ILUMINA-TE
“GRAVITANDO EM TORNO DE
DEUS”
TESOURO INAPRECIÁVEL
Tomás de Kemps foi um
suave mensageiro de Jesus que encarnou como monge modesto, para copiar livros e
mensagens que iluminaram o mundo.
No sec.xv, a Alemanha
destroçada, onde o poder político ultrajado perdia-se em intrigas e lutas
incessantes, ele permanecia no seu mister, ao tempo em que também anotava as
próprias reflexões.
Foi no silencio da
abnegação que escreveu a Imitação de
Cristo, que se transformou num vade-mécum semelhante à Bíblia, traduzido para muitos idiomas, consolando dezenas de
milhões de vidas ao longo dos tempos...
Mas ele, escolheu o
anonimato, porque o importante era a mensagem e não o mensageiro.
O rei Luís ix, da
França, considerado um dos grandes vultos da Idade Média, dedicando-se à fé
religiosa e à sua vivencia celebrizou-se pelo amor e pela sabedoria cristã,
Organizou e dirigiu a
oitava cruzada, desencarnando em Tunis,
na Africa do Norte, no dia 25 de agosto de 1270, vitimado pela peste, sem alcançar o objetivo do empreendimento para o qual fora criado.
Tornou-se exemplo de fé
invencível por sua certeza da divina ajuda.
Quando viajava por
barco na direção do Oriente, uma tempestade ameaçou a embarcação em que estava,
provocando pânico na tripulação e em todos os presentes. Ele ajoelhou-se e orou
por longo tempo, e afirmou a todos jovialmente:
- Coragem! Nenhum mal
nos acontecerá. Sigamos em paz. Perguntado o por que da certeza que o dominava,
responde sereno: - As preces dos nossos irmãos do mosteiro de Claraval
acompanham-nos...
E nada aconteceu à
embarcação e aos seus viajantes.
Israel esperava, no
esplendor do império romano, que viesse o messias.
Quando João, o batista, começou a proclamar que era
chegada a hora e que todos se penitenciassem, arrependendo-se e mudando de
vida, muitos que o ouviam acreditaram que, por fim, estava chegando o
grande guerreiro que libertaria o povo oprimido, que se debatia sob o tacão
imperialista, transferindo-lhe a prepotência, o orgulho da raça, a glória de
mentira da dominação do mundo...
E veio Jesus, simples e
nobre como lírio do campo, puro e vigoroso como uma espada nua, pregando o
reino dos céus, aquele que é indimensional, que dispensa os aparatos e
exterioridades.
Por isso, não foi
aceito, porque o orgulho cego desprezava a pureza, tinha a simplicidade como
miséria moral e a pobreza como condenação divina.
...Até hoje, embora os
exemplos de exaltação dos valores espirituais, o culto ao bezerro de ouro predomina, iludindo os fantasiosos que creem não terem como enfrentar a consciência que despertará um dia.
Acreditam no poder
politico, agarram-se às velhas fórmulas da corrupção e do vandalismo moral, buscando uma vida física sem fim, como se a doença, a velhice e a
morte não os derrubasse dos pedestais da ilusão onde vivem fascinados.
Ocorre que o orgulho, filho
do egoísmo, não aceita contradita, não admite posição secundária, e a postura
de bondade que assume é, normalmente, um disfarce para esconder a agressividade
e os sentimentos doentios que predominam no íntimo das suas vítimas.
Cuidado com esse morbo
infeliz que destrói as belas florações do bem, do humanitarismo, da caridade...
Não lhe dês trégua onde
quer que se esconda e o percebas.
Aprende a cultivar o
tesouro inapreciável do amor sem jaça, que se doa sem exigência, que se
sacrifica em alegria, que constrói em silencio.
É indispensável que
treines abnegação e renuncia, e todo o bem que faças não esperes retribuição.
Preserva o prazer de
servir pela alegria imensa de seres útil.
Recebes o ar, o Sol, a
natureza em festa que se renovam incessantemente, ajudando-te no crescimento
para Deus. Nada te exigem e quase não lhes percebes a grandeza, a utilidade, o
valor indispensável.
Acompanha o leito de
humilde regato e o verás crescer suavemente recebendo afluentes que o
transformam em rio caudaloso na busca do oceano, onde mistura as suas nas águas
volumosas que o absorve.
Trabalha, confiando em Deus, e autoiluminando-te, considerando-te somente como servidor.
És importante no grupo
social, porque podes ergue-lo aos cumes do progresso, assim como dispões de
mecanismos para desagrega-lo por impertinência, presunção ou primitivismo
emocional.
Mas nunca, serás
insubstituível.
Reconhece as tuas
fragilidades, a dimensão do teu real valor e faze o melhor que esteja ao teu
alcance, sem vaidade, sem presunção.
Não te permitas magoar
quando os fatos não ocorrerem como gostarias e não te decepciones com o teu
próximo. Tem em mente as tuas próprias dificuldades e compreenderás nos
desafios que enfrentas.
Não guardes na mente e
no sentimento o lixo tóxico do ressentimento, do ódio, da amargura, que te fará
imprevisto mal.
És o que de ti mesmo
fazes.
Aprende a ser feliz,
amando e ajudando, para que esse tesouro nunca te seja retirado, mas seja
multiplicado.
Grandioso e
insuperável, o amor é o poder que não toma espaço, que não sobrecarrega, que
não se desgasta.
Dessa forma, te tornarás
simples e bom, crescendo em silencio e em paz na direção de Deus.
Não te permitas atingir
pelas setas da inferioridade que ainda se encontram nos teus sentimentos.
Esse amor sem dimensão
dilui os miasmas densos do organismo e da loucura do ego.
Renasceste para
conquistar a verdade adormecida no teu íntimo.
Porfia e ama.
Jesus convidou-te por
amor e continua amando-te, proporcionando o campo de ação para o treinamento da
tua evolução.
Fixa na mente que os
piores inimigos do ser humano estão no íntimo dele mesmo, que sintoniza com as ondas
equivalentes da inferioridade moral e espiritual.
Amando e renunciando,
sintonizarás com a vida gloriosa, que é o teu fanal.
Aprende a ser feliz,
amando e ajudando, para que esse tesouro nunca te seja retirado, mas se multiplique.
Grandioso e
insuperável, o amor é o poder que não toma espaço, que não sobrecarrega, que
não se desgasta.
Assim agindo, torna-te
simples e bom, crescendo em silencio e em paz para Deus. Não te permitas
atingir pela inferioridade que ainda te ferem os sentimentos.
Esse amor sem medida
dilui os miasmas densos do orgulho e da loucura do ego.
Texto de Joanna de
Ângelis, psicografado por Divaldo Franco, no livro, Ilumina-te, trabalhado e
editado por Adáuria Azevedo Farias. 16/09/2017.
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