terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Médico Interno

        

Crêem, discípulos sinceros do Espiritualismo, que as ocorrências desagradáveis da existência terrestre resultam de punições da Divindade, ou de resgates impostos pelos erros do passado, próximo ou anterior.
Certamente, a crença gerenalizada merece reparos, por não se ajustar totalmente à linguagem dos fatos.
O conceito sobre essa Dinvidade, punitiva e cruel, encontra-se defasado diante da nova compreensão do amor, que é recurso dinâmico a viger em todo Uuniverso.
Jamais a Consciência Cósmica se imiscuiria, mediante atos de pervesidade, aplicados contra as frágeis criaturas humanas, ignorantes da sua realidade e destinação, ainda atravessando as áreas primárias do seu desenvolvimento.
Deus-Amor irradia-se em energia vitalizadora e reparadora, a tudo e a todos mantendo em equilíbrio, mesmo quando, aparentenmente, algumas desconexões e desarranjos parecem pertubá-los.
O processo de evolução ocorre através do desgaste como do aprimoramento, da doença e da saúde, da queda e do soerguimento...
Da mesma formam há ocorrências que são consequências da invigilância, da irresponsabilidade, do desamor de cada ser, Nem sempre, as enfermidades podem ser consideradas  processos cármicos em mecanismo de reparação.
O organismo é exelente máquina, construída por equipamentos delicados, que são comandados pelo Espírito através do cérebro.
Quando o indivíduo tem propensão ao pessimismo, ao ressentimento, ao desamor, cargas deletérias são elaboradas e atiradas nos mecanismos encarregados de preservar-lhes a organização somática, produzindo-lhe inúmeros males.
Igualmente, as disposições otimistas e fetuosas geram energias refazentes, que recuperam os desarranjos momentâneos dos complexos órgãos que constituem a maquinaria fisilógica.
O corpo humano é laboratório de gigantescas possibilidades, sempre sucetível de autodesarranjar-se ou auto-recompor-se conforme as vibrações emitidas pela mente.
A mente representa-lhe o centro de controle que envia as mensagens mais diversas para todo os pontos da sua organização.
Uma emoção qualquer produz descarga de adrenalina na corrente sanguínea, ocasionando sensações equivalentes ao tipo do agentedesencadeador.
Assim sendo, encefalinas e endorfinas são secretas pelo cérebro sob estímulos próprios, gerando imediatos efeitos no aparelho físico. Enzimas outras são produzidas como carga positivas ou negativas, conforme a ordem mental, que contribuem para a manutenção da saúde ou a piora da enfermidade.
Auto-reparador, o aparelho circulatório, de imediato à agressão, reúne a fibrina dos vasos procurando elaborar coágulos-tampões que impedem a hemorragia e preservam a vida. Também ocorre o mesmo em referência às enfermidades - o cançer, a AIDS, as paralisias, as enfermidades cardíacas e outras - que sob o comando mental correto vitaliza o sistema imunológico, produzindo diversas células com poder quimioterápicos, mediante o qual bombardeiam as rebeldes e doentes, destruindo-as, da mesma forma isolando as portadoras de degenerescência e favorecendo as saudáveis, assim restaurando a saúde ou facultando maior sobrevida.
Afinal, o mais importânte na saúde não é o tempo de vida - o numero de anos que se frua mas a intensidade, o bem-estar, a alegria e os objetivos vivenciados.
A morte é inevitável e constitui bênção em relação à experiência física; no entanto, a forma como cada qual se comporta no corpo, é que se torna essencial.
Há, no corpo humano, um médico às ordens da mente, que o Espírito encarnado comanda, aguardando a diretriz para agir corretamente.
Desconsiderado, deixa de atuar, superado pelos fatores destrutivos, igualmente ínsitos na organização fisiológica, prontos à desgastante tarefa da doença e da degenerescência celular.
Esse médico interior pode e deve ser orientado pelo pensamento seguro, pelas disposições do ânimo equilibrado, pela esperança de vitória, pela irrestrita fé em Deus e na oração, que estimulam todas as células para o desemprenho correto da finalidade que lhes diz respeito.


Baseado no livro "Desperte e Seja Feliz" pelo espírito de Joanna De Angêlis.
Divaldo Perreira Franco, pg 119 à 122. 

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