sábado, 17 de fevereiro de 2018


“GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS”

REFLEXÕES DE ATUALIDADE

Ante o desvario que invade a sociedade, te perturbas, sentindo quão difícil a renovação social proposta pelo evangelho de Jesus de que o espiritismo é grande vanguardeiro.

Os índices da violência e da criminalidade nos assustam, assim como a onda de perversão moral e de perda de sentido psicológico nos várias faixas da sociedade contemporânea.

Os vícios conquistam cidadania e os interesses subalternos dominam os grupos humanos, que se tornam adoradores do poder e do prazer, distantes, das responsabilidades éticas e dos compromissos morais.

A descrença na imortalidade e o descaso pelos valores espirituais surpreendem, mesmo aos que se vinculam a algumas doutrinas religiosas. Acima de todas as questões tem primazia o jogo hedonista e o destaque do ego, com as suas mazelas, acorrentando os indivíduos à insensatez, às disputas sanguinárias.

O ser humano vale menos a cada dia que passa, como se fosse descartável, assim também é o dever que dignificam e elevam os grupos sociais parecem sem nenhum significado.

Muitos se sentem atraídos pela revelação dos Espíritos e aderem de momento às instituições de estudos e de convivência fraternal.

Porém habituados, aos comportamentos anteriores, conservam os hábitos não felizes e, não superam os limites da mesquinhez, dos contrastes da conduta infantil, cultivam os mexericos, a presunção, o melindre, espraiando as mazelas no grupo e pondo, a perder respeitáveis construções no bem, que não lhes resistem à perversidade emocional.

Logo se familiarizam com o ambiente e as pessoas, passam a apontar erros em todos, lamentando decepcionar-se com os demais, aos quais transferem os relevantes compromissos da boa conduta, excluindo-se de se conduzir conforme lhes pedem.

Discutem os temas elevados do pensamento do Cristo mantendo-se no entanto nos costumes doentios que trouxeram, sem a renovação indispensável para a própria paz, que retardam, mais preocupados com o próximo, que fiscalizam e condenam, do que com o seu próprio processo de evolução.

São agressivos, sempre indispostos e rudes, utilizando-se, dos pobres para promover seu próprio ego, assumindo posições de salvadores, sem o sentimento de fraternidade e de compaixão.

A vulgaridade substitui os cenários da alegria pura e da naturalidade, abrindo espaço aos degustes da luxuria e dos atentados ao pudor, com anedotas chula e de duplo sentido.

...E o enlouquecedor desejo de ter mais, de enriquecer, de destacar-se na comunidade toma o espaço das virtudes esquecidas da humildade, da pureza de coração.

E assim, para onde caminha a  humanidade atual?

Não esqueçamos, que o condutor do planeta cuida e tem planos especiais para todas as situações e emergências.

Por mais resista a criatura humana, escolhendo o primarismo, a lei do progresso é irrefragável e alcança a todos.

Felizes são os que escolhem pelas mudanças morais para melhor sem as dores do sofrimento, pois, exercitando o bem e o amor, além de humanizar-se cada vez mais, rompem as amarras com o primarismo de onde procedem.

À medida que mudam de padrão evolutivo, mais anelo experimentam pelos cimos gloriosos da vida.

O progresso neles segue o calculo geométrico, e, conforme anulam os impulsos perturbadores que afligem, tornam possivel a ampliação dos sentimentos que transcendem as necessidades voluptuosos da matéria.

Não desanimes, portanto, mantendo-te fiel ao teu compromisso e executando-o da melhor forma possível.

A tua parte é muito importante no conjunto geral .

Se duvidas e acalentas insatisfação por verificares quão distante a humanidade se encontra da meta sublime que é o reino dos céus, dessa forma estarás vitalizando os miasmas pestíferos da desarmonia que vige vigorosa em quase toda parte.

Acende a luz da esperança onde estejas e mantém-te compassivo onde seja necessário.

Que o exemplo dos maus não te seja modelo para o comportamento, pois, se assim não o fizeres, estarás acumpliciado com a loucura que cresce abertamente.

Por menor que te consideres, trazes o tesouro da fé que te sustenta a vida e te faz avançar sem temer, sem aflição.

Muitas vezes te sentes deslocado no contexto social ou até excluído dele, porque não falas a mesma linguagem, não tens os mesmos hábitos e modismos, encontrando-te ultrapassado das exigências do ambiente.

É assim mesmo. O cristão verdadeiro tem que ser diferente do indivíduo convencional, em quam a persona é mais importante do que a individualidade, o ego predomina em detrimento do ser profundo que o deve caracterizar em todos os momentos.

Não usando a máscara que iguala a todos,  chama a atenção, provocando as reações dos utilitaristas e gozadores, que os cobrem de dizeres e de restrições, por se sentirem ofendidos pela diferença que observam.

É compreensível que seja assim, porque até mesmo para Ele não houve lugar no mundo.

Será instalado, sim, o mundo novo entre as criaturas terrestres, e as providencias para que isso aconteça no menor prazo possível vem sendo tomadas pelos responsáveis pelo programa de renovação em andamento.

A reencarnação é o mecanismo inevitável que vem procedendo à seleção que ora se opera, facultando a permanência daqueles que acompanham a marcha do progresso, enquanto os demais, à semelhança do mito de Lúcifer, são transferidos para outras dimensões penosas onde refundirão os sentimentos e, após renovados, volverão à neve mãe.

Quem visse o apogeu do império romano, nos seus dias gloriosos, e a pequena grei de discípulos de Jesus, perseguidos e assassinados, não imaginaria a derrocada do poder de César ante a simplicidade dos adeptos da nova era.

Tudo ruiu, da sua incomparável grandeza, restaram o apogeu nas páginas da história.

Entretanto, os iludidos discípulos de Jesus rapidamente aderiram ao poder deixado por César e a fé também naufragou.

Agora, porém, ante as luzes do Consolador, tudo será diferente: o poder dominante será o do amor sob as bênçãos da caridade.

Assim, confia e segue com Jesus...

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Franco no livro, Ilumina-te. Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 17/02/2018.

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