real, que não querias ver.

 

No íntimo, uma intuição do bem te avisava que afetos negociados não são verdadeiros.

 

Deixam-se comprar e não se sensibilizam com os sentimentos de afabilidade e de carinho que os cercam.

 

São frios e de caráter forte, humilham-te, parecendo que são superiores a ti, em autovalorização, e calas no teu cantinho de esperança, buscando uma migalha de atenção que te ofereça numa boa técnica de enganar-te e continuar contando contigo, sem te permitir o contrário.

 

Aparentam cuidar de ti, como para corresponder ao que recebem do teu afeto, e te encantas, crendo ser manifestação de afeto.

 

Como não te amam, devolvem-te em cuidados exteriores com que impressionam os outros, mostrando uma bondade que não sentem.

 

Com raras exceções, o amor entre os homens ainda é marcado por interesses ocultos, com os vários disfarces com que se apresentam.

 

Sentes um frio interior que te congela porque constatas o que já sabias intuitivamente.

 

Na tua ingenuidade, insistias, aguardando  alguma mudança, até mesmo de compaixão, que não tem.

 

Aprende com a realidade a mover-te agora com a sabedoria da experiência doída que te crucifica na amargura.

 

Essa alma amiga a que te entregaste e que te abandona não merece o teu sofrimento. Levanta a tua cabeça e avança para a fraternidade. Nesta existência, talvez não esteja no teu programa receber, mas apenas dares amor.

 

O mundo cheio de sedução limita os sentimentos ao imediatismo do gozo, da sensação, da variedade dos prazeres.

 

A afetividade enriquece melhor, porque proporciona harmonia e beleza, encantamento e paz. Porém, para que se alcance esse patamar de sentimento, é necessário merecimento. Muitos afetos que se acariciam a toda hora muitas vezes são superficiais, tentadores, exibicionistas, e alteram-se com novidades que surgem.

 

Essa onda de melancolia e insegurança logo, logo passa, se não ficares cultivando esperança de recomeço, de mudança.

 

A pessoa está adiante de ti, ama, aspira a outrem, contenta-se e desfruta desse carinho que lhe é compensador.

 

Aceita o abandono que te oferece e não olhes para trás.

 

Todas as palavras que antes te disse eram oferendas de sonho. Tempo houve em que media as vantagens que fruiria ao teu lado e, por isso, te deixou esperar, sem comprometer-se, para dizer rudemente no momento próprio,  que não confirmou essa afeição, a que tu lhe dedicas.

 

A vida humana é um curso de aprendizagem transcendente, no corpo carnal, imanente.

 

Acorda para aquele amor, o amor verdadeiro.que ilumina a noite dos sentimentos e alarga o caminho por onde palmilha os aflitos.

 

Desce do pedestal imaginário em que te colocas e caminha com aqueles que vivem em solidão e te olham com avidez, querendo estar contigo, pelo menos, um momento.

 

Investe neles, que também buscam o amor e não tem conseguido nem receber uma quota de amizade.

 

Os relacionamentos humanos são imperiosa necessidade de viver em harmonia em si mesmo. O próximo somos nós do outro lado, com as mesmas carências e necessidades, aguardando a lapidação indispensável à vitória sobre as paixões amesquinhantes.

 

Renascestes na Terra para amar, ensinar o amor, cantar o amor e demonstrar a grandeza do amor. Nesse momento, não se encontra na tua pauta de evolução recebe-lo, cabe-te enfeitar-te mesmo assim de alegria, usufruires das suas bênçãos como beneficiário.

 

A solidão é o teu caminho de aprendizagem, de amadurecimento e de serviço.

 

Felizes os que compreendem o dever de ajudar, mesmo necessitando de socorro. E assim, compreende melhor o significado do auxilio que podes oferecer.

 

Aqueles que te veem sorrindo, como se estivesses pleno de alegrias, não sabem as horas de tristeza e de ansiedades que afogas em lágrimas vindas do coração.

 

Mas, ama mesmo assim.

 

Não te desencantes com o amor, que é hálito divino sustentando a vida e a grandeza universal.

 

Os seres humanos só agora é que estão descobrindo, a grandeza do amor desinteressado e enternecedor, e também compreendendo que ninguém alcançará o topo da subida sem uma alma cireneia junto, auxiliando.

 

Exercita, o bem-estar, neste momento de sofrimento e soledade, de forma que aquele que te subestima nem perceba que já não é tão importante para a tua felicidade.

 

Lembra-te, que, no Mundo espiritual, há afetos profundos que se te dedicam, que te acalentam e socorrem, jamais te abandonando, seja qual for a circunstancia.

 

...E, se o teu amor é verdadeiro, continua amigo de quem talvez até te despreze na sua vaidade momentânea.

 

Ascenderás espiritualmente, e nesse caminho de evolução podes alcançar as metas existenciais e irás estender teus braços e mãos amigas a esse afeto que, bendirá então a tua ajuda.

 

Volta agora à alegria de viver e de poderes agir sem contar com a ajuda do outro, como ontem pensavas.

 

Possuis mais forças e recursos do que pensas.

 

Os heróis mostram-se nas horas dos combates, e não nos momentos de paz.

 

Jesus, que é Luz do mundo, vivenciou da escuridão resultante do abandono de quase todos aos quais amou, no entanto continuou confiante e meigo em relação a eles, a ponto de voltar após a morte, para continuar amando-os.

 

Deixa Ele te amar e caminha amando-O com abnegação e coragem.

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 29/08/2020.

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