quinta-feira, 25 de agosto de 2022

 

Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura: Jesus e atualidade

 

texto em estudo: Jesus e amor

 

A figura humana de Jesus confirma a Sua procedência e realização como o Ser mais perfeito e integral nunca visto na Terra.

Toda a Sua vida se desenvolveu profundamente integrada com a Consciência Divina, conservando a individualidade em equilíbrio psicofísico.

Em  consequência, transmitia confiança, porque trazia um caráter transparente, que nunca se submetia às imposições daquele tempo, de uma cultura primitiva em que predominavam o suborno das consciências, o conservadorismo hipócrita, uma legislação tão arbitrária quanto parcial e a preocupação formalística com a aparência com prejuízo dos legítimos valores do indivíduo.

 

Trazendo uma coragem legítima, colocava-se com palavras e atitudes contra a injustiça onde e contra quem se apresentasse, nunca se omitindo, mesmo quando o consenso geral atribuía legalidade ao crime.

 

Paciente e pacífico, mantinha-se  sereno nas circunstancias mais adversas; e jovial, nos momentos de alta emotividade, demonstrando a inteireza dos valores íntimos, em harmonia constante.

 

Numa sociedade agressiva e perversa, escolheu o amor como solução para todos os questionamentos, e o perdão irrestrito como terapêutica eficaz para todas as enfermidades.

 

Não apenas ministrava-o através de palavras, mas, sim nas atitudes claras e francas, arriscando-se por dilatá-lo especialmente aos infelizes, aos detestados, aos segregados, aos carentes.

 

Em nenhum momento se submeteu às conveniências maléficas de raça, ideologia, partido e religião, em prejuízo do amor indistinto e amplo a todos que O cercavam ou O encontravam.

 

Por amor, elegeu um samaritano desprezado, para dele fazer o símbolo da solidariedade.

 

Com amor, liberou uma mulher equivocada, tirando-lhe o complexo de culpa.

Pelo amor , atendeu a estrangeira siro-fenícia que Lhe pedia socorro para a enfermidade humilhante.

 

De amor estavam cheios Seu coração e Suas mãos para esparzi-lo com os espezinhados, fosse um cobrador de impostos, uma adultera, o filho pródigo, a viúva necessitada, ou a mãe enlutada.

 

Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das almas.

 

 

Compadecia-se de todos; no entanto, mantinha a energia que educa, edifica, disciplina e salva.

 

Chorou sobre Jerusalém, desafiou a farsa farisaica, advertiu os distraídos, condenou a hipocrisia e deu a Sua vida em holocausto de amor.

 

Nunca se perdeu em sentimentalismos pueris ou agressividades rudes.

 

O amor Lhe apontava os passos, as palavras e os pensamentos.

 

Tornou-se e ainda continua como o símbolo do amor integral em favor da humanidade, à qual propicia um sentimento humano profundo e libertador.

Final.

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco, no livro Jesus e Atualidade, Trabalhado e estudado por Adauria Azevedo Farias. Em 25/08/2022.

 

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