“GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS”
ASCENSÃO E QUEDA
A História
é, um repositório complexo cheio de acontecimentos que se referem a humanidade.
As suas narrações luminosas e trágicas mostram
a impermanência da prosperidade e da desgraça, quase sempre sucedendo, um após o
outro, às vezes nem na mesma ordem, mostrando que a arvore que o Pai não plantou é sempre arrancada.
Acompanhamos
através dos seus registros, a ascensão de impérios grandiosos, que parecem indestrutíveis, que o tempo destruiu e as
guerras de extermínio aniquilaram, nações que surgiram do pó dos desertos ou da
lama dos pântanos e submeteram outras a sua vontade belicosa, que brilharam por
um tempo caindo logo depois, ficando somente pedras queimadas e muralhas
gastas, ou as páginas emocionadas dos seus escritores, e as calamidades dos
seus governantes insensíveis...
A
Babilônia gloriosa de Nabucodonosor e os jardins suspensos construídos em
homenagem a sua mulher hoje se reduzem a pó, os colossos de pedra como templos
monumentais e pirâmides guardadoras de segredos ainda nem decifrados no Egito dos faraós se
encontram corroídos pelos ventos e submersos em areais áridos, a índia dos
marajás opulentos e dos párias desprezados hoje com as cidades abandonadas umas
pela falta de água, outras destruídas
pelas guerras contínuas entre as diferentes etnias, seguida de misérias sem
nomes, o poder de Esparta desaparecido e esquecido nas ruínas em cinzas, a
beleza de Atenas e sua filosofia transferidas para Roma dominadora e, mais
tarde, destruída...
Nos tempos
modernos, também se levantaram impérios quase invencíveis, como o otomano, o
austro-húngaro, o britânico, o nazista, o soviético e outros da mesma importância,
apresentando-se hoje devorados pela loucura
dos seus construtores ambiciosos, sofrendo o efeito dos crimes perversos feito contra
os povos que submeteram e os mártires que assassinaram cruelmente...
As
glórias do poder terreno transformam-se em lembranças doloridas, que deveriam
ensinar as novas gerações de governantes as superiores lições de edificação do
bem e da justiça, da equanimidade e da fraternidade pelas quais podem tornar-se
destemidos, permanentemente vivos no conjunto que deve preparar o mundo melhor,
mais digno de ser considerado e com conteúdos morais e espirituais mais
elevados.
Até o
cristianismo, que transformou a humilde manjedoura em templo ornamentado de
ouro e de purpura, saindo da simplicidade das praias gentis da Galileia e
alcançando os tronos reais, segurando o cetro do poder nas mãos vigorosas da prepotência
e da presunção, vem caindo no descrédito e no desrespeito dos seus príncipes e
nobres representantes, por ter perdido a inspiração divina do Cristo, adulterado as Suas lições, transformando-se em
organização politico-religiosa arbitrária e falaciosa em queda...
Com o
tempo, tudo passa, ficam apenas as lembranças dolorosas ou sublimes dos que viveram aquele tempo, deixando as imortais
páginas das vidas que se permitiram.
A simbólica
Esfinge devora tudo, menos as construções do bem, do amor, da verdade de que Jesus
Cristo se fez instrumento, cuja vida e obra inscrevem-se como os mais felizes
momentos da humanidade.
A sublime proposta do Mestre Galileu, em
ternura e em compaixão, exteriorizada com mansidão e misericórdia em nome do
amor, vem atravessando os dois últimos milênios como a mais bela página da vida de todas as
vidas.
Trazendo
ao mundo das ilusões o definitivo reino
de Deus, colocou suas bases nos sentimentos
das pessoas, pondo a criatura humana no mais elevado nível de dignidade e
de beleza, enriquecendo-a de saúde e de harmonia.
Todos os
que são convidados a participar desse incomparável império de grandeza devem
despir-se das capas pesadas em que se aprisionam nos tecidos dos vícios e disparates,
não despertaram para a cidadania espiritual.
compreendendo
que é indispensável a veste nupcial
para o banquete permanente da fraternidade e da compaixão em relação aos
infelizes que ainda para a cidadania espiritual.
Enquanto
as nações do mundo se celebrizam pelo exterior, pela opulência e extravagancia,
sugando o sangue e a vida daqueles que se lhes submetem, roubando-lhes a
alegria e o encantamento, o reino dos céus
não vem com a aparência exterior,
libertando os prisioneiros dos desejos servis e ajudando-os a conquistar a autoconsciência
que os trabalha para a conquista da verdadeira harmonia.
A traição,
a infâmia, a perseguição, a fraude, a subserviência, a hipocrisia, o medo e
outros títeres dos sentimentos humanos são as moedas do comercio social e
politico dos grandes povos que se levantam no cenário internacional, combatendo
a guerra e vendendo armas de alta destruição aos belicosos, pregando justiça
social e progresso com o seu povo feito escravo da sua tecnologia e indústria do
terror, para alcançarem o lugar dos aplausos por pouco tempo, logo caindo
vencidas pelos desastres da natureza ou das suas ambições desordenadas.
A misericórdia,
a caridade, a ternura, a compreensão e a solidariedade são os extraordinários
recursos disponíveis para a instalação e convivência em o novo reino, onde não
existem separatismos nem exclusivismo de classes e de governantes, cada um
sendo responsável pelos seus atos ante a consciência lúcida em relação ao dever
e à vivencia pessoal.
Desconhecendo
preconceitos e exaltações egóicas, as leis que nele vigoram se originam na
responsabilidade pessoal, são estabelecidas pelos soberanos códigos de equilíbrio
universal, todas derivadas do amor de Deus com os Seus filhos.
Das ruínas
que ficaram das obras grandiosas do passado, nascidas no orgulho e na
ostentação de homens e mulheres atormentados, levantam-se hoje construções de tolerância
e solidariedade para acolher todos os
indivíduos, sem nenhuma distinção, sob o estrelado céu da complacência do Seu
Engenheiro Sideral...
Ainda passarão
muitos dias de lutas dolorosas entre os mantenedores
da opressão, que detestam a liberdade, dos
caprichosos dominadores de outras
vidas, que continuarão investindo contra as novas realizações, dos atormentados mentais que se
comprazem na vilania e nos desvios morais, criando embaraços, daqueles que se transformam em inimigos do
bem acionados pelas mentes enfermas da espiritualidade inferior, afligindo
os novos obreiros do Senhor, perseguindo-os com instintos destrutivos, sem perceberem
que a morte também os arrebatará, levando-os ao país de origem, onde se
encontrarão com a consciência desestruturada...
Que a
tua ascensão moral seja resultado do esforço
para tornar-te cada dia melhor do que na véspera, ambicionando e lutando
por aprimorar-te mais no dia seguinte, já que aspiras o reino de Deus que necessitas edificar ou construir dentro de ti
mesmo, sem desprezo pelos impérios passageiros da Terra, em que exercitas a
fraternidade e o bem.
Talvez não
sejas agraciado pelas simpatias e enriquecimentos convencionais, chamado mesmo
a testemunhos silenciosos como ocorre quando se está em um mundo de paixões infamantes,
mas mantém a tranquilidade que deve
caracterizar todos quantos se vinculam ao Divino Construtor da Terra,
servindo com empenho da maneira mais eficaz e duradoura possível.
Amanhã constatarás
amanhã o que significa ascensão e queda no mundo das convenções que, é a abençoada escola de aprimoramento moral
dos Espíritos no seu processo de crescimento e de autoiluminação.
Texto
de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Ilumina-te. Trabalhado
e editado por Adáuria Azevedo Farias. 12/05/2018.
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