Blog: Psicologia Espírita

REFLETINDO A ALMA

GRAVITANDO EM TORNO DE DEUS

livro em leitura e estudo: VIDAS VAZIAS

 

Texto estudado: ESFORÇO CONTÍNUO

 

Sê pacífico!

Não apenas consideres excelente a paz como fundamento da vida feliz.

 

Esforça-te para que a serenidade seja uma constante em tuas horas.

 

Cuidando bem do pensamento, sintonizarás com a harmonia, com o equilíbrio entre a reflexão e as ações.

 

É um esforço contínuo naturalmente, tendo em vista a direção das ideias.

 

Num relacionamento humano, em que os múltiplos acontecimentos obriga a manter propósitos saudáveis.

 

Pela variedade dos acontecimentos, a mente passa de um para outro polo com frequência tão rápida que surge um mecanismo para substituir uma ideia por outra, a ponto de esquecer de imediato aquela que se estava cultivando...

 

Os hábitos de muitas e diferentes variedades levam a criatura moderna a um estado de excitação desgastante na emoção, que lhe consome as reservas de energia e produz fácil cansaço em qualquer esforço.

 

Criando-se a impressão de que, não se estando a par de todos os acontecimentos, perde-se importante capítulo de informações valiosas, afinal, para nada...

 

A sociedade consumista vive autodevorando-se por preocupações frívolas, de fundo psicológico, como necessidade de prazer. Como  consequência, vive aturdida, inquieta, incapaz de alcançar a serenidade necessária ao bem estar interior.

 

Se te fizeres pacífico, tornar-te-ás pacificador, porque exteriorizarás um campo vibratório de saúde contagiante.

 

Os bons propósitos diários e treinamento frequente irão contribuir para que alcances a meta buscada.

 

Estabelece um padrão de comportamento mental para as varias situações a que sejas conduzido.

 

Considera o que realmente é importante na tua conduta no convívio social.

 

Disciplina a emoção para que as reações nervosas não intervenham nas tuas expressões de conduta.

 

Pode parecer difícil, mas é importante considerar que tudo o que não é habitual pede mais contribuição da vontade, impondo repetição.

 

Conta com a contribuição da prece, que te permitirá sintonizar com a Realidade.

 

Para que consigas a pacificação interior, não descuides de cultivar os pensamentos que revigoram, forjados no otimismo e na alegria de viver.

 

E assim, criarás uma aura de defesa vibratória em relação as deletérias e agressivas, do grupo social em que te encontras.

 

Habitua-te a um programa mental de ideias edificantes e serás sustentado pelos Espíritos nobres, interessados na edificação do mundo melhor.

 

Em virtude dos hábitos nocivos que resultam dos pensamentos doentios, instalam-se enfermidades de vário porte, causadas pela vitalização dos miasmas mentais que são absorvidos por vírus e outros micro-organismos, que adquirem morbidade e se espalham de forma epidêmica.

 

É como surgem as pandemias que, periodicamente, invadem a Terra ajudando na depuração dos seus habitantes.

 

Os hábitos morais degradantes e os comportamentos sociais trabalhados pelo egocentrismo, rebeldia e desafios contínuos às leis de ordem e equilíbrio trabalham com as periódicas desgraças que assolam o planeta.

 

As heranças espirituais perversas, que são trazidas do passado ao entrarem em contato com a psicosfera morbífica da sociedade encontram campo e espaço para manifestar-se, com lamentável aumento dos desconcertos de toda ordem.

 

Iniciam-se nos indivíduos, avolumam-se nos grupos, instalam-se em as nações e aniquilam as aspirações do bem e do nobre, do belo e do saudável ao mesmo tempo que geram novos comportamentos que a princípio chocam, depois tornam-se condutas aceitas e divulgadas.

 

Cada dia, exatamente quando o materialismo triunfa na cultura, na educação, na política, mais se adensam as bactérias psíquicas que devoram os organismos ultrajados pela agressão da insensatez e provocam as calamidades que o ser humano já deveria ter superado.

 

Muitos desses prazeres destrutivos tem uma apresentação dourada e encantadora, às vezes com aparência inocente, até dominarem as massas, que enlouquecem e perdem totalmente o sentido ético de viver, as responsabilidades e os anseios de harmonia, que lhes parecem ultrapassados pelo novo período de alucinação.

 

Não te permitas fascinar pelos modernos cantos das sereias mitológicas, que atraem para destruir e encantam para aniquilar.

 

Ouve a voz do coração, que te fala de amor e de respeito aos valores da vida, dos deveres inalienáveis que a vida física impõe e pensa no carro carnal que te conduz.

 

Observa esses triunfadores de um dia, que se deixaram consumir pelo fascínio das drogas e do sexo em desalinho, pelo exotismo do comportamento, como se encontram algum tempo depois.

 

 Consumidos pelos gozos, desfigurados e fantasmagóricos, ocultam a miséria orgânica e a aparência degradada em transtornos emocionais e psíquicos que lhes antecipam a desencarnação...

 

Sê comedido e atencioso nos respeitos às Leis da Vida, programadas pelo Criador, e não te rebeles.

 

Nem tudo que se deseja fazer, pode-se ou deve ser executado é permitido realizar. Há limites que estabelecem diretrizes impondo o cometimento. Não os ultrapasse, justificando juventude, saúde e força momentânea.

 

Esses recursos estão ao teu alcance para finalidades mais significativas e nobres.

 

Esforça-te por manter a conduta nos padrões equilibrados, aqueles que permitem harmonia e bem-estar.

 

É muito passageira a vida física e cheia de surpresas que provem de experiências transatas, que se encarregam de estabelecer o modus vivendi e o modos operandi.

 

Não ultrapasses fronteiras morais, seja qual for o pretexto, a justificação.

 

Jesus sabia de tudo quanto Lhe aconteceria na convivência com os seres humanos em Sua jornada.

 

Tinha poderes para modificar a etapa final e a trágica do Seu messianato. Todavia, optou por obedecer todos os impositivos da crueldade humana, a fim de ensinar-nos, pelo exemplo, a perseverar no dever até o momento final.

 

Esforça-te por fazeres o mesmo.

FINAL DO TEXTO

 

Texto de Joanna de Ângelis, psicografado por Divaldo Pereira Franco no livro, Vidas Vazias, Trabalhado e editado por Adáuria Azevedo Farias. 04/06/2021.